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    Concentração espacial na indústria do café em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-04) Chain, Caio Peixoto; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Borges, Richardson Coimbra; Carvalho, Francisval de Melo
    A Política Industrial do Brasil (2011/2014) colocou como meta o mapeamento de regiões para projetos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no setor de torrefação do café, visto que este tipo de organização tem se apresentado como estratégia para superar entraves produtivos e estimular o desenvolvimento regional. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de analisar a concentração da indústria do café nos municípios de Minas Gerais para delimitar as localidades com potencial para estruturação de APLs. Essa concentração foi analisada por meio das relações espaciais entre municípios. Assim, foi calculada a autocorrelação espacial entre municípios pelo Índice de Moran Global e Local. Os resultados permitiram apontar para duas localidades com maior potencial para formação de APLs na indústria do café, pois atenderam aos critérios em relação ao índice, participação nos empregos e número de estabelecimentos durante todo o período de análise. As localidades foram Capelinha e Ervália, sendo que os municípios vizinhos que apresentam atividade de torrefação do café também devem participar do modelo de organização industrial em questão.
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    Agricultura de precisão no estudo de atributos químicos do solo e da produtividade de lavoura cafeeira
    (Editora UFLA, 2012-01) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da; Costa, Pedro Augusto Negrini da; Silva, Antonio Carlos; Carvalho, Francisval de Melo
    A agricultura de precisão surge como uma importante ferramenta para melhorar o gerenciamento de fazendas cafeeiras. O conhecimento de determinadas características relacionadas à fertilidade do solo, associada à resposta de produção do cafeeiro, podem facilitar a aplicação localizada e racional dos insumos, com resultados ambientais e econômicos positivos. Objetivou-se, com esse trabalho, utilizar ferramentas de agricultura de precisão e de geoestatística para avaliar a disponibilidade de fósforo, potássio e a produtividade do cafeeiro por meio de análises dos semivariogramas e de mapas de isolinhas, obtidos por krigagem, com o intuito de demonstrar que essas ferramentas são de grande valia para o manejo da fertilidade do solo na cultura do café. Este trabalho foi conduzido na fazenda Brejão, no município de Três Pontas, Minas Gerais, utilizando-se os atributos químicos do solo-fósforo e potássio amostrados com o auxílio de um quadriciclo equipado com calador e dados de produtividade obtidos por meio de colheita manual, ambos em pontos georreferenciados. A análise desses dados por meio das técnicas estatísticas e geoestatísticas possibilitaram caracterizar a variabilidade espacial do fósforo, potássio e da produtividade de uma lavoura cafeeira, permitindo-se a análise da relação entre essas variáveis. Foi possível observar que houve dependência espacial o que permitiu a confecção de mapas de distribuição espacial das variáveis.
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    ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CUSTOS DA ADUBAÇÃO DIFERENCIA E DA ADUBAÇÃO CONVENCIONAL DE UMA LAVOURA DE CAFEEIROS Coffea arabica L. DA CULTIVAR MUNDO NOVO
    (2011) Ferraz, Gabriel Araújo e Silva; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Francisval de Melo; Franco, Bruno Caetano; Costa, Pedro Augusto Negrini da; Embrapa - Café
    A cultura do cafeeiro apresenta elevados custos de produção e dentre estes custos, a adubação se destaca por ser um item bastante impactante. A cafeicultura de precisão pode ser uma importante ferramenta para maximizar o gerenciamento da atividade cafeeira, culminando em aumento de produtividade e da renda. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo comparativo da viabilidade econômica de dois sistemas de adubação na lavoura cafeeira: o sistema utilizando as técnicas da cafeicultura de precisão e o sistema de aplicação convencional. Os dados utilizados foram extraídos dos custos de produção da fazenda Brejão, no sul de Minas Gerais, em uma área de 10,52 ha, onde foram realizadas aplicações de adubos de forma diferenciada nas safras 2007/2008 e 2008/2009. A cafeicultura de precisão se caracterizou por coleta de amostras georreferenciadas de solo e aplicação de fósforo e potássio diferenciada. Os custos da adubação convencional foram obtidos por meio de simulações considerando a amostragem convencional do solo realizada na área. Houve diferença na quantidade de adubo e nos adubos que foram requeridos por cada um dos sistemas e essas diferenças se refletiram nos custos finais, onde a adubação diferenciada, na safra 2007/2008, apresentou redução de custos da ordem de R$ 36,61/ha (5,42%) quando comparada com a adubação convencional. Na safra 2008/2009, a redução de custos da adubação diferenciada comparativamente com a convencional foi da ordem de R$ 9,06/ha. Esta redução de custos da adubação diferenciada foi capaz de absorver o aumento dos gastos com coleta de amostras de solo e com análise laboratorial destas amostras.
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    Custo de secagem de café cereja em prorpiedades agrícolas do sul de Minas Gerais
    (2001) Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Borém, Flávio Meira; Vilela, Evódio Ribeiro; Carvalho, Francisval de Melo; Meireles, Eduardo de Paula; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi determinar o consumo de energia durante a secagem do café usando lenha e GLP como combustíveis em algumas propriedades da região Sul de Minas, bem como avaliar as razões de possíveis variações existentes no custo entre diferentes produtores. Vinte propriedades foram visitadas, sendo quatro selecionadas com o objetivo de padronizar a caracterização técnica e econômica da secagem. A padronização adotada foi a seguinte: lavagem e separação do café; processamento separado do café bóia e do cereja; pré-secagem do café cereja em terreiro; complementação da secagem do café cereja em secador rotativo com capacidade de 15.000 litros, usando lenha ou GLP como combustíveis. Procedeu-se ao acompanhamento de seis testes, sendo três testes com GLP e três testes com lenha como combustível, para aquecimento do ar na secagem. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que as variações na temperatura do ar de secagem dos testes que usaram lenha como combustível foram maiores do que aquelas observadas nos testes que usaram GLP; o consumo de GLP no queimador que usou chama intermitente foi maior, quando comparado com um queimador regulado para realizar uma queima constante do GLP; o consumo de combustível está fortemente relacionado ao manejo adotado durante a secagem.
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    A estratégia dos produtores de café com relação ao uso econômico de nitrogênio e potássio, Município de Lavras - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 1992) Carvalho, Francisval de Melo; Vieira, Guaracy; Universidade Federal de Lavras
    A cafeicultura moderna brasileira necessita do uso de fertilizantes para conseguir boas produtividades. Entretanto as recomendações de adubações nem sempre correspondem aquelas que o agricultor teria o maior retorno. reduzindo portanto os seus lucros. O presente trabalho teve como objetivo dar subsídios à tomada de decisão do cafeicultor quanto a adubação nitrogenada e potássica. Uma função de produção de café (Coffea arabica L. cultivar Mundo Novo) foi estimada no sentido de se estabelecer niveis ótimos de adubação para o nitrogênio e o potássio, levando-se em conta a relação entre os preços dos insumos variáveis e o preço do café no mercado. A pesquisa foi realizada numa lavoura em fase de produção. localizada no município de Lavras, Sul do Estado de Minas Gerais, no periodo de 1989 a 1991, sobre um Latossolo Vermelho Escuro Distrófico (LEd). O delineamento estatistico utilizado foi o fatorial completo com 7 niveis de cada insumo variável. perfazendo um total de 49 tratamentos e 3 repetições dispostas em blocos inteiramente casualisados. Os níveis de nitrogênio utilizados foram: O; 40; 80; 120; 160; 200 e 240 gramas/cova/ano e os do potássio foram: O : 60: 120; 180: 240: 300 e 360 gramas/cova/ano. Os tratamentos foram parcelados em 4 aplicações durante o período chuvoso e os adubos utilizados para fornecer o nitrogênio e o potássio foram respectivamente o sulfato de amônio com 20% de N e o cloreto de potássio com 60% de K20. Os dados utilizados para análise foram os da média das safras de 1990 e 1991, sendo que estes dados foram ajustados a 3 modelos matemáticos: o polinomial quadrático, o polinomial cúbico e o translogaritimico. De acordo com os resultados estatisticos, o modelo que melhor se ajustou aos dados foi o polinomial cúbico, não se observando entretanto, interação entre o nitrogênio e o potássio. Por ser o café um produto voltado para o mercado externo, optou-se por trabalhar com as relações de preços em dólar mensal médio. No periodo analisado. janeiro de 1982 a dezembro de 1991, a relação média entre o preço do quilo de nitrogênio/preco do quilo de café beneficiado foi de 0,63:1, sendo que para essa relacão a dose econômica foi de 189,38Kg de N/ha ou 75, 75 gramas de N/cova/ano, parceladas em quatro aplicações. Esta dose quando comparada com a recomendada pelo IBC, de 300Kg de N/ha ou 120 gramas de N/cova/ano para lavouras com produção entre 37.5 a 50 sacos de café beneficiado/ha, representa uma economia de 110.62Kg de N/ha ou 553,l1OKg de sulfato de amônio/há correspondendo a uma redução de 36% na aquisição de adubo nitrogenado. Para o potássio. no mesmo periodo, a relação média entre o preço do quilo de K2O/preço do quilo de café beneficiado foi de 0.26:l e a dose econômica para essa relacão foi de 203.99Kg de K2O/ha ou 81.60 gramas de K20/cova/ano, o que representa 45.33% da recomendada por pesquisadores de café, que é de 180 gramas de K2O/cova/ano que equivale a 450Kg de K2O/ha, para cafeeiros a partir do 3o. ano no Estado de Minas Gerais. Esta dosagem representa uma economia de 246kg de K20/ha ou 410kg de cloreto de potássio/ha, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 55% na aquisição de adubo potássico. Foi feita uma cornparação entre a, utilização da fórmula 20-5-20, que é a recomendada para a cultura do café, com a utilizacão de elementos simples nos niveis determinados pela pesquisa. Verificou-se que a utilização contínua do formulado pode provocar desperdicios que em outubro de 92, para uma lavoura com 50 mil pés. correspondiam a 166 sacas do formulado, o que equivale a aproximadamente 40 sacas de café beneficiado.