Biblioteca do Café
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Item Eficiência agronômica do superfosfato triplo revestido por polímeros no crescimento inicial do cafeeiro(Editora UFLA, 2016-07) Chagas, Wantuir Filipe Teixeira; Guelfi, Douglas Ramos; Caputo, André Luiz de Carvalho; Dominghetti, Anderson William; Faquin, Valdemar; Lopes, Raphael Machado; Chagas, Rafael Mattioli RezendeGrande parte do P aplicado ao solo, na forma de fertilizantes, é fixado com óxidos de ferro e alumínio, tornando- se indisponíveis às plantas. Uma opção para contornar esse problema é agregar compostos aos fertilizantes, fosfatos convencionais para reduzir a intensidade das reações de precipitação e adsorção. Para quantificar a eficiência agronômica e avaliar características de crescimento e nutricionais como altura, massa seca de plantas, área foliar, teor e acúmulo de P nas folhas do cafeeiro, conduziu-se o experimento, em casa de vegetação da Universidade Federal de Lavras, em vasos preenchidos com 14 kg de solo e duas mudas de café cultivar Acaiá IAC 474-19. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, esquema fatorial 2x5, sendo os tratamentos constituídos por duas fontes de P (Superfosfato triplo revestido por polímeros e Superfosfato triplo convencional) e cinco doses de P 2 O 5 (0; 5; 10; 15; 20 g vaso -1 ), com quatro repetições. Ao final do experimento, concluiu-se que a adubação fosfatada influenciou as características avaliadas, onde a aplicação de fósforo promoveu aumento no crescimento inicial do cafeeiro. O revestimento do fertilizante fosfatado com polímeros aumentou a altura, a massa seca, o acúmulo de fósforo nas folhas do cafeeiro e a eficiência agronômica, em relação ao SFT convencional.Item Otimização de componentes resultantes de subprodutos do processamento do café para a produção de silagem(Embrapa Café, 2015) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Angelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães de; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli RezendeEste trabalho teve como objetivo verificar o potencial de utilização da casca de café na produção de silagem visando à alimentação de ruminantes. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos, resultantes da combinação da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço (M) e com ou sem a utilização do inoculante Lactobacillus plantarum (I). Em função desses componentes, diversas misturas foram propostas, as quais foram avaliadas por meio da técnica de otimização de respostas simultâneas. Concluiu-se que as proporções dos componentes a serem utilizadas na composição de silagem dadas por 76,40% de CCU, 18,77% de CCS, 4,83% de M e 0,0001% de I, resultam em respostas máximas para os atributos positivos, representados por matéria seca, proteína, extrato etéreo e digestibilidade in vitro da matéria seca.Item Análise sensorial e fisiológica de cafés armazenados submetidos a diferentes formas de processamento e secagem(Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Lima, Priscilla Magalhães de; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Carvalho, João Paulo FelicoriDepois de colhido, o café pode ser processado de duas formas: por via seca e via úmida. Na forma de processamento por via seca, o fruto é seco na sua forma integral, dando origem aos cafés denominados naturais. O processamento por via úmida consiste na retirada da casca, polpa e/ou mucilagem do fruto maduro, que são substratos propícios ao desenvolvimento de microrganismos que podem provocar a ocorrência de fermentações prejudiciais à qualidade do café. Vários estudos sinalizam que a composição química dos grãos de café é dependente da forma de processamento e secagem utilizados, contribuindo para características distintas na qualidade do café. Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da secagem à sombra, ao sol e em secador na qualidade de cafés processados por via seca e via úmida. Os cafés utilizados neste experimento foram da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62 produzidos na Fundação PROCAFÉ em Varginha/MG. Uma vez realizada a colheita seletiva dos frutos maduros, estes foram imediatamente encaminhados para serem processados na Universidade Federal de Lavras. Foram avaliadas três formas de processamento: café natural, desmucilado e despolpado. Após a obtenção destas três formas de processamento, os cafés foram então submetidos à secagem em peneiras à sombra, ao sol e em secadores de camada fixa com controle de temperatura de secagem de 35ºC, até atingirem cerca de 11% de umidade (b.u.). Depois do processo de secagem, os cafés foram armazenados e submetidos à análise sensorial e análise de condutividade elétrica aos 0, 4, 8 e 12 meses de armazenamento. De acordo com os resultados, percebe-se efeito deletério da secagem dos cafés naturais secados em secadores mecânicos ao longo do armazenamento; os cafés obtidos por via úmida apresentam maior tolerância à secagem do que os processados por via seca.