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    Dados preliminares sobre flutuação populacional do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e de seus inimigos naturais nos municípios de Vitória da Conquista e Barreiras, BA
    (2003) Lemos, Odair Lacerda; Boaretto, Maria Aparecida Castellani; Maluf, Raquel P.; Nascimento, Maria de L.; Melo, Thiago Lima; Moreira, Wesley V.; Silva, Cleia G. V. e; Santos, Patrícia S.; Ribeiro, Ana Elizabete Lopes; Khouri, Camila Rodrigues; Silva, Katiane Santiago; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho é buscar subsídios para a implementação de estratégias de manejo integrado do bicho-mineiro, Leucoptera coffeellum (Guérin-Mèneville, 1842), nas regiões do Planalto de Vitória da Conquista e Oeste da Bahia, por meio de levantamentos das populações larvais do bicho-mineiro e de seus inimigos naturais. Os estudos estão sendo desenvolvidos em duas propriedades cafeeiras, localizadas, uma no distrito do Capinal no município de Vitória da Conquista (Latitude 14º53’ S, Longitude 40º48’ W, Altitude de 915m) e a outra em Barreiras (Latitude 11° 57’ 19,3", Longitude 45° 43’ 54,8", Altitude de 780m). Para o município de Vitória da Conquista selecionou-se lavoura contendo a variedade Catuaí Amarelo, com idade de 25 anos e plantada com espaçamento de 4,00 x 1,5m. No município de Barreiras a variedade selecionada foi a Catuaí Vermelho 144 com o plantio efetuado no mês de maio de 1998 e espaçamento de 3,75 x 0,5m. As lavouras selecionadas não recebem tratamentos fitossanitários para que não haja interferência nos resultados. Os experimentos são em blocos casualizados, com 4 repetições, sendo cada parcela constituída de 100 covas, distribuídas em 7 linhas considerando somente as 5 linhas centrais para efeito de amostragens. Estas são mensais, tendo sido iniciadas em janeiro e fevereiro de 2002 para Vitória da Conquista e Barreiras, respectivamente. As amostragens consistem na coleta da 4ª folha adulta de ramos localizados nos terços inferior, mediano e superior, totalizando 10 folhas/cova de cada terço da planta, em 10 covas casualizadas na parcela. As avaliações são realizadas no Laboratório de Entomologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, observando-se em microscópio esteroscópico, número de folhas lesionadas, folhas com lagartas vivas e mortas, com lesões rasgadas por predadores, com minas velhas, com minas parasitadas; números de ovos; número de parasitóides e número de crisálidas. As folhas contendo crisálidas fechadas e minas com pupas de parasitóides são cortadas e acondicionadas em recipiente plástico, para a emergência de adultos. Pelos resultados obtidos pode-se afirmar que o bicho-mineiro ocorre durante todos os meses. Em Barreiras, ocorrem picos populacionais em outubro e dezembro, e em Vitória da Conquista os picos populacionais são menos acentuados, destacando-se nos meses de junho e dezembro. Os terços da planta mais representativos para a avaliação da população do bicho-mineiro e de seus inimigos naturais são o superior e o inferior. Ocorre predação e parasitismo do bicho-mineiro nas duas regiões em estudo, embora em níveis relativamente baixos. Os himenópteros Estiropius sp, Orgilus sp, Proacrias sp, Horismenus sp, Cirrospilus sp, Closterocerus sp e Closterocerus coffeellae são parasitóides de larvas e crisálidas do bicho-mineiro. Os estudos terão continuidade até dezembro de 2003.