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Item Avaliação de produtividade do cafeeiro conilon em cinco safras e em quatro diferentes espaçamentos adensados na região norte do Espirito Santo(Embrapa Café, 2013) Machado Filho, José Altino; Bravim, Alonso José Bonisson; Tragino, Paulo HenriqueA cultura do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Froenher) possui inúmeras possibilidades de disposição de uma mesma população de plantas no campo, combinando-se os muitos espaçamentos possíveis entre as linhas da cultura, com as distâncias entre as covas nas linhas de plantio e com o número de hastes por planta. A maior vantagem dos plantios adensados é o ganho de produtividade, com menor custo de produção, pela utilização mais eficiente da radiação solar, da água e dos minerais e, possivelmente, pelo melhor controle natural das plantas invasoras e de algumas pragas e doenças. Com o objetivo de avaliar os efeitos do adensamento na produtividade do cafeeiro conilon, foi implantado em 2007 um plantio utilizando-se quatro espaçamentos, (T1) 2,0m x 1,0m correspondendo à 5.000 plantas/ha; (T2) 2,0m x 0,5m correspondendo à 10.000 plantas/ha; (T3) 1,5m x 1,0m correspondendo à 6.666 plantas/ha e (T4) 1,5m x 0,5m correspondendo à 13.333 plantas/ha na Fazenda Experimental de Sooretama (FES) do Incaper, situada na região Norte do espírito Santo. O material clonal utilizado foi oriundo do produtor F1 conhecido na região como Folha Fina, por apresentar arquitetura e copa que suportariam a alta densidade de plantas. Neste ensaio foram feitas cinco avalições no período de 2009 á 2013 onde verificou-se que a medida que a população de cafeeiros aumentou, a produtividade do café aumentou e a produção e a produção de frutos por planta diminuiu em torno de 19,6% do plantio mais largo ao mais adensado. Os tratamentos T4 e T2 apresentaram resultados satisfatórios (respectivamente 165,95 e 136,71 sacas por hectare nas médias dos cinco anos avaliados) comparando-se aos demais T1 com 77,06 e T3 com 93,78 sacas por hectare mostrando assim que pode ser de grande valia o uso do adensamento nas lavouras principalmente em pequenas propriedades ou onde não há possibilidade/viabilidade de mecanização. Porém muitos fatores devem ser considerados para esta tomada de decisão, destacando-se dentre estes o cultivar a ser adotado, clima, fertilidade do solo, possibilidade de mecanização, topografia, utilização de sistema de irrigação e o sistema de poda adotado. Outras pesquisas devem ser realizadas para busca de mais material genético promissor ao adensamento.Item Influência de tipos de mudas e preparo de covas no desenvolvimento e produção do cafeeiro Conilon (Coffea canephora L. Pierre ex. Froehner)(2005) Lani, José Antônio; Benassi, Antônio Carlos; Fanton, César José; Bravim, Alonso José Bonisson; Embrapa - CaféA cafeicultura capixaba representa expressiva contribuição sócio-econômica ao Estado do E. Santo, sendo de fundamental importância para a fixação da mão-de-obra no meio rural. Na região norte, as lavouras são basicamente formadas por Coffea canephora cv. Conilon. Esta espécie, determinada como de fecundação cruzada, apresenta grande variabilidade genética expressando lavouras heterogêneas quanto a parâmetros morfológicos, fenológicos e de produção. Neste estudo avaliou-se a produtividade de plantas de materiais genéticos sensíveis e tolerantes ao estresse hídrico, multiplicadas via semente e via assexuada, implantadas a campo em covas tradicionais de 40 x 40 x 40 cm, abertas manualmente e preparadas em sulcos abertos mecanicamente. Com a utilização de clones já testados para a região, obtiveram-se aumentos na produtividade de até 20%. Dos materiais genéticos testados, os mais tolerantes ao estresse hídrico, foram os clones 02 e 03 tanto quando utilizados como sementes ou clones. Quando se utilizou mudas clonais ou sementes no sistema sulco o aumento na produtividade variou de 12 a 20% respectivamente.Item Produtividade do cafeeiro Conilon (Coffea canephora) utilizando-se diferentes doses de gesso e preparo de covas(2003) Lani, José Antônio; Bragança, Scheilla Marina; Agrizi, Sueder; Bravim, Alonso José Bonisson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura é de importância fundamental para a agricultura do Estado do Espírito Santo. Destaca-se sua importância social e econômica para o estado, onde das 86.200 propriedades rurais existentes, o café é cultivado em cerca de 70% do total e movimenta aproximadamente 450 milhões de reais envolvendo 350 mil pessoas, somente no setor de produção. Tem-se encontrado nos solos da região do Terciário uma camada adensada a cerca de 20 a 30 centímetros e baixos teores de cálcio principalmente nas camadas subsuperficiais. Isso pode dificultar a penetração de raízes do cafeeiro a maiores profundidades, reduzindo assim a produtividade. Os dados climáticos da região indicam freqüentes irregularidades na precipitação pluviométrica e os constantes períodos de estiagens têm comprometido o desenvolvimento e a produtividade do cafeeiro, ocasionando grandes prejuízos aos cafeicultores. Pensando em reduzir esses prejuízos é que se avaliou vários clones e várias dosagens de gesso em dois sistemas de preparo de covas, brocão e sulco, em Latossolo Amarelo, na região do Terciário, no município de Sooretama - ES. Antes da implantação do experimento foram feitas amostragens de solo das profundidades de 0 a 20 cm, de 20 a 40 cm, de 40 a 60 cm e de 60 a 80 cm de profundidade, em vários pontos da área. Foi aplicado calcário em toda a área de acordo com as análises de solo da profundidade de 0 (zero) a 20 centímetros, utilizando-se o método de saturação por bases (V=70%). Aplicou-se 1,2 toneladas de calcário dolomítico por hectare e incorporou-se com aração e gradagem. Abriu-se covas de 50 x 50 x 50 cm com o brocão e aplicou-se dentro de cada cova junto com a terra da superfície, 150 gramas de calcário dolomítico, 200 gramas de superfosfato simples, 20 gramas de FTE BR 8 e 3 litros de esterco de curral. Em área anexa, abriu-se sulcos com o sulcador, de tal forma que tínhamos 5 linhas de covas feitas com o brocão e cinco linhas de covas feitas com o sulcador, alternando-se na área. As adubações na área dos sulcos foram as mesmas que as da área das covas feitas com o brocão (volume/volume). Aplicou-se o gesso na superfície do solo antes do plantio, em faixas cobrindo toda a área, de tal forma que tanto a área dos sulcos como a área do brocão recebiam as mesmas quantidades de gesso na superfície de acordo com cada tratamento. Os tratamentos foram: 0 (zero); 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 toneladas de gesso por hectare na superfície do solo. Foi efetuado o plantio dos clones 02, 75, 14, 120 e o 76, plantados cada clone em uma linha, transversalmente ao sentido da aplicação das diferentes doses de gesso. O espaçamento utilizado foi o de 2,5 metros entre linhas e 1,0 metro entre plantas na linha. O delineamento experimental é o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com dosagens de gesso nas parcelas e os clones nas subparcelas, com 4 repetições. As melhores produtividades foram obtidas com o sistema brocão. Para a região do Terciário, na área em estudo, as melhores produtividades obtidas para as dosagens de gesso tanto para brocão quanto para sulco, ficaram em torno de 1 ton./ha. Os clones mais produtivos foram o 02 e o 76.