Biblioteca do Café
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Item Características morfofisiológicas de genótipos de Coffea canephora sob condições contrastantes de irradiância(Embrapa Café, 2019-10) Silva, Carlos Antônio Pelúzio; Pianissolli, Guilherme Chrisóstomo; Silva, Josimar Aleixo da; Alves, Lucas da Silva; Machado, Lindomar de Souza; Cavatte, Paulo CezarO café é originário das florestas tropicais da África, onde é encontrado em estado espontâneo como vegetação de sub-bosque. Todavia, no Brasil, os cafezais vêm sendo conduzidos quase exclusivamente a pleno sol, Contudo, cafezais a pleno sol são geralmente subsidiados às custas de grandes incrementos no uso de insumos. Sistemas de cultivos sombreados são mais sustentáveis e a utilização de genótipos que apresentem maior eficiência do uso de recursos, fatos que têm despertado um interesse crescente no consórcio do cafeeiro com árvores de maior porte. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho de genótipos de C. canephora submetidos a condições contrastantes de irradiância, a partir de características morfofisiológicas. Foram avaliadas as características índice de clorofila (CLO), área foliar unitária (AFU), área foliar especifica (AFE), razão de área foliar (RAF) em 14 genótipos de C. canephora submetidos a diferentes disponibilidades de irradiância (a pleno sol e o 30% de sombra). Todas as características avaliadas foram influenciadas pela disponibilidade de irradiância, exceto o índice de clorofila (CLO), neste foram detectadas apenas diferenças entre os genótipos. Os genótipos apresentaram desempenho diferenciado para CLO, AFU, AFE e RAF. Além, dissoo s genótipos apresentaram maiores valores de AFU sob sombreamento, exceto para o genótipo 4, sendo este um potencial candidato para composição de cultivares tolerantes a baixas irradiâncias.Item Pigmentos fotossintéticos determinados com clorofilômetros portáteis em genótipos de Coffea canephora (Pierre ex A. Froehner)(Embrapa Café, 2019-10) Silva, Angélica Tomazeli da; Silva, Josimar Aleixo da; Alves, Lucas da Silva; Cavatte, Paulo CezarCom as alterações climáticas previstas e seus impactos sobre os regimes de chuvas e temperaturas, faz-se necessário o desenvolvimentos de variedades tolerantes a tais alterações. Desta forma, é necessário o aperfeiçoamento das técnicas de fenotipagem empregando metodologias que possibilitem a obtenção de resultados mais rápidos, permitindo avaliar um maior número de genótipos em campo. Para este estudo foram utilizados genótipos de Coffea canephora cultivados em condições de campo na Fazenda Experimental Bananal do Norte, no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – INCAPER, localizado no município de Cachoeiro de Itapemirim, ES. Foram determinados índices de pigmentos fotossintéticos em folhas de ramos plagiotrópicos do cafeeiro, do terceiro ou quarto par, contadas a partir do ápice, com auxílio de dois clorofilômetros portáteis (ClorofiLOG ® CFL 1030, Falker; Dualex Scientific (“dual excitation”, Force-A, Orsay, France), sendo as mesmas folhas coletadas para análises bioquímicas de clorofila “a”, “b” e total. Observou-se relações significativas entre as concentrações estimadas pelos clorofilômetros com as concentrações obtidas por meio de metodologias bioquímicas, destrutivas. Desta forma, os clorofilômetros portáteis podem ser indicados para a determinação de pigmentos fotossintéticos em folhas de genótipos de Coffea canephora, sendo ferramentas úteis para a fenotipagem em larga escala.Item Efeito da aplicação de piraclostrobina no crescimento inicial de café arábica em diferentes disponibilidades hídricas(Editora UFLA, 2017-10) Peloso, Anelisa de Figueiredo; Tatagiba, Sandro Dan; Amaral, José Francisco Teixeira do; Cavatte, Paulo Cezar; Tomaz, Marcelo AntônioObjetivou-se com este estudo investigar o efeito da piraclostrobina no crescimento inicial de plantas de Coffea arabica L. submetidas ou não ao déficit hídrico, utilizando para isso, a avaliação das características da matéria seca total (MST), da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR), área foliar (AF), altura e diâmetro do coleto, além da eficiência no uso da água de produtividade (EUA p ) em plantas cultivadas a 100 (-DH, sem déficit hídrico) e 30% (+DH, com déficit hídrico) de água disponível no substrato. De acordo com os resultados obtidos, foi verificado que a aplicação de piraclostrobina nas plantas submetidas a -DH, principalmente na maior concentração (1,4 g/L), favoreceu o incremento da MST, da MSPA, da MSR, da área foliar, altura, diâmetro do coleto e da EUA p . Sob déficit hídrico (+DH), o crescimento das plantas não foi beneficiado pela aplicação de piraclostrobina, independentemente da concentração utilizada, evidenciando a necessidade do controle de água adequado como estratégia de manejo para a produção.Item Relação folha/fruto em clones de café conilon cultivados em diferentes níveis de sombreamento(Embrapa Café, 2014) Venancio, Luan Peroni; Vargas, Cynthia Teixeira; Tonoli, Adonis Lopes; Cavatte, Paulo Cezar; Amaral, José Francisco Teixeira doDesenvolveu-se o estudo com objetivo estudar a relação folha/fruto em clones de café conilon cultivados sob sombreamentoItem Variações morfofisiológicas na aclimatação e reaclimatação do cafeeiro à disponibilidade de luz e de água(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-29) Cavatte, Paulo Cezar; DaMatta, Fábio MuriloNo presente trabalho, plantas de Coffea arabica submetidas à combinação de condições contrastantes de luz (sombra e pleno sol) e água (déficit hídrico e capacidade de campo) foram avaliadas para investigarem-se os efeitos da interação desses fatores sobre (i) a plasticidade e integração fenotípica, (ii) custos de construção, manutenção, composição química e tempo de retorno do tecido foliar, e (iii) as relações entre a disponibilidade de luz e tolerância à seca. Para tal, plantas foram cultivadas por oito meses sob sombreamento (15% da radiação solar) e a pleno sol. Após a emissão do oitavo par de ramos plagiotrópicos, os dois tratamentos lumínicos foram, então, combinados com dois níveis de água disponível no solo (déficit hídrico e capacidade de campo, aqui definidos como sendo 30 e 100% de água disponível no solo, respectivamente); plantas cultivadas à sombra foram transferidas para pleno sol e vice-versa. No primeiro experimento, testou-se a hipótese de que a integração fenotípica é fundamental para coordenar as alterações fisiológicas e morfológicas (plasticidade fenotípica), associadas com a taxa de crescimento relativo (TCR), sob disponibilidade limitada de recursos (luz e água). Os resultados da análise de crescimento e de trilha revelaram que TCR foi fortemente associada com a taxa assimilatória líquida, sem contribuição significativa da área foliar específica e da razão de massa foliar. Os fenótipos mais integrados exibiram as maiores variações em TCR sob limitações de recursos. Em contraste com a visão atual, a plasticidade e a integração fenotípica foram positivamente relacionadas. No segundo experimento, foram analisados os efeitos combinados da disponibilidade de luz e água sobre a TCR, composição química, custos de construção e manutenção do tecido foliar e os benefícios em termos de tempo de retorno. No geral, a maioria das características avaliadas foram mais sensíveis à disponibilidade de luz do que a variação do suprimento hídrico. Maior custo de construção (12%), principalmente associado com maior concentração de fenóis solúveis totais, foram encontrados em folhas expandidas a pleno sol, havendo correlação positiva entre a concentração destes compostos com TCR. O tempo de retorno foi notavelmente inferior em folhas expandidas a pleno sol e, aumentos significativos ocorreram em folhas expandidas sob deficiência hídrica. As diferenças nos custos de manutenção entre os tratamentos foram pequenas, sem qualquer impacto significativo sobre a TCR, não houvendo competição na alocação de recursos entre o crescimento e a defesa. Destaca-se que a maior proporção do nitrogênio (N) foliar (>70%) foi alocado em compostos do metabolismo secundário, não associados à fotossíntese e, portanto, uma baixa eficiência fotossintética do uso do N se torna implícita, independentemente da disponibilidade de luz e de água. No terceiro estudo, baseado em evidências indiretas, hipotetizou-se que o sombreamento poderia atenuar os impactos negativos da seca em C. arabica. Uma gama (49) de características morfológicas e fisiológicas foram examinadas para avaliar se os impactos combinados da disponibilidade de luz e de água, sobre a morfologia e a fisiologia, seriam positivos, negativos ou independentes. No geral, as características avaliadas apresentaram fraca ou insignificante resposta para a interação entre os fatores água e luz, explicando menos de 10% da variação total dos dados. Apenas pequenas variações na alocação de biomassa foram observadas entre os tratamentos. A pleno sol, a seca limitou a taxa fotossintética via limitações estomáticas, sem nenhum sinal de fotoinibição aparente; à sombra, tais restrições eram aparentemente ligadas a fatores bioquímicos. No geral, o sombreamento não atenuou os impactos negativos da seca.Item Metabolismo do carbono e limitações bioquímicas da fotossíntese em folhas de diferentes posições da copa do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2007) Araújo, Wagner Luiz; Cunha, Roberto Lisboa; Celin, Elaine F.; Dias, Paulo Cesar; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Antunes, Werner Camargos; Martins, Samuel Cordeiro Vitor; Cavatte, Paulo Cezar; Matos, Fabio Santos; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféNeste trabalho, examinaram-se potenciais alterações do metabolismo do carbono, em folhas sujeitas a diferentes ambientes lumínicos, com o intuito de melhor compreender possíveis relações entre aquelas alterações e as causas da variação espacial diurna da fotossíntese, sob uma perspectiva bioquímica. Examinou-se, então, o curso diurno da concentração de carboidratos e do metabolismo do carbono em folhas de diferentes posições da copa de plantas de café cultivadas em campo. As atividades inicial e total da Rubisco, bem como seu estado de ativação, pouco variaram entre faces e estratos. As pequenas variações nas concentrações dos carboidratos e nas atividades de várias enzimas associadas com o metabolismo do carbono sugerem que o café apresenta uma baixa plasticidade para ajustar a sua maquinaria bioquímica para fixação do CO2, em resposta à redução da disponibilidade de luz. Verificou-se, também, que a maior atividade da invertase ácida foi acompanhada por maiores concentrações de hexoses e de amido, particularmente nas folhas superiores da face oeste. As maiores atividades da sintase da sacarose-fosfato e da fosfatase da frutose-1,6-bisfosfato nas folhas superiores, em relação às das inferiores, devem estar fortemente associadas com as maiores taxas fotossintéticas observadas nas primeiras, de modo a garantir-lhes a manutenção da síntese e da exportação de fotoassimilados.Item Trocas gasosas, parâmetros de fluorescência e concentração de pigmentos e nitrogênio em resposta à manipulação da relação fonte-dreno em Coffea arabica L.(2007) Cunha, Roberto Lisboa; Martins, Samuel Cordeiro Vitor; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Cavatte, Paulo Cezar; Matos, Fabio Santos; DaMatta, Fábio Murilo; Embrapa - CaféEm geral, um aumento da razão fonte:dreno, e.g., via remoção parcial de frutos, pode ocasionar decréscimos correspondentes na taxa de assimilação líquida de carbono, devido à retroinibição derivada do acúmulo de carboidratos na folha. Investigaram-se alterações na composição isotópica do carbono, nas trocas gasosas e no conteúdo de pigmentos e nitrogênio em folhas de plantas de café cultivadas em campo, em resposta à manipulação da relação fonte-dreno, por meio de desfrutificação e desfolhamento controlados, tendo em vista uma potencial alteração na capacidade fotossintética das folhas, em função da redução da relação fonte:dreno. Os tratamentos consistiram de: (i) remoção de todos os frutos e 100% da área foliar (T1); (ii) metade da carga de frutos e 100% da área foliar (T2); e (iii) carga completa de frutos e 50% da área foliar (T3). Os frutos foram removidos no estádio de "chumbinho". As avaliações foram realizadas durante a fase de rápido ganho de massa seca do fruto. Observaram-se, que plantas do tratamento T3 apresentaram valores mais negativos de composição isotópica do carbono, porém maiores taxas diárias de assimilação de carbono e condutância estomática, além de menor temperatura foliar (particularmente durante os períodos mais quentes). Aparentemente, não ocorreu fotoinibição da fotossíntese. As concentrações de pigmentos e nitrogênio não sofreram alterações em resposta aos tratamentos aplicados. Os resultados indicam que a redução na razão fonte:dreno pode afetar positivamente a fotossíntese líquida, via aumentos na condutância estomática, porém sem afetar a fotoquímica da fotossíntese durante a fase de rápido crescimento dos frutos do cafeeiro.