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    Avaliação de variedades de café (Coffea arabica L.) no Planalto de Conquista, Estado da Bahia
    (2003) Lopes, Sandro Correia; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Santos, Paulo Roberto Pinto; Moreira, Marialva Alvarenga; Carvalho, Gilberto Santana; Sampaio, Giderval V.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A área cafeeira no Estado da Bahia está distribuída em três regiões: a região do cerrado ou oeste, a região do Atlântico, compreendendo o extremo sul e sul, e a mais tradicional, a região do Planalto envolvendo os Planaltos de Conquista, Jequié e Santa Inês e ainda a Chapada Diamantina, caracterizada pelo clima ameno com altitudes entre 700 e 1.000 m. A microrregião do Planalto de Conquista abrange doze municípios produtores da espécie Coffea arabica L., ocupando cerca de 28.000 ha com 40 milhões de cafeeiros, obtendo produção média de 600 mil sacas /ano. A pouca informação regional disponível quando da introdução, a crescente expansão para novas regiões, e por outro lado, a disponibilidade de germoplasmas, sugerem a necessidade de estudos de adaptação dos principais genótipos de café às condições regionais. Com o objetivo de comparar e identificar variedades e/ou seleções mais adaptadas ao Planalto de Conquista-BA, foram introduzidos materiais promissores, obtidos junto a Institutos de Pesquisa e Universidades com relevantes trabalhos na pesquisa cafeeira. Após identificados quanto ao porte, foram selecionados 21 genótipos para o ensaio de porte alto, sendo 13 de Mundo Novo, 3 de Acaiá (Acaiá IAC 474-19, Acaiá Cerrado UFV 1150, Acaiá IAC 474-4), 4 de Icatu (Icatu Precoce IAC 3282, Icatu Amarelo IAC 2944, Icatu Vermelho IAC 2945, Icatu Vermelho IAC 4045), e a variedade Bourbon Amarelo IAC J20. Para o ensaio de porte baixo foram selecionados 30 genótipos, sendo 11 da variedade Catuaí Vermelho, 13 de Catuaí Amarelo e completam a relação as variedades Obatã IAC 1669- 20, Tupi IAC 1669-33, Topázio MG 1190, Rubi MG 1192, Oeiras MG 6851 e IAPAR 59. As mudas foram produzidas, e avaliadas até os 180 dias, em viveiro do campo experimental da UESB, campus Vitória da Conquista. Os experimentos foram instalados em abril de 2001 na fazenda experimental da EBDA, município de Barra do Choça-BA. Nos dois ensaios utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e quinze plantas por parcela, sendo duas linhas laterais em cada ensaio e as três plantas iniciais e finais de cada linha útil consideradas bordaduras. Nas avaliações feitas em mudas, no viveiro, aos 60 e 120 dias após o plantio, foram observadas diferenças significativas pelo teste de agrupamento de Scott-Knott, para as características número de folhas primárias, número de folhas permanentes, área foliar das folhas primárias, área foliar das folhas permanentes e comprimento do caule. Não sendo encontradas diferenças para diâmetro do caule, comprimento da maior raiz, peso de matéria seca de raiz e peso de matéria seca da parte aérea. Entretanto, as avaliações realizadas aos 180 dias, no momento do plantio em campo, não confirmaram estas observações, demonstrando não haver diferenças significativas entre os tratamentos para todas as características avaliadas. As avaliações do comportamento no campo estão sendo feitas a partir de 90 dias após o plantio, para as características altura da planta, diâmetro do caule a 10 cm de altura do solo, e número de folhas por planta, até o mês de novembro de 2002. A partir do mês de dezembro passou-se a avaliar o diâmetro da copa. Os resultados da análise dos dados do mês de dezembro de 2002, no ensaio de porte alto, permitem observar uma tendência de maior desenvolvimento para Acaiá IAC 474-4, e menor para Icatu Vermelho IAC 2945. No ensaio de porte baixo, não houve diferença para o diâmetro da copa e nem para o diâmetro do caule, enquanto para altura de planta, dois grupos foram estabelecidos, sendo os genótipos Catuaí Vermelho IAC 81 e Tupi IAC 1669-33 os mais baixos, e, Catuaí Amarelo IAC 17 e Catuaí Vermelho IAC 44 os mais altos em seus respectivos grupos.
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    Estudo do adensamento de plantio do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Planalto de Conquista
    (2003) Carvalho, Gilberto Santana; Oliveira, Carlos Alberto Costa de; Melo, José Fernandes de; Moreira, Marialva Alvarenga; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) é de grande importância para o Estado da Bahia, que está entre os cinco maiores produtores de café do Brasil. No Planalto de Conquista, onde está localizada uma das principais regiões produtoras do Estado, um conjunto de fatores é responsável pela baixa produtividade entre os quais a densidade populacional. Visando comparar populações de plantas de cafeeiro que maximizem o aproveitamen-to dos fatores de produção nessa região, foi instalado um experimento na Estação Experimental de Barra do Choça. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcela subdividida, com 4 repeti-ções e 12 tratamentos. As parcelas foram as cultivares Catuaí vermelho e Catucaí vermelho. As subparcelas foram as densidades populacionais de plantas que variaram de 2.500 a 20.000 plantas por hectare, corres-pondentes aos espaçamentos de 4,0m, 3,0m, 2,0m e 1,0m entre linhas e 0,5m, 0,8m e 1,0m entre plantas. Foram avaliados os parâmetros altura de planta, diâmetro médio da base da copa e do caule, número de ramos plagiotrópicos, comprimento dos ramos plagiotrópicos, rendimento, produção por planta e peso de 100 semen-tes. Os resultados obtidos em três anos de condução do experimento evidenciaram ser significativa a influen-cia da densidade populacional na maioria dos parâmetros estudados como o destacado crescimento das plan-tas nas populações super e hiperadensadas. O diâmetro da base da copa e o diâmetro da base do caule foram reduzidos significativamente quando as plantas foram submetidas a uma elevada densidade de plantio. O número e o comprimento dos ramos plagiotrópicos só passaram a sofrer alterações a partir do terceiro ano, verificando-se uma significativa redução do tamanho dos ramos quando a densidade de plantio foi aumentada. Na primeira safra os rendimentos foram mais elevados nos plantios onde foi maior o adensamento dentro da linha, independentemente do espaçamento entre linhas ao passo que na segunda safra destacaram-se os plantios efetuados no espaçamento de 2,0 m nas três densidades estudadas dentro das linhas. A produção por planta foi significativamente reduzida a partir dos plantios convencionais para os plantios mais adensados. O peso de 100 sementes não sofreu alterações significativas em relação às populações de plantas estudadas. A cultivar de café Catucaí foi idêntica a cultivar Catuaí quanto ao rendimento e demais características avalia-das, constituindo-se em mais uma opção para plantio, com a vantagem de ser um material genético tolerante a ferrugem.