Biblioteca do Café
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Item Crescimento vegetativo do cafeeiro em espaçamentos adensados e suas correlações com a produtividade(2001) Augusto, Humberto Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Cruz, Cosme Damião; Pereira, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféComponentes do crescimento vegetativo de seis variedades de café e as correlações destes com a produtividade foram avaliados em quatro espaçamentos entre fileiras (1,0; 1,5; 2,0; e 2,5 m) em um ensaio conduzido em março/abril de 1996 a agosto de 1999, em Ervália-MG. Aos 33 meses após o plantio, o adensamento proporcionou aumento na altura de planta em todas as variedades, com exceção de Oeiras MG 6851; o diâmetro máximo de copa e o diâmetro de caule dessa variedade diminuíram linearmente com o adensamento; para a Rubi MG 1192 e a Katipó, o maior desenvolvimento dessas variáveis ocorreu nos espaçamentos intermediários (1,5 e 2,0 m). Aos 20 meses após o plantio, plantas mais altas tenderam a produzir mais, em todos os espaçamentos. Aos 33 meses, isso aconteceu somente no espaçamento de 2,5 m; no espaçamento de 1,0 m, o desenvolvimento da altura de planta competiu com a produção de grãos, enquanto plantas com maior diâmetro de caule e com maior número de ramos plagiotrópicos tenderam a ser mais produtivas. A variedade Oeiras MG 6851 mostrou-se adequada ao adensamento, pois, além de ser uma das que alcançaram maiores produtividades, ela apresentou características vegetativas que favorecem os tratos culturais e a colheita mesmo em plantios adensados, uma vez que, com a diminuição do espaçamento entre linhas, não ocorreu estiolamento da planta e o diâmetro máximo de copa diminuiu linearmente.Item Desempenho de variedades de café (Coffea arabica L.) em espaçamentos adensados(Universidade Federal de Viçosa, 2000) Augusto, Humberto Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de ViçosaNa avaliação do desempenho de seis genótipos de café (Catuaí Vermelho IAC 44, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192, Katipó, Oeiras MG 6851 e Catimor UFV 3880) em espaçamentos adensados entre fileiras (1,00; 1,50; 2,00; 2,50 m entre fileiras x 0,75 m entre plantas), em Ervália - MG, verificou-se que não houve aumento da competição entre plantas provocada pelo adensamento, suficiente para reduzir a produção por plantas, indicando a possibilidade de se utilizar espaçamentos inferiores a 1,00 x 0,75 m para atingir maiores produtividades nas duas primeiras colheitas. Aos 33 meses, o adensamento aumentou a altura de planta da maioria das variedades, exceção feita à da Oeiras MG 6851 que não foi influenciada pelos espaçamentos. Esta variedade mostrou-se bastante adequada ao adensamento, pois além de ser uma das que alcançaram maiores produtividades, também apresentou maturação mais precoce e características vegetativas que favorecem os tratos culturais e a colheita em plantios adensados, uma vez que com a diminuição do espaçamento não ocorreu estiolamento da planta e o diâmetro máximo da copa diminuiu linearmente. Tanto as características vegetativas do cafeeiro (altura de planta, diâmetro máximo da copa, diâmetro da base do caule e número de ramos plagiotrópicos) quanto o teor foliar de nutrientes explicaram de maneira satisfatória a variação na produtividade, conforme constatado pela análise de trilha. Aos 20 meses, plantas mais altas tenderam a produzir mais, em todos espaçamentos. Aos 33 meses, isso aconteceu somente no espaçamento de 2,5 m; no espaçamento de 1,0 m, o desenvolvimento da altura de planta competiu com a produção de grãos, enquanto que plantas com maior diâmetro de caule e com maior número de ramos plagiotrópicos tenderam a ser mais produtivas. Aos 34 meses após o plantio, o adensamento influenciou a disponibilidade dos nutrientes P, K e Mg no solo, e/ou a capacidade de absorção desses nutrientes pelo cafeeiro, aumentando a de P, para a maioria das variedades e aumentando a de K e diminuindo a de Mg, para as variedades Katipó e Oeiras Mg 6851. Com as doses de corretivo e adubos empregadas, as concentrações foliares de nutrientes relacionadas às variações na produção de grãos foram a falta de N (primeira safra) e dos micronutrientes Zn, Fe e B (segunda safra) nos espaçamentos mais largos e à falta (primeira colheita) ou ao excesso (segunda colheita) de Ca nos mais adensados.