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    Meteorological variables and sensorial quality of coffee in the Mantiqueira region of Minas Gerais
    (Editora UFLA, 2019-01) Borém, Flávio Meira; Luz, Marcos Paulo Santos; Sáfadi, Thelma; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Alves, Helena Maria Ramos; Borém, Rosângela Alves Tristão; Maciel, Daniel Andrade
    The objective in this study was to identify meteorological variables related to the sensorial quality of the coffees from Mantiqueira region in Minas Gerais. Meteorological conditions are strongly related to the coffee’s sensorial characteristics, however, there aren’t many studies quantifying this relation. Air temperature and rainfall data were collected and spatialized for regional analysis. These were associated to the 2007 through 2011 coffees’ beverage scores. The region was stratified according to relief characteristics. The bigger frequency of high scores occurred on the region’s central-south, where coffee cultivation is performed above 900 m altitude. For the in loco study, meteorological data and coffee samples were collected in selected pilot areas. Coffee crops were selected in three altitude ranges: below 1000 m, between 1000 and 1200 m, and over 1200 m. Above 1000 m the meteorological variable that presented the biggest variation was the air temperature. Above 1000 m the smallest thermal amplitude occurred, which provided superior quality coffees. The study demonstrates the importance of the meteorological variable characterization aiming to identify locations with greater vocation to the specialty coffees production.
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    Boas práticas de produção com sustentabilidade ambiental e social - Fazenda Itaoca Estate Coffee
    (Embrapa Café, 2015) Borém, Rosângela Alves Tristão; Freitas, Diego A. França de; Borém, Flávio Meira; Pozza, Adélia Aziz Alexandre
    A expansão dos sistemas agropecuários para suprir a demanda de alimentos em decorrência do crescimento populacional, pode ser destacada como um dos processos antrópicos que mais contribuiu para fragmentar as paisagens naturais. É necessário e urgente conciliar o uso dos recursos naturais com sua conservação. A região Sul de Minas é a maior produtora de café do estado e do Brasil. Nesta região, grande parte de sua área foi destinada ao desenvolvimento de atividades agropecuárias e essas, nem sempre são realizadas de forma ecologicamente correta. Buscando enfrentar o desafio da sustentabilidade, os proprietários da fazenda Itaoca Estate Coffee, têm produzido cafés especiais respeitando o ambiente por meio da adoção de um plano de manejo com a tríade - ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável. Dessa forma este trabalho teve por objetivo apresentar essas boas práticas agrícolas, ambientais e sociais implantadas na fazenda Itaoca para a produção de cafés especiais. Os resultados alcançados demonstraram ser possível, rentável e desejável, trabalhar a agricultura de forma sustentável, pois a Fazenda Itaoca é atualmente referencia nacional em sustentabilidade e responsabilidade social.
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    Geotecnologias na análise e mapeamento de áreas de preservação permanente na Mantiqueira de Minas
    (Embrapa Café, 2015) Borém, Rosângela Alves Tristão; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Alves, Helena Maria Ramos; Borém, Flávio Meira; Silva, Laís de Oliveira
    O Brasil desde seu descobrimento teve seus recursos naturais explorados sem nenhum planejamento e de forma insustentável e, isso está relacionado ao desenvolvimento econômico do país, principalmente em razão da agricultura e pecuária. O resultado dessa ação desordenada é uma intensa fragmentação do ambiente natural. Neste trabalho foi realizado o estudo e o mapeamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) dos municípios de Conceição das Pedras, Natércia e Pedralva, integrantes da Mantiqueira de Minas, de acordo com a Legislação Ambiental (Lei Federal 12.651/2012 e CONAMA nº 303/2002). A análise dos parâmetros físicos da área foi obtida por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informação Geográfica. Os mapas foram elaborados a partir de imagens SRTM – NASA e por meio de cartas topográficas do IBGE. A variação de altitude foi quantificada em 1003 metros. A área mostrou relevo fortemente ondulado, que ocupou mais de 47% de sua extensão. A Área de Preservação Permanente total mapeada foi de 18.244,40 ha, divididos em APP de linha de cumeada, morro e montanha (11.098,48ha), APP de rios (6.313,48ha), APP de nascentes (747,24ha) e APP de encosta (85,20ha). Devido ao relevo da área ser movimentado, apresentando altas declividades, a agricultura deve ser estabelecida com critério, utilizando um plano de manejo adequado. Os dados obtidos a partir deste trabalho possuem grande relevância, pois são subsídio para a realização do zoneamento ambiental e da elaboração do plano de manejo sustentável da região, importantes ferramentas de gerenciamento e cumprimento da Legislação Ambiental.
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    Mapeamento do uso da terra da indicação geográfica Mantiqueira de Minas
    (Embrapa Café, 2013) Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Alves, Helena Maria Ramos; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Borém, Rosângela Alves Tristão; Lacerda, Marilusa Pinto Coelho; Souza, Vanessa Cristina Oliveira de; Borém, Flávio Meira
    Localizada no sul do estado de Minas Gerais, na face mineira Serra da Mantiqueira, está a Mantiqueira de Minas, uma das mais importantes e premiadas regiões produtoras de cafés de qualidade do país. Em 2011, a tradição e reputação da região na produção de cafés especiais foram reconhecidas por meio de uma Indicação Geográfica (IG), a segunda para o produto café do Brasil, na modalidade de Indicação de Procedência (IP). Com grande participação da cafeicultura de base familiar, a região é também representativa da cafeicultura de montanha do Sul de Minas, seja em termos ambientais, com relevos mais acidentados, quanto nos sistemas de produção utilizados. Para explorar todo o potencial dos cafés especiais deste território e atender à crescente demanda por este novo segmento é preciso conhecer os ambientes cafeeiros da região. Este trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que tem como objetivo a caracterização detalhada dos agroecossistemas cafeeiros da região. Para o presente estudo, geotecnologias foram usadas para mapear as áreas ocupadas pelas lavouras cafeeiras. Para tanto foram usadas imagens do satélite RapidEye e os softwares SPRING e ArcGis. Os resultados evidenciaram que o café ocupa aproximadamente 8% da área total da região estando distribuído nas áreas mais declivosas e de altitudes mais elevadas. Os resultados deste trabalho fornecem subsídios para o entendimento dos fatores envolvidos na expressão da qualidade da bebida dos cafés especiais produzidos na região e fundamentação científica para a obtenção de uma nova IG, desta vez na modalidade de Denominação de Origem (DO).
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    GESTÃO AMBIENTAL E PRODUÇÃO SUSTENTADA DE CAFE EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. I - CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO
    (2009) Borém, Rosângela Alves Tristão; Santos, Rubens Manoel dos; Pífano, Daniel Salgado; Domingos, Daniel Quedes; Guadalberto, Vicente; Souza, Carolina Gusmão; Zanella, Lisiane; Embrapa - Café
    A Área de Proteção Ambiental (APA) de Coqueiral está localizada no sul de Minas Gerais – Brasil. Na APA vivem cerca de 400 produtores familiares que tem como fonte de renda a cafeicultura, em um sistema de produção ligado ao meio ambiente. Os prejuízos para a flora, fauna e para a população local do uso inadequado dos recursos naturais são evidentes, e levaram a queda da qualidade de vida das populações rurais da região. Torna-se urgente a adoção de medidas que aumentem a produtividade dos cafezais e forneçam alternativas de renda para os produtores, o que pode ocorrer com a implantação de um sistema de gestão ambiental. Diante da necessidade de recuperar a lavoura cafeeira e alcançar a sustentabilidade ambiental este trabalho tem o objetivo de realizar uma caracterização do ambiente (solo, flora e fauna) para subsidiar um plano de gestão integrada da APA visando a multifuncionalidade da agricultura. Nesta primeira etapa realizou-se a caracterização da vegetação e a análise da estrutura da comunidade arbórea que ocorre ao longo de um gradiente altitudinal alterado antropicamente, de forma a estabelecer critérios adequados para seu manejo e sua recuperação. Os indivíduos foram amostrados em coletas extensivas na área e intensivas dentro de 20 parcelas de 400m2. O solo variou de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico câmbico nas encostas a aluvial mesotrófico na área inundável. Foram encontrados 1241 indivíduos vivos, pertencentes a 168 espécies, 116 gêneros e 56 famílias botânicas. O índice de diversidade (H’) para as espécies foi de 4,46 nats/indivíduos e a equabilidade (J) foi de 0,87. Os 1241 indivíduos inventariados (nas 20 parcelas amostradas) distribuíram-se em 168 espécies, 116 gêneros e 56 famílias. Os gêneros que apresentaram maior número de espécies foram: Eugenia (8), Casearia (6), Ocotea (6), Machaerium (4) e Maytenus (4) contribuindo juntos com 36,3% das espécies. As famílias que sobressaíram por apresentarem alta riqueza foram: Myrtaceae (191), Fabaceae caesalpinioideae (134), Rubiaceae (109), Salicaceae (91), Celastraceae (59), Euphorbiaceae (43), Anacardiaceae (34), Combretaceae (24) e Thymelaeaceae (22), as quais representaram 61,4% da flora. As famílias Myrtaceae e Rubiaceae apresentaram alto número de espécies, corroborando com 21,4% das espécies amostradas; a freqüência das espécies dessas famílias decresceu em solos eutróficos e aumentou em solos distróficos sugerindo a associação dessas famílias a solos distróficos.