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    Custos de produção de café Conilon no estado do Acre
    (2003) Santos, Jair Carvalho dos; Veiga, Sandra Aparecida; Bergo, Celso Luis; Nascimento, Gilberto Costa do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os custos de produção representam um referencial para os produtores na tomada de decisões relacionadas a investimento na cultura e ao nível de tecnologia de manejo para a cultura já implantada. Do ponto de vista público, representa uma importante fator de determinação de políticas para o Setor, especialmente crédito rural, tributação e preços mínimos. Para a cultura do café, no ano de 2001/2002 essas informações tornaram-se de grande relevância pelas baixas cotações do produto nos mercados internos e externo. Este trabalho teve como objetivo apresentar uma estimativa dos custos de produção de café da variedade Conilon, para a safra 2001, no estado do Acre. Foram determinados os custos fixo, variável e total, considerando o modelo de sistema de produção mais adotado (típico) no município de Acrelândia, principal polo de produção de café no Estado. Na análise considerou-se uma lavoura em fase estabilizada de produção, com 5 anos de idade. A avaliação de custos de produção do café foi fundamentada na operacionalização dos recursos que compõem os custos fixos e variáveis. Na avaliação dos ativos fixos, utilizou-se da depreciação apropriada pelo método linear. Os recursos analisados no processo produtivo da cultura do café foram: terra, benfeitorias, equipamentos, formação da lavoura e impostos fixos. Quanto aos custos variáveis, considerou-se as despesas com mão-de-obra, insumos (inseticidas, adubos,..), combustíveis, ferramentas e manutenção de equipamentos. O custo fixo foi estimado em R$ 550,00 para cada hectare e o custo fixo em R$ 801,00. O custo total é definido pelo somatório do custo fixo e do custo variável, resultando em um valor de R$ 1.351,00. Considerando que o preço mais ocorrente do café na época de safra foi de R$12,00 por saca de 40 kg de café Conilon em coco (R$ 0,30 por kg de café), para uma produtividade média de 2.000 kg de café em coco por ha, verifica-se que as receitas com café, de cerca de R$ 600,00 por ha, não foram suficientes para cobrir os custos variáveis com a cultura. Seria necessário um preço de café de cerca de R$ 16,00 por saca de café em coco para cobrir apenas os custos variáveis e de R$ 27,00 por saca de café em coco para cobrir os custos totais de produção.
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    Avaliação de progênies e populações de cafeeiros no estado do Acre
    (2003) Bergo, Celso Luis; Sales, Francisco de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Grande parte das áreas agrícolas no Estado de São Paulo é caracterizada por solos ácidos, baixa saturação de bases, elevados teores de alumínio trocável, além de baixos teores de macro e micronutrientes. O plantio nestas áreas prejudica o crescimento do sistema radicular e da parte aérea, exigindo o uso constante de calcário e fertilizante para se atingir altas produções, elevando, assim, o custo da lavoura. A aplicação de calcário ameniza o efeito do alumínio apenas nas camadas superficiais, concentrando as raízes somente nesta área. A correção em camadas mais profundas é uma operação mais difícil, tornando as plantas mais sensíveis em épocas de seca, devido à menor exploração de solo. O conhecimento do comportamento das cultivares e/ ou linhagens de café em tal situação é de grande importância para a cafeicultura brasileira pois a sua expansão dá-se em áreas de cerrado, onde predomina solos ácidos e pobres em nutrientes. O objetivo deste trabalho é conhecer o comportamento dos cafeeiros em diferentes níveis de calagem e acidez de solo. O experimento, instalado em 2000 no Pólo Regional de Desenvolvimento de Tecnologia dos Agronegócios do Nordeste Paulista - Mococa (SP), seguiu o delineamento de blocos ao acaso no esquema de parcela subdividida, com três repe-tições. A parcela foi constituída por três doses de calcário C 0 (V = 7%), C 1 (V = 15%) e C 2 (V= 30%) na profundindade de 0-20 cm e a subparcela por quatro cultivares de porte baixo (Ouro Verde IAC 5010-5, Obatã IAC 1669-20, Catuaí Vermelho IAC 144 e Tupi IAC 1669-33) e quatro de porte alto (Icatu Vermelho IAC 3888-6, Mundo Novo IAC 376-4, Acaiá IAC 474-16 e Icatu Vermelho IAC 4045). Cada subparcela foi composta por duas linhas com doze plantas cada uma (24 plantas no total). Foram avaliadas as seguintes características: altura, diâmetros da copa e do caule das doze melhores plantas da subparcela; nas seis melhores plantas da subparcela foram marcados dois ramos laterais, na parte mediana da planta, a fim de determinar o comprimento do ramo primário, nº de nós no ramo todo e no ramo do ano, comprimento médio dos internódios do ramo todo, comprimento do 3 e 4º internódios, área foliar e o nº de flores. Colheram-se as doze melhores plantas e determinaram-se a produção de café coco, o rendimento de grãos, tipo de grão, peneira média e o peso de 100 sementes. Os dados foram submetidos a ANAVA, pelo teste F ao nível de 5%, considerando o efeito da calagem (independentemente das cultivares) e o efeito da calagem em cada uma das cultivares. Para comparação de médias, utilizou-se o teste de Tukey a 5%. De maneira geral a correção da saturação de bases proporcionou, tanto nas cultivares de porte baixo quanto nas de porte alto, melhores condições de desenvolvimento e crescimento vegetativo e reprodutivo na maioria das característi-cas avaliadas. As cultivares Tupi IAC 1669-33 (porte baixo) e Acaiá IAC 474-16 (porte alto) mostraram tendências de serem menos afetadas por uma condição de solo ácido e pobre em nutrientes, enquanto que as cultivares Obatã IAC 1669-20 (porte baixo) e Icatu Vermelho IAC 3888-6 (porte alto) mostraram ser mais sensíveis a esta condição.