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    Desenvolvimento de antracnose causada por Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiros com diferentes níveis nutricionais de nitrogênio
    (Embrapa Café, 2013) Barboza, Antonio Augusto Lazarini; Carmezini, Paulo Abarca; Silva, Michele Regina Lopes da; Pazinato, Jeanedy Maria; Leite Jr, Rui P.
    O desenvolvimento de doenças em cafeeiro pode ser influenciado pelo estado nutricional da planta. Os cultivares IPR-59 e IPR-103 de Coffea arabica, resistente e susceptível, respectivamente, ao Colletotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose, foram utilizados em estudo para avaliar o efeito de diferentes níveis nutricionais de nitrogênio em relação ao desenvolvimento desta doença. As plantas foram submetidas a 5 diferentes níveis de adubação nitrogenada, incluindo ausência de N; ¼ da dose; ½ da dose; 1x a dose e 2x a dose de nitrogênio. Para os demais nutrientes foi mantido o nível de 1x da dose, tendo a solução de Hoagland & Arnon (1950) como padrão de nutrição. No primeiro experimento foram utilizadas folhas jovens e destacadas, desinfestadas superficialmente e inoculadas pela deposição de suspensão de inóculo (106 conídios/ml) do isolado I-12 de C. gloeosporioides sobre cada ferimento realizado previamente com auxilio de agulha entomológica. As folhas foram mantidas sob condições de câmara úmida a 25 ± 2 ºC, com fotoperíodo de 12 h, sendo avaliadas aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação. Foram determinados o número de lesões e a área foliar lesionada. O segundo experimento foi realizado utilizando cafeeiros submetidos aos mesmos cinco níveis nutricionais de nitrogênio. Dois pares de folhas foram feridos com esponja abrasiva e inoculados por aspersão de suspensão de inóculo do isolado I-12 de C. gloeosporioides (106 conídios/ml) e outros dois pares de folhas foram mantidos como controle, sendo inoculados com água destilada esterilizada. Durante o experimento, as plantas foram mantidas sob condições ambientais controladas, dispostas em delineamento inteiramente casualizado. O número de lesões por folha e a área foliar lesionada foram determinados aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação. Lesões foliares necróticas com coloração marrom escura e presença de massa conidial foram observadas nas folhas das plantas em ambos os experimentos e de todos os tratamentos. Os resultados obtidos foram semelhantes para os dois experimentos, indicando maior incidência e severidade de antracnose nas plantas com maior nível de nitrogênio, particularmente para o cultivar IPR-59, considerada resistente à doença. No cultivar susceptível IPR-103 não foi observado diferença entre os níveis de nitrogênio e o desenvolvimento da doença.
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    PATOGENICIDADE DE Colletotrichum gloeosporioides EM FOLHAS DE CAFEEIRO
    (2011) Silva, Daiana Alves da; Barboza, Antonio Augusto Lazarini; Marques, Viviani Vieira; Silva, Michele Regina Lopes da; Leite Júnior, Rui Pereira; Embrapa - Café
    Estudos sobre os processos de desenvolvimento e formação de estruturas de penetração por Colletotrichum gloeosporioides já foram reportados, porém, até o momento, poucas informações foram relatadas a respeito da reprodutibilidade dos sintomas em folhas. Os objetivos deste estudo foram reproduzir sintomas em folhas de cafeeiro após a inoculação com C. gloeosporioides e verificar a diferença entre os cultivares de cafeeiro quanto à susceptibilidade ao fungo. Folhas jovens de 13 cultivares de cafeeiro com aproximadamente um ano e meio de idade foram inoculadas com o isolado (I-12) de C. gloeosporioides. Quatro folhas de cada planta foram feridas com auxílio de esponja abrasiva e inoculadas por com suspensão de conídios (106 conídios/ml). Outras quatro folhas da mesma planta foram inoculadas com água destilada e esterilizada, sendo consideradas testemunhas. Todos os tratamentos foram mantidos em câmara úmida isolada, utilizando saco de polipropileno, dispostos em delineamento inteiramente casualizado e sob condições controladas. C. gloeosporioides mostrou-se patogênico, induzindo lesões foliares necróticas deprimidas de coloração marrom escura e com presença de massa conidial. A incidência média das lesões ao sétimo dia após a inoculação apresentou variabilidade, mostrando ausência de sintomas para os cultivares IPR 97, IPR 98 e IPR 102 e 56% de incidência para o cultivar observado como o mais susceptível, IPR 100. No 14o dia, a incidência média de lesões variou de 6,25% no cultivar IPR 102 a 63% para o IPR 100. Estes resultados demonstram a amplitude quanto ao aparecimento da doença e ressaltam a existência de variabilidade genética entre os cultivares.