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    Identificação, potencial toxigênico e produção de micotoxinas de fungos associados a grãos de café (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-11-19) Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun de
    O presente estudo teve como objetos identificar a população fungica de Aspergillus e Penicillium associados a grãos de café beneficiados antes e após a desinfecção com NaClO a 1%, avaliar o potencial toxigênico destes isolados identificados quanto a produção de aflatoxinas e ocratoxina A e avaliar também a incidência de ocratoxina A nas mesmas amostras de grãos de café. Em 45 amostras foi analisada a presença da microbiota; destas, em 40 amostras foi avaliada a incidência do ocratoxina A. Das amostras que foram analisadas quanto à microbiota, 95,55% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 42,22% com fungos do gênero Penicillium. Análises realizadas após a desinfecção com NaClO a 1% mostraram que 46,66% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 24,44% com fungos do gênero Penicillium. Cerca de 188 isolados foram identificados até espécie, sendo encontradas 10 espécies da Seção Circundati, 3 espécies da Seção Flavi, 3 espécies da Seção Nigri, 4 espécies da Seção Versicolores e 2 espécies de teleomorfos da Seção Aspergillus. Do gênero Penicillium, foram identificadas 8 espécies. Dos isolados da Seção Circundati, 74,67% foram produtores de ocratoxina A. Dos isolados identificados como Asperiluus flavus var flavus e Aspergillusflavus var columnaris, 33,33% foram produtores de aflatoxina BI e B2. Os isolados da Seção Nigri e as espécies de Penicillium não foram produtoras de ocratoxina A. Das amostras analisadas quanto à incidência de ocratoxina A, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com uma média dos valores positivos de 2,45ng.
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    Incidência de ocratoxina a em diferentes frações de grãos de café (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2006-04) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto
    A ocorrência de ocratoxina A (OTA) foi estudada em grãos de café (Coffea arabica L.) em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do Sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos secos na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de OTA, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de OTA em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de OTA em grãos de café em 5,0 μg/Kg. Os tipos de café cereja, cereja despolpado, cereja descascado verde e seco na planta mostram níveis de contaminação de OTA abaixo de 5 μg/Kg em sua grande maioria. As frações misturas, bóia e principalmente a varrição apresentam os maiores índices de contaminação com OTA acima do limite de 5 μg/Kg. Das amostras de café de varrição, em apenas 22,64% das amostras não foi detectada a presença de OTA, na grande maioria 77,36% foi detectada a presença de OTA, sendo que duas amostras apresentaram níveis superiores a 100 μg/Kg de grãos de café. A varrição que já é uma parcela que geralmente dá origem a um café de baixa qualidade, demonstrou no presente estudo, também representar uma maior exposição ao perigo OTA. Com relação ao potencial toxigênico das espécies identificadas ocorrendo em associação com os grãos de café, observou-se na Seção Circumdati a maior freqüência de isolados produtores de OTA, especialmente o fungo Aspergillus ochraceus G. Wilh com 95% dos isolados com OTA positivos.