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    Incidência de ocratoxina A em diferentes frações do café (Coffea arabica L.): bóia, mistura e varrição após secagem em terreiros de terra, asfalto e cimento
    (Editora UFLA, 2007-05) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara Maria
    A incidência de ocratoxina A foi estudada em café mistura, bóia e varrição secas em três tipos de terreiro: terra, cimento e asfalto. Foram analisadas 238 amostras coletadas em 11 municípios da região sul do Estado de Minas Gerais, sendo 35 bóia, 97 - mistura e 106 varrição. Das amostras analisadas, em 40% não foi detectada a presença de ocratoxina A, em 31%, foram detectadas a presença de ocratoxina A em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 169 amostras (71%) analisadas estariam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de ocratoxina A em grãos de café torrado. As espécies de Aspergillus identificadas como produtoras de ocratoxina A foram Aspergillus ochraceus, A. sclerotiorum e A. sulphureus. Os níveis de contaminação de ocratoxina A em grãos de café foram maiores na fração varrição e nas frações bóia e mistura, secas em terreiro de terra. Os resultados deste estudo concluem que o terreiro de terra aumenta o risco de contaminação com ocratoxina A em grãos de café. A fração varrição devido aos riscos de exposição a ocratoxina A, deve ser reduzida através da adoção de boas práticas agrícolas e não ser utilizada para fins de consumo humano e animal.
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    Incidência de fungos produtores de ocratoxina a em grãos de cafe (Coffea arabica L.) pré-processados por via seca e úmida
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-03-03) Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun de
    A ocorrência de ocratoxina A foi estudada em grãos de café em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos seco na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de ocratoxina A, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de ocratoxina A cm níveis que variaram de 0,1 a 5,0 ug/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de ocratoxina A em grãos de café. As demais amostras, 24,91%, apresentaram contaminação acima de Sug/kg. A principal espécie produtora de ocratoxina A identificada foi o 4. ochraceus. sendo identificada também outras espécies do gênero Aspergillus Seção Circumdati produtoras de ocratoxina A. O presente estudo estabeleceu com base nas 48 propriedades analisadas, que a execução de um Programa de Boas Práticas de Cultivo, expressa por itens capazes de influenciar a produtividade e qualidade do café, tais como adubação e controle fitossanitário, apresentou valores positivos nas propriedades estudadas. As frações de café bóia apresentaram maior risco de contaminação em propriedades localizadas em altitude mais elevada, enquanto as amostras de varrição apresentaram risco de contaminação maior em localidades próximas à Represa de Furnas. As práticas de descascamento e/ou despolpamento mostraram-se eficientes na redução de contaminação com ocratoxina A. As frações bóia e mistura apresentaram níveis mais elevados de contaminação com ocratoxina A quando foram secas em terreiro de terra do que em terreiro de asfalto. Entre as frações analisadas a varrição foi a que apresentou maiores níveis de ocratoxina A. Esta fração deverá ser reduzida através do conjunto de Boas Práticas de Cultivo e Colheita, e no caso de sua ocorrência, ser manejada separadamente das demais parcelas de café e não ser utilizada para fins de alimentação humana e animal.
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    Identificação, potencial toxigênico e produção de micotoxinas de fungos associados a grãos de café (Coffea arábica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-11-19) Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun de
    O presente estudo teve como objetos identificar a população fungica de Aspergillus e Penicillium associados a grãos de café beneficiados antes e após a desinfecção com NaClO a 1%, avaliar o potencial toxigênico destes isolados identificados quanto a produção de aflatoxinas e ocratoxina A e avaliar também a incidência de ocratoxina A nas mesmas amostras de grãos de café. Em 45 amostras foi analisada a presença da microbiota; destas, em 40 amostras foi avaliada a incidência do ocratoxina A. Das amostras que foram analisadas quanto à microbiota, 95,55% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 42,22% com fungos do gênero Penicillium. Análises realizadas após a desinfecção com NaClO a 1% mostraram que 46,66% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 24,44% com fungos do gênero Penicillium. Cerca de 188 isolados foram identificados até espécie, sendo encontradas 10 espécies da Seção Circundati, 3 espécies da Seção Flavi, 3 espécies da Seção Nigri, 4 espécies da Seção Versicolores e 2 espécies de teleomorfos da Seção Aspergillus. Do gênero Penicillium, foram identificadas 8 espécies. Dos isolados da Seção Circundati, 74,67% foram produtores de ocratoxina A. Dos isolados identificados como Asperiluus flavus var flavus e Aspergillusflavus var columnaris, 33,33% foram produtores de aflatoxina BI e B2. Os isolados da Seção Nigri e as espécies de Penicillium não foram produtoras de ocratoxina A. Das amostras analisadas quanto à incidência de ocratoxina A, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com uma média dos valores positivos de 2,45ng.
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    Inibição in vitro de fungos toxigênicos por Pichia sp. e Debaryomyces sp. isoladas de frutos de café (Coffea arabica)
    (Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2010-07) Ramos, Darlê Martins Barros; Silva, Cristina Ferreira; Batista, Luís Roberto; Schwan, Rosane Freitas
    O café é um produto nacional com grande expressão para a economia brasileira. O uso excessivo de fungicidas tem levado a pesquisas sobre formas alternativas como o controle biológico. Objetivou-se avaliar o potencial antagônico de leveduras em co-cultivo com fungos filamentosos. Isolados das espécies Debaryomyces hansenii (UFLACF 889 e UFLACF 847) e Pichia anomala (UFLACF 710 e UFLACF 951) foram inoculados (10 3 a 10 6 células mL-1 ) com três espécies de fungos filamentosos, Aspergillus ochraceus, A. parasiticus e Penicillium roqueforti (10 3 a 10 6 esporos mL-1 ). A avaliação do crescimento micelial e a contagem de esporos foram realizadas durante 21 dias. Observou-se que o isolado UFLACF 889 apresentou, em média, maior efeito inibitório na produção de esporos de A. ochraceus (inibição de 82%) e P. roqueforti (74%). O isolado UFLACF 710 inibiu a produção de esporos, em média, 60 e 75,6% de A. ochraceus e P. roqueforti, respectivamente. A. parasiticus foi o fungo mais resistente à inibição pelas leveduras. O crescimento micelial não foi inibido pela presença da levedura em co-cultivo. Portanto, pode-se concluir que leveduras em cultivo pareado com fungos filamentosos são capazes de inibir a produção de esporos e, potencialmente, diminuir a disseminação destes fungos no processamento de café.
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    Incidência de ocratoxina a em diferentes frações de grãos de café (Coffea arabica L.)
    (Editora UFLA, 2006-04) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto
    A ocorrência de ocratoxina A (OTA) foi estudada em grãos de café (Coffea arabica L.) em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do Sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos secos na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de OTA, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de OTA em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de OTA em grãos de café em 5,0 μg/Kg. Os tipos de café cereja, cereja despolpado, cereja descascado verde e seco na planta mostram níveis de contaminação de OTA abaixo de 5 μg/Kg em sua grande maioria. As frações misturas, bóia e principalmente a varrição apresentam os maiores índices de contaminação com OTA acima do limite de 5 μg/Kg. Das amostras de café de varrição, em apenas 22,64% das amostras não foi detectada a presença de OTA, na grande maioria 77,36% foi detectada a presença de OTA, sendo que duas amostras apresentaram níveis superiores a 100 μg/Kg de grãos de café. A varrição que já é uma parcela que geralmente dá origem a um café de baixa qualidade, demonstrou no presente estudo, também representar uma maior exposição ao perigo OTA. Com relação ao potencial toxigênico das espécies identificadas ocorrendo em associação com os grãos de café, observou-se na Seção Circumdati a maior freqüência de isolados produtores de OTA, especialmente o fungo Aspergillus ochraceus G. Wilh com 95% dos isolados com OTA positivos.
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    Incidência de Aspergillus da seção Circumdati em cafés arábica da região da Zona da Mata de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Sousa, Thaiana Marinha de Almeida; Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara Maria; Fassio, Larissa de Oliveira
    O Objetivo desse trabalho foi quantificar o percentual de fungos em grãos de café arábica, bebida dura e mensurar a contaminação por fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati. As amostras foram coletadas em uma cooperativa da cidade de Viçosa – MG, constando amostras de cinco cidades diferentes da região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. As amostras foram inoculadas em meio de cultura DRBC, por cindo dias à 25 C, posteriormente foi feita a contagem dos grãos contaminados e a identificação macroscópica dos fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati para mensurar a incidência dos mesmos.Os resultados foram significativos, com alto percentual de contaminação fúngica e relevante número de Aspergillus da seção Circumdati, sendo a cidade Paula Cândido a que teve maior ocorrência.
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    FUNGOS TOXIGÊNICOS EM GRÃOS DE CAFÉ ARMAZENADOS
    (2009) Borges, Josiane Gonçalves; Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - Café
    Algumas espécies de fungos filamentosos, principalmente dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, são potenciais produtores de micotoxinas, que são metabólitos secundários, tóxicos ao homem e animais, mesmo em baixas concentrações. Este trabalho avaliou a presença de fungos do gênero Aspergillus produtores de ocratoxina A e aflatoxinas em grãos de café armazenado. Foram testados 115 isolados para o potencial ocratoxigênco e 14 para o potencial aflatoxigênico. Foram identificados como produtores de ocratoxina A as espécies A. ochraceus (27), A. ostianus (7), A. westerdjikae e como produtores de aflatoxina B1 e B2 as espécies A. flavus (11). A presença de espécie toxigênica não indica necessariamente a presença de micotoxinas nas amostras, mas que existe um risco em potencial. O conhecimento das espécies toxigênicas são essenciais para adoção de medidas de controle fitossanitárias e de segurança do café.
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    ATIVIDADE PECTINOLÍTICA DE FUNGOS FILAMENTOSOS ISOLADOS DE GRÃOS DE CAFÉ
    (2009) Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - Café
    Pectinases (E.C. 3.2.1.15) é um grupo complexo de enzimas, que podem ser sintetizadas por bactérias, fungos e leveduras. A utilização de pectinases de origem fúngica aumenta progressivamente, apresentando grande destaque no setor de indústria de alimentos, agroindústria e na fermentação do cacau e café, podendo assim ser uma alternativa que minimizam ou reaproveitam os resíduos sólidos gerados nos diferentes processos industriais. Este estudo teve como objetivo avaliar semi-quantitativamente, a atividade pectinolítica de diferentes espécies fungos filamentosos isolados de grãos café de 10 cidades do Sul de Minas Gerais, 2 cidades da Zona da Mata (MG) e um do estado do Espírito Santo. 158 fungos filamentosos foram isolados, identificados e testados. Para detectar a atividade pectinolítica foi utilizado o meio de cultura rico em pectina cítrica em pH 5,0 (detecta a produção de poligalacturonase) e pH 7,0 (detecta a produção de pectato liase) e adicionou-se bromide hexadeciltrimetilamonio 1% que auxiliou a observação do halo de degradação da pectina. Do total de fungos testados apenas 11,39% apresentaram atividade pectinolítica. A maioria dos fungos produtores de pectinases foram da espécie Penicillium brevicompactum, 22,22% produtores de pectatoliase, 50% produtores de poligalacturonase e 27,77% produziram os dois tipos enzimáticos. Penicillium roquefortii também apresentou-se potencial produtor de poligalacturonase assim como Penicillium sp. e Aspergillus versicolor e Cladosporium cladosporioides. Já as espécies Penicillium funiculosum, Penicillium aurantiogriseum e Aspergillus sclerotiorum foram produtores de pectato liase. .P brevicompactum foi o maior produtor de pectinases com potencial biotecnológico assim como Aspergillus versicolor e C. cladosporioides.
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    Influência do processamento e defeitos do café na incidência e ocorrência de ocratoxina A
    (2005) Vargas, Eugênia A.; Silva, Francisco B.; Santos, Eliene A.; Souza, Sara Maria Chalfoun de; Souza, Sandra Elizabeth de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; França, Regina Coeli A.; Amorim, Silésia S.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Batista, Luís Roberto; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Nogueira, Marcia Dimov; Nacif, Antonio de Pádua; Afonso, Paulo Cesar; Embrapa - Café
    762 amostras de café (1kg) - em sua maioria café arábica processado (beneficiado) oriundos de diferentes estágios da pré e pós-colheita - foram coletados em diferentes regiões do Brasil de acordo com um questionário sobre o histórico da amostra. 60 amostras, entre as 762, foram classificadas e separadas por defeitos, de acordo com a Classificação Brasileira, em 13-17 tipos de defeitos: preto, ardido, brocado, brocado azulado, malformado, concha e miolo de concha, verde, melado, dentre outros. Todas as 762 amostras e as frações de defeitos (446 subamostras) foram analisadas para ocratoxina A e a influência e o impacto do processamento do café e a presença de defeitos na contaminação de ocratoxina A foram determinados.
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    Predominância do gênero Penicillium em solos de cultivo de café pelo sistema orgânico
    (2005) Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Batista, Luís Roberto; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    A crescente demanda por produtos mais saudáveis e livres de resíduos prejudiciais à saúde do consumidor promove o sistema orgânico como uma alternativa eficaz para essa necessidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar a microbiota fúngica presente no solo dentro da área de cultivo e compará-la com a microbiota presente fora da área de cultivo, no sistema de produção de café orgânico, assim como identificar na comunidade fúngica presente, microrganismos benéficos a esse sistema no sentido de serem potenciais solubilizadores de fosfatos. Amostras de solo foram coletadas em duas propriedades com sistema de cultivo orgânico de café nas regiões Sul de Minas e Alto Paranaíba.