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    Influência do processamento por via úmida e tipos de secagem sobre a composição, físico química e química do café (Coffea arabica L).
    (Editora UFLA, 2009-01) Santos, Mariá Auxiliadora; Chalfoun, Sára Maria; Pimenta, Carlos José
    O café (Coffea arabica L.) é um importante produto de exportação brasileira, por fazer parte do hábito alimentar da população de diversos países. Sua produção vem passando por transformações tecnológicas que têm como objetivo agregar valores qualitativos ao produto destinado tanto para mercado interno como externo. A exportação do café e de produtos alimentícios deve se adequar aos programas de qualidade estabelecidos por acordos políticos internacionais. Assim sendo, objetivou-se, nesse estudo, verificar a influência do método de preparo via úmida com tipos distintos de secagens, na obtenção do café cereja descascado, sobre a composição, físico-química e química do café. Houve influência da forma, preparo e tipo de secagem sobre as principais características estudadas. O café cereja descascado apresentou diferenças nos principais indicadores químicos físico-químicos e com uma superioridade para esse método de preparo com secagem exclusiva no terreiro, em diversos aspectos. Houve redução na condutividade elétrica, lixiviação de potássio e aumento da atividade da polifenoloxidase.
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    Atividade da polifenoloxidase em cafés de diferentes estádios ensacados antes da secagem
    (Embrapa Café, 2009) Angélico, C. L.; Pimenta, C. J.; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, S. J. de R.; Rebelles, P. P. R.
    Objetivando observar o efeito do ensacamento sobre a qualidade, avaliou-se a atividade da polifenoloxidase (PFO) em cafés que sofreram ensacamento antes da secagem em diferentes estádios de maturação, pois há suposição de que os diferentes estádios de maturação apresentam comportamentos diferenciados frente ao ensacamento.
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    Aspectos sanitários do café submetido a diferentes processamentos e secado em terreiros com três tipos de pavimentação
    (2007) Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Borém, Flávio Meira; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Silva, Pablo José da; Chalfoun, Sára Maria; Embrapa - Café
    O presente trabalho foi desenvolvido no Departamento de Engenharia, no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e no Laboratório de Microbiologia da EPAMIG. O objetivo foi avaliar a ocorrência de fungos em cafés bóia, cereja, roça e cereja descascado submetidos à secagem natural em terreiros com três diferentes pavimentações e duas distintas camadas de secagem. O delineamento experimental do processamento e secagem consistiu em um DIC com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 4 x 3 x 2, sendo quatro formas de processamento do café (roça, cereja descascado, cereja + verde e bóia), três tipos de terreiro (terreiro de terra, concreto e lama asfáltica) e duas espessuras de camada de secagem do café (fina e grossa). Utilizaram-se duas repetições para cada tratamento, totalizando 48 unidades experimentais. Os resultados foram expressos em índice de ocorrência, segundo a fórmula de Mc Kinney. Os dados foram analisados pela técnica estatística multivariada de componentes principais. Os resultados indicaram que a secagem em terreiros conduzida em camada grossa proporciona menor ocorrência de fungos do gênero Cladosporium e maior ocorrência de fungos do gênero Fusarium, Eurotium e das Seções Nigri e Circumdati.
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    Influência do processamento do café na incidência e na ocorrência de Ocratoxina A
    (2003) Vargas, Eugênia A.; Santos, Eliene A.; Amorim, Silésia S.; França, Regina Coeli A.; Silva, Maria Eunice S.; Aquino, Vivianne Consolação; Bezerra, Elisa E. D.; Faustino, Lílian C. S.; Lima, Francisco Barbosa; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Chalfoun, Sára Maria; Bartholo, Gabriel Ferreira; Araújo, J. L. da Silva; Nogueira, Márcia Dimov; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A presença de ocratoxina A (OTA) vem sendo detectada no Brasil em café beneficiado, café torrado e/ou solúvel, tanto nas etapas de pré-colheita como nas etapas de pós-colheita. Embora as boas práticas de produção associadas ao manejo do pós-colheita, tais como separação, secagem e classificação venham sendo consideradas como uma abordagem para a redução da contaminação do café por OTA, os dados disponíveis na literatura não são ainda indicativos e/ou conclusivos em relação aos principais fatores de produção (processos tecnológicos) na pré e pós-colheita que contribuem para a incidência e a ocorrência de OTA. Visando determinar estes fatores, foram coletadas amostras de cafés de diversas etapas de pré e pós-colheita, em vários estágios de maturação, de secagem normal e chuvados, e em função do tipo de processamento, em fazendas dos Estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rondônia e Goiás. As amostras de café foram primeiramente identificada segundo o tipo de fruto na lavoura, isto é: café bóia, café verde (café cereja verde), café de varrição, fruto verde e café cereja. Parte das amostras foram classificadas e separadas por defeito: preto, ardido, ardido/quebrado, mal granado, verde, quebrado/concha, brocado, coco/cascas, catado e sem catar. Todas as amostras e frações do café separadas e classificadas foram analisadas para OTA e umidade e os resultados foram avaliados estatisticamente. Dentre as amostras analisadas até o momento o café de varrição e o bóia apresentaram a maior incidência e os maiores níveis de contaminação por OTA. Ao se analisar as cascas do café recebido em coco e descascado pelo LACQSA observou-se que nenhuma tendência ou correlação foi observada entre níveis de contaminação por OTA no grão e na casca, podendo um café altamente contaminado apresentar baixo nível de contaminação na casca e vice-versa. Os valores de contaminação de OTA na casca somente excederam aqueles determinados para os grãos em algumas amostras específicas. Os níveis de umidade variaram de 4% a 60% e nenhuma correlação/tendência pode ser observada entre os teores de umidade e o nível de contaminação por OTA seja no grão ou na casca. Com base nos dados de contaminação do café por OTA determinados nas diversas etapas da produção (pré e pós colheita), serão definidas as etapas críticas (onde ocorre a maior contaminação por OTA) e os procedimentos a serem adotados visando a redução/eliminação da contaminação do café para níveis significativamente mais baixos do que aqueles já em vigor em países importadores de café do Brasil.
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    Fungos da seção Circumdati presentes em frutos e grãos de café derriçados no pano, "boia" e "varrição"
    (2003) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Tsuchiya, Aline; Angélico, Caroline Lima; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo teve por finalidade estabelecer a microbiota associada a frutos e grãos da mistura resultante do processo de colheita por derriça no pano após a separação hidráulica (frutos cerejas e verdes) e as frações "bóia" e "varrição" e avaliar os riscos de desenvolvimento dos fungos e produção de micotoxinas, especificamente a ocratoxina A por fungos da Seção Circumdati principal produtora desta micotoxina. Para tanto amostras foram coletadas em diferentes frações de café colhidas durante o ano agrícola 2001/2002 em 5 propriedades de cada um dos seguintes municípios do Estado de Minas Gerais: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Os resultados obtidos indicaram a presença de fungos da Seção Circumdati em 5,4% dos frutos e em apenas 0,43% dos grãos. A presença desses fungos ainda foi detectada na fração "bóia" (fração resultante da separação hidráulica) em 22,5% dos frutos e 4,3% dos grãos e na fração varrição em 27,4% dos frutos e 3,44% dos grãos. Tais resultados demonstraram que: a) o café derriçado no pano e separado da fração "bóia" foi a fração que apresentou menores ocorrências interna e externa dos fungos b) a fração "bóia", que é constituída de frutos mal formados, chochos, verdoengos, brocados ou secos apresentou contaminações externa e interna maiores do que a mistura cereja e verdes e semelhante à da fração "varrição", considerada até o momento a fração que representa maior risco de contaminação por fungos inclusive os da Seção Circumdati.
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    Biodiversidade de fungos associados a frutos e grãos de café gêneros Aspergillus e Penicillium
    (2003) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O café é um dos principais produtos agrícolas cultivados em países de clima tropical, tendo um importante papel na balança comercial destes países. Além de ser uma bebida muito apreciada pelo seu sabor, que é característico de uma determinada região o café possui também propriedades farmacológicas, prevenindo contra algumas doenças e sendo um excelente estimulante físico e mental. A Biodiversidade Microbiológica do café é de fundamental importância para sua qualidade e segurança. Dos fungos freqüentemente associados ao café, os gêneros Aspergillus e Penicillium estão entre os de maior importância na economia mundial, para a obtenção de alimentos, bebidas, enzimas, ácidos orgânicos e antibióticos. O grau de importância destes fungos depende principalmente da espécie e dentro de cada espécie a variação da produção de compostos químicos e bioquímicos. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais no Centro de Pesquisa em Manejo Ecológico de Pragas e Doenças de Plantas (EcoCentro) vem desenvolvendo estudos visando a identificação de espécies de Aspergillus, Penicillium e de outros fungos associadas a frutos e grãos de café. Atualmente a Micoteca do EcoCentro possui 19 espécies de fungos do gênero Aspergillus totalizando 125 isolados, sendo que destas espécies 06 são produtoras de ocratoxina A (A. elegans, A. ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus, A. auricomus e A. ostianus) e 02 produtoras de aflatoxinas (A. flavus e A. parasiticus) além de 06 consideradas como produtoras de enzimas e antibióticos entre elas A. niger e A. nidullans. Do gênero Penicillium, já foram identificadas 14 espécies totalizando 45 isolados dentre as espécies: P. brevicompactum, P. citrinum, P. chrysogenum, P. corylophylum, P. expansum, P. aurantiogriseum, P. roqueforti, P. solitum, P. fellutanum e outros. A potencialidade da utilização destas espécies para a indústria será posteriormente estudada.
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    Aplicação de boas práticas agrícolas (BPA) em pós-colheita de café arábica na região de Brejetuba, Espírito Santo
    (2003) Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Chalfoun, Sára Maria; Castro, Hilário Antonio de; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A qualidade de um produto pode ser definida como a soma de todos os atributos que satisfaçam a necessidade do consumidor. No produto café, estes atributos vão muito além dos aspectos organolépticos, sendo cada vez maior a preocupação com a segurança alimentar. Entre os fatores que afetam a qualidade do café, a atuação de fungos é citada tanto como principal causa de alterações no flavor do produto quanto pela produção de metabólitos tóxicos. A presença de ocratoxina A, metabólito produzido por fungos do grupo Aspergillus ochraceus, já limita a exportação de café para alguns países. A garantia da qualidade do café é alcançada pela adoção de uma série de práticas, as quais favorecem a obtenção de um produto satisfatório ao consumidor em todos os aspectos. O conjunto destas técnicas é denominado Boas Práticas Agrícolas (BPAs). A sua definição e aplicação na cadeia produtiva devem ser cada vez mais fomentadas para tornar o agronegócio café mais eficiente e rentável. A implementação das BPAs passa pelo estudo da sua viabilidade técnica, operacional e econômica e, principalmente, pela conscientização e organização dos produtores em torno do projeto de adoção das práticas. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo exemplificar a adoção de BPAs em Brejetuba ES. O município de Brejetuba está localizado no centro-sul do estado do Espírito Santo, a 20º10’ de latitude sul e 41º16’ de longitude oeste, e uma altitude de 803 m. Brejetuba é um dos maiores produtores de café arábica do estado, com uma produção de 274.500 sacas e um total de 13.500 ha plantados. Para a caracterização do processo e das práticas adotadas foi a aplicado um questionário estruturado aos produtores e técnicos da associação local, juntamente com documentação fotográfica das propriedades. Três produtores entrevistados se destacaram pela adoção das BPAs. O tamanho das propriedades estudadas foi de 9, 10 e 700 ha, todas trabalhando com sistema de produção de café desmucilado. A adoção de BPAs está baseada no fato de que o processamento do café por via úmida, nas condições de cultivo locais, favorece a obtenção de café de qualidade superior. Assim existem grupos de produtores organizados para a utilização comunitária do conjunto de maquinários necessário para a produção de café do tipo desmucilado. Os cuidados na fase pós colheita iniciam-se com a passagem do café no lavador-separador onde os cafés do tipo bóia são separados dos tipos cereja e verde. Os frutos verdes são separados no descascador de cerejas que, além de descascadas, passam por uma desmucilagem mecânica. Em uma das propriedades, o fruto do tipo bóia passa ainda por um descascador de cerejas, previamente regulado para este tipo de fruto, obtendo-se assim mais um tipo de café, o "bóia descascado". Cada lote segue então para a secagem no secador ou terreiro, que segundo orientações da associação, deve ser do tipo suspenso ou de cimento, sendo proibida a secagem na terra. O ponto ideal de secagem, 11% de umidade do grão, é definido pelo técnico da associação com medidor de umidade. Após a secagem, amostras do café são classificadas quanto ao tipo e qualidade da bebida na sede da associação, que orienta também o processo de comercialização. Com intuito de caracterizar a região como produtora de cafés especiais, é desenvolvido um trabalho de marketing. Além da marca "Café das Montanhas do Espírito Santo", marcas como "Brejetuba - a cidade do café" ou "Brejetuba - um dos melhores cafés do mundo" estão presentes em materiais da associação. Os resultados da adoção das práticas são satisfatórios, com a melhoria na qualidade da bebida passando de tipo rio para duro em alguns locais e acréscimos de até 30% no preço por saca dos cafés duros para melhor. Os resultados confirmam que a organização dos produtores e conscientização na adoção das boas práticas agrícolas tem grande potencial na melhoria da condição econômica do produtor e da qualidade dos cafés brasileiros.
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    Avaliação do potencial ocratoxigênico de espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. associados a grãos de café (Coffea arabica L.) separados em peneiras
    (2001) Nasser, Patrícia Prado; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o potencial ocratoxigênico das espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. isolados de grãos de café beneficiados foram separados por peneiras. Através deste estudo avaliaram-se, pela técnica de Plug Agar, cinqüenta e cinco isolados de Aspergillus da seção Circundati e três isolados de Penicillium spp. quanto à capacidade de produzir ocratoxina A em meio YES, sendo testadas três espécies diferentes ( Aspergillus ocrhaceus, A. sulphureus e A. sclerotiorum) da seção Circundati e uma espécie de Penicillium (P. brevecompactum). Destes, 29 isolados (50%) foram produtores de ocratoxina A. A seleção dos grãos em diferentes peneiras mostrou-se eficaz na redução do número de isolados ocratoxigênicos associados aos grãos.
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    Identificação e quantificação de espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. associados a grãos de café (Coffea arabica L.) separados em peneiras
    (2001) Nasser, Patrícia Prado; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de identificar e quantificar espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. presentes em amostras de grãos de café beneficiados separados em peneiras. Os grãos foram plaqueados antes e após desinfecção superficial. Cinquenta e cinco isolados de Aspergillus da seção Circundati e três de Penicillium spp. foram isolados e identificados, sendo encontradas três espécies diferentes (Aspergillus ocrhaceus, Aspergillus sulphureus e Aspergillus sclerotiorum) da seção Circundati e uma espécie de Penicillium (P. brevecompactum). A seleção dos grãos em diferentes peneiras mostrou-se eficaz na redução de alguns fatores negativos para a qualidade do café, incluindo características de segurança expressa através da redução dos índices de ocorrência (IO) e severidade de contaminação (ISC) dos fungos.
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    Ocratoxina A em grãos de café beneficiados e sua relação com o padrão da bebida
    (2001) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo teve como objetivos avaliar a distribuição da ocratoxina A em grãos de café provenientes de diferentes municípios produtores da região Sul do Estado de Minas Gerais e comparar a presença da toxina com a qualidade da bebida previamente classificada de acordo com o resultado obtido a partir da atividade da polifenoloxidase. Das 40 amostras analisadas, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com média de 2,45 ng/g. Levando em consideração que não ocorre perda da toxina durante a torração dos grãos de café, os níveis de contaminação representam apenas 5,87% do limite permitido pela FAO. Verificou-se ainda relação entre a ocorrência da ocratoxina A e diferentes padrões qualitativos da bebida, indicando que a política de melhoria do padrão qualitativo do café reduz também o risco de contaminação por micotoxinas.