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    Estimativas do rendimento do café durante o processo de secagem dos grãos
    (2003) Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Medina, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O rendimento, relação percentual entre o peso do grão e o do fruto, é uma importante característica dos cultivares de café. Sendo uma relação de pesos, está sujeita às variações relativas ao teor diferencial de umidade dos componentes usados para o seu cálculo, ou seja, do grão e das demais estruturas do fruto. Tais estruturas, além de serem tecidos biologicamente distintos, ocupam no fruto posições diferentes em relação ao meio externo, para o qual gradativamente perdem água durante o dinâmico processo de secagem. O objetivo do presente trabalho foi determinar a influência do estádio de secagem nas estimativas do rendimento para com isso, conhecer a necessidade e as condições de padronização em estudos comparativos do rendimento de linhagens e cultivares de café. Frutos no estádio cereja da cultivar Obatã que se encontra plantada em um campo experimental do Instituto Agronômico em Campinas foram colhidos em 2002 e levados a secar em terreiro pavimentado, sendo retiradas amostras para a determinação do rendimento e do teor de umidade. Para tanto, 15 frutos por amostra foram pesados individualmente, despolpados e tiveram os grãos pesados. Em seguida, com outra amostra nas mesmas condições, a umidade foi determinada em estufa a 105ºC durante 24 horas, período após o qual o peso se mantém constante. Em um período de 33 dias, 11 amostras foram analisadas, iniciando-se a primeira imediatamente após a colheita, a segunda 8 horas após o início da secagem em terreiro e as demais após 1, 2, 5, 8, 13, 16, 21, 28 e 33 dias. O teor de umidade decresceu de 66 para 12% enquanto o rendimento aumentou de 32 para 52%. A partir de aproximadamente 40% de umidade, o rendimento apresentou variações pequenas que, para essa cultivar nas condições estudadas, situando-se aproximadamente em 50%. Esses resultados indicam que o rendimento pode ser estimado com razoável precisão em amostras de café com o teor de umidade entre 12 e 30% sem a necessidade de padronizar o teor de umidade das amostras, desde que esse se apresente estável.