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    Implantação de espécies florestais em lavoura cafeeira (Coffea canephora) em Rondônia
    (2005) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Embrapa - Café
    Mesmo sendo obtidas produções superiores de café em monocultivo e com manejo intensivo, um contingente considerável de agricultores no estado de Rondônia, vem tomando a iniciativa de plantar árvores nas lavouras cafeeiras. Para os pequenos produtores de Rondônia a inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de sustentabilidade, com interações ecológicas e econômicas entre os componentes. Geralmente, têm seus sistemas de cultivos em áreas de terra de baixa fertilidade. Com o objetivo é avaliar o estabelecimento e o crescimento inicial de quatro espécies florestais em sistema de cultivo agroflorestal, tendo como componente café da espécie Coffea canephora . O experimento foi instalado no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, no município de Machadinho do Oeste Aos 12 meses de idade, a taxa de sobrevivência das espécies foi superior a 80% para bandarra, pinho cuiabano e teca. O cedro australiano teve sua sobrevivência afetada (60%), devido à época tardia do plantio.
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    Sistemas de produção de café arborizado em Rondônia
    (2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Para avaliar aspectos biofísicos, ambientais e econômicos de associações de árvores em lavouras de café Robustas (Cofeea canephora) em Rondônia. As informações foram coletadas entre fevereiro a abril de 2001 de agricultores que plantaram árvores em suas lavouras de café, nos municípios de Ouro Preto e Ji-Paraná. Ouro Preto do Oeste está localizado a 62° 13’ W e 10°44" 3" S. O clima é tipo Am, segundo Koppen, com precipitação media anual de 2230 mm, temperatura media de 25,6° C e umidade relativa do ar de 82% e 240 m. a. m.; Ji- Paraná localizado à 61°58’0" W 10°55’ S , com clima do tipo Am, precipitação média anual de 2300mm, temperatura de 25°C e 82% de umidade relativa do ar, tem solos, predominantemente, do tipo Latossolo Vermelho Amarelo. Através de entrevistas informais obtiveram-se informações dos agricultores, sobre as espécies arbóreas utilizadas nos cafezais, suas características, área plantada, estratégias de práticas e manejos dos sistemas e razões pelas quais plantaram árvores em suas lavouras. Foram feitas, também, visitas, contatos e entrevistas com técnicos dos escritórios da EMATER -RO, CEPLAC, INCRA e Associações de produtores rurais, obteve-se um perfil dos principais tipos de consórcios praticados (idade, área plantada, espaçamentos, etc.). Através de entrevistas informais obtiveram-se informações dos agricultores, sobre as espécies arbóreas utilizadas nos cafezais, suas características, estratégias de práticas e manejos dos sistemas e razões pelas quais plantaram árvores em suas lavouras. Os resultados do estudo mostraram que a flutuação dos preços do café, a previsão de manutenção de preços baixos nos próximos anos e o aumento nos custos de produção pelo uso de insumos (fertilizantes, herbicidas, fungicidas, etc.), são algumas das razões da inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras. Os cafezais consorciados são geralmente implantados em sistemas de produção tradicional, com o café espaçado a 4,0 m x 2 m e a inclusão do componente florestal, como freijó louro (Cordia alliadora), bandarra (Schizolobium amazonicum), seringueira (Hevea brasiliensis, Pinho Cuiabano (Parkia mutijuga), pupunha (Bactris gassipaes) entre outras, com espaçamentos variados entre 8m x 8 m, 10 m x 10 m, 12 m x 10 m, etc. Algumas vezes as espécies apresentam-se como árvores dispersas, com localização aleatória, idade variada, já que muitas vez são produto de regeneração natural (geralmente a Bandarra). Os sistemas café x seringueia têm em média 15 - 20 anos. Os sistemas tradicionais, orientados pelos órgãos de extensão e difusão, foi a seringueira plantada em espaçamento de 4 m x 3 m, em linhas duplas distanciadas umas das outras 20 m; o café com de 2 a 4 linhas entre as linhas de seringueiras a 4m x 2m. O sistema café x Schizolobium amazonicum e café x Parkia mutijuga são muito utilizados pelos agricultores, pela facilidade do estabelecimento e o rápido crescimento destas espécies. A Schizolobium amazonicum é a espécie, que mais tem sido usada, nas lavouras de café nos últimos cinco anos, devido à demanda das industrias de compensados por madeira leve. O sistema café x Tectona grandis é um dos mais importantes; a teca é uma espécie florestal que, devido suas características tecnológicas e estéticas, possui grande importância e valor no mercado internacional.
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    As principais plantas daninhas que ocorrem no cafezal em Machadinho do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, a lavoura tem apresentado dificuldades na condução, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que conhecimento das principais espécies que ocorrem podem ajudar na definição de um manejo adequado para as plantas daninhas. O objetivo deste subprojeto foi à determinação de ocorrência de plantas daninhas em cafezal em formação no estado de Rondônia. A avaliação foi realizada em um ensaio de manejo de plantas daninhas em cafezal, onde estava sendo testadas coberturas vivas (leguminosas e gramíneas), capinas manuais, roços e herbicidas. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm3; K - 0,04 mmolc/dm3; Ca - 0,3 mmolc/dm3; Mg - 0,1 mmolc/dm3; Al -1,4 mmolc/dm3. Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta.. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Foi determinada a taxa de incidência de plantas daninhas, após a aplicação do devido controle, através da avaliação de quatro amostras de 1 m2 por repetição. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies de plantas daninhas que as do tipo folha fina, entretanto com relação à quantidade, as folhas estreitas apresentaram uma maior ocorrência, 38% contra 27% das folhas largas. Entre as folhas estreitas a gramínea braquiarinha (Brachiaria mutica) foi a que mais ocorreu, cerca de 22% do total de plantas daninhas por metro2. A grama de égua (Cynodon dactylon) e a tiririca (Cyperus sp.) também se destacaram. Entre as folhas largas a espécie guanxuma (Sida sp.) foi a que mais ocorreu, cerca de 11% do total de plantas daninhas por metro2. Destacaram-se também, a pueraria (Pueraria phaseoloides), o carrapicho (Acanthospermun hispidum), a pimentinha (Solanum sp.), o carrapicho rasteiro (Acanthospermun austral) e a quebra pedra (Phyllanthus niruri).
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    As principais plantas daninhas que ocorrem em lavouras de café ‘Conilon’ em Ouro Preto do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Santos, Júlio Cesar Freitas; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Garcia, Alvanir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estado de Rondônia é o segundo produtor brasileiro de café da espécie Coffea canephora. Dentre as limitações da exploração cafeeira, destaca-se a intensidade da competição das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar as principais plantas daninhas que ocorrem na cultura do café "Conilon" em Ouro Preto do Oeste. O experimento foi instalado em dezembro de 1994. O clima segundo Koppen, é tropical chuvoso tipo Aw, cujas características se apresentam por total pluviométrico anual, oscilando entre elevado e moderadamente elevado e com nítido período de estiagem. A média anual de precipitação é de 2.230 mm, com umidade relativa do ar de 82% e temperatura media anual de 25,6°C. A altitude média é de 240 m e o solo é do tipo Podzolico vermelho-escuro com as seguintes características químicas: P = 10 mg/kg; K = 0,39 cmol/kg; Ca + Mg = 3,78 cmol/kg; Ca = 2,88 cmol/kg; Al = 0,00 cmol/kg; pH 5,8 e matéria orgânica = 13,2 g/kg. O ensaio ocupou uma área de 0,6 ha e a cultivar utilizada foi a Conilon da espécie Coffea canephora. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos em quatro repetições, sendo o espaçamento entre as covas de 4 m x 4 m, com uma planta/cova. Foi utilizado o ensaio onde estava sendo testado diferentes cobertura do solo, visando o controle de plantas daninhas, como palha de café, leguminosa Arachis pintoi, herbicida diuron+paraquat, capina manual e roçagens, sendo determinada à taxa de incidência e o nº espécies invasora após a aplicação do devido controle. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies, com um total de doze espécies enquanto as folhas estreitas apresentaram apenas seis espécies. Entretanto as gramíneas superaram as folhas largas na avaliação de número de plantas/ 8m 2 , 405 plantas de gramíneas contra 268 plantas do tipo folhas largas. Entre as folhas estreitas, as espécies que mais ocorreram foram o capim-navalha (Scleria secans (L.) Urban) e o capim-amargoso (Digitaria insularis L.) Mez & Ekman) e capim colchão (Digitaria horizontalis Willd), enquanto as espécies que menos ocorreram foram capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn). Entre as folhas largas as espécies que mais ocorreram foram trapoeraba (Commelina benghalensis L.); a beldroega (Portulaca oleracea L.) e erva-de-santa-luzia(Euphorbia brasilienses Lam.), enquanto as que menos ocorreram foram carrapicho (Acanthospermum sp.) e o fumo bravo (Solanum erianthum D. Don).
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    Sistemas agroflorestais com café: características das lavouras arborizadas em Rondônia
    (2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Por diversas razões inerentes à implantação e condução inadequada, são comuns o declínio da produtividade e a decadência das lavouras cafeeiras em Rondônia. Preocupados com a sustentabilidade destes sistemas, alguns produtores, no início dos anos oitenta, estabeleceram consórcios em suas lavouras, utilizando espécies florestais nativas e exóticas adaptadas à região, como forma de diversificar a produção e garantir sustentabilidade do uso da terra. Atualmente, Rondônia tem implantado 44.000 ha de Sistemas Agroflorestais (SAF´s), sendo que 45% (19.800 ha) têm café como componente. Esses agricultores, geralmente, têm seus cultivos em áreas de terra de baixa fertilidade. Em fevereiro de 2000, foram coletadas informações de agricultores que plantaram árvores em suas lavouras de café em sistemas de produção arborizados, com idade variando entre 5 a 20 anos e diferentes combinações de espécies, densidades populacionais e distribuição das plantas na área. Para os produtores, as principais limitações consideradas, para o estabelecimento de espécies florestais em suas lavouras cafeeiras, foram: falta de informação sobre crescimento, densidade de plantio e espaçamentos; adequados para árvores associadas com café; falta de semente e seu manejo (muitas espécies perdem o poder germinativo rapidamente). Existe uma variabilidade de espécies florestais entre os sistemas de café arborizado. A decisão sobre associar árvores nas lavouras de café, pesa muito mais sobre os fatores socioeconômicos que os biofísicos, mesmo que, a maioria dos produtores entrevistados tenha consciência dos benefícios da presença de árvores para o ambiente. A escolha das espécies depende da disponibilidade de semente e mudas. Não levam em consideração o tipo de raiz, forma da copa e tamanho da árvore, porém o objetivo sempre é produzir madeira para o mercado. Muitas questões práticas sobre as interações entre árvores e cafeeiro ainda requerem de experimentação específicas, para que se possam encontrar respostas e dar recomendações corretas. Divido aos problemas e dificuldades encontrados pelos agricultores no processo de adoção de SAF´s com café, muitos tem restrições à adoção de sistemas e práticas agroflorestais em novas áreas.
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    Ocorrência de micorrizas arbusculares em sistemas agroflorestais com café (Coffea canephora) em Rondônia
    (2003) Carmo, Luciana Alves do; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Campelo, Keyla de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é a principal atividade agrícola do estado de Rondônia. O Estado produz 80% do café da região norte e é o segundo produtor brasileiro de café da espécie Coffea canephora, variedades Conilon e Robusta. A área estimada é de aproximadamente 200.000 ha. A introdução de essências florestais nos cafezais em Rondônia é uma realidade e tem como vantagens a melhor utilização e proteção do solo, além de melhorar a sua estrutura e aumentar a disponibilidade de nutrientes. Vários trabalhos de pesquisas vêm comprovando a importância da micorrização para a cafeicultura brasileira. Por serem habitantes comuns no solo, os fungos formam associações mutualisticas entre as raízes da maioria das plantas. Entre tais associações encontram-se as micorrizas arbusculares (MA), que ao colonizarem as raízes estabelecem uma série de inter-relações biotróficas. Os benefícios desta associação resultam na melhoria nutricional da planta, principalmente na absorção de fósforo. O objetivo deste trabalho foi verificar a possível influência da arborização do cafezal sobre a população de micorrizas arbusculares. Foram coletadas amostras de solos no município de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, nos seguintes sítios: café com pinho cuiabano (Parkia sp.), café com teca (Tectona grandis), café com bandarra (Schizolobium sp.) e café solteiro, sendo utilizada a espécie Coffea canephora. Para a realização da coleta utilizou-se a seguinte metodologia: foram feitos três transectos de 4m de largura por 25m de comprimento em cada sítio e dentro desta área foram coletados três amostras simples a 20 cm de profundidade em locais diferentes no mesmo transecto, formando uma única amostra composta. Em cada uma das amostras compostas coletadas foram realizadas três contagens para avaliação da população de esporos MA presentes em cada 100g de solo, utilizando a metodologia de Decantação e Peneiração Úmida. Os resultados obtidos mostraram que a população de esporos de fungos MAs aumentou com a introdução de essências florestais nos cafezais. Entre os sistemas agroflorestais utilizados destacou-se o cafezal sombreado com teca, seguido do cafezal sombreado com pinho cuiabano e café sombreado com bandarra com as maiores ocorrências de esporos de fungos MAs. A menor ocorrência de esporos de fungos MAs foi no café solteiro.
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    O controle de plantas daninhas no cafezal com tração animal em Rondônia
    (2003) Pereira, Ricardo Gomes de Araújo; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar o uso da tração animal no controle de plantas daninhas em cafezais, foi instalado um experimento em propriedades que praticam agricultura familiar em Rondônia. O trabalho foi conduzido nos municípios de Rolim de Moura e Nova União. O clima é do tipo Am, com precipitações médias de 2.000 a 2.500 mm. A temperatura média encontra-se entre 20,4° C e 32° C. A umidade relativa média é 82%. Os animais trabalharam em média 6 horas por dia e as operações foram realizadas com um ou dois animais. Utilizou-se o arado fixo H-5, arado fixo H-6, arado reversível Nº 4, arado reversível rud-sack, cultivador com cinco enxadas, grade com oito discos e policultor 1500 montado sobre pneus com bitola ajustável. Utilizou-se bovinos, bubalinos e eqüinos para tração animal de acordo com a disponibilidade do produtor. Utilizou-se em média de dois hectares de café por propriedade comparando-se a tração animal com o uso da enxada. A capina com tração animal foi realizada em média de sete horas/ha, variando de 5 a 10 horas. Com o uso da enxada, a média foi de 32 horas/ha, variando de 24 a 40 horas. Não se observou efeito negativo para a cultura do café quando se comparou o uso do cultivador com a grade de discos. O uso da tração animal permitiu o aproveitamento da área para o consorcio com cultivos anuais. Os eqüinos (burros e cavalos) apresentaram melhor rendimento quando comparados com bovinos e bubalinos. Com o ganho na redução do uso da mão de obra, foi possível o aumento da área plantada de 2 ha para até 8 ha. A mecanização a tração animal apresentou-se como alternativa eficaz em substituição ao trabalho braçal nas tarefas realizadas com a cultura do café em propriedades familiares em Rondônia. O uso da tração animal possibilitou a redução da deficiência de mão de obra, fazendo assim um melhor uso da terra.
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    Manejo de plantas daninhas no cafezal em formação em Machadinho do Oeste, Rondônia
    (2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, as lavouras tem apresentado dificuldades na condu-ção, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que o manejo adequado das plantas daninhas, podem propiciar ao solo e à lavoura retornos consideráveis, com a formação de uma cobertura vegetal evitando a erosão, conservando a umidade, bem como o fornecimento de matéria orgânica, contribuindo para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. A necessidade do desenvolvimento de uma ação de pesquisa voltada para a criação de um manejo eficaz das plantas daninhas, se constitui fator imprescindível para a viabilização da cafeicultura do Estado de Rondônia e região. O objetivo deste subprojeto é a definição de um manejo eficiente e econômico de plantas daninhas em cafezal em formação no Estado de Rondônia. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm 3 ; K - 0,04 mmolc/dm 3 ; Ca - 0,3 mmolc/dm 3 ; Mg - 0,1 mmolc/dm 3 ; Al -1,4 mmolc/dm 3 . Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram os seguintes: 1 - capina manual na linha e plantio de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) na rua; 2 - capina manual na linha e o herbicida ghyphosate na rua; 3 - capina manual na linha e roço na rua; 4 - herbicida pendimethalin na linha e herbicida ghyphosate na rua; 5 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de arroz na rua; 6 - herbicida pendimethalin na linha e roçada baixa nas ruas; 7 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de uma linha de café na rua; 8 - capina manual na linha e plantio de milheto (Pennisetum typhoides) na rua. O tratamento como capina manual na linha e o herbicida glyphosate na rua proporcionou a maior cobertura do solo com material morto, cerca de 36% do solo estava coberto. A menor proteção do solo ocorreu no tratamento com herbicida pendimethalin na linha e o plantio de uma linha de café, cerca de 40% do solo encontrava-se descoberto. Entre as cobertura do solo vivas, destacou-se o plantio de feijão-de-porco na rua, com aproximadamente 10% do solo coberto de restos da cultura, o cultivo de arroz e do milheto apresentaram resultados insignificantes. O herbicida glyphosate controlou eficientemente as plantas daninhas do folhas estreitas. O adensamento do cafezal diminuiu a ocorrência de plantas daninhas, entretanto favoreceu o aumentou do solo descoberto. O herbicida pendimethalin controlou totalmente as plantas daninhas na linha do plantio do cafezal, entretanto apresentou uma tendência de compactação do solo.
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    Manejo agroecológico de café em Rondônia
    (2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A Amazônia possui características que torna os plantios uniformes, de agricultura, pastagem e floresta sobre-tudo de espécies nativas, mais vulneráveis às pressões biológicas, onerando e dificultando o manejo agropecuário e florestal na região. Tais dificuldades levam à perpetuação da agricultura itinerante, aos sistemas de produ-ção inadequados e à extração predatória dos recursos naturais disponíveis. A viabilidade econômica e a longevidade produtiva são características importantes para sistemas de uso da terra para a Amazônia. A sustentabilidade dos sistemas de produção está ligada aos diferentes mecanismos de uso dos recursos, princi-palmente, solo e clima. O uso destes recursos pelas plantas com diferentes requerimentos nutricionais e luz, são uma das vantagens da introdução de árvores nos sistemas de produção de café. A consorciação de árvore com café é uma prática comum em países de regiões tropicais. Para os pequenos produtores de Rondônia, a inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de sustentabilidade com interações ecológicas e econômicas entre os componentes. Geralmente, têm seus sistemas de cultivos em áreas de terra de baixa fertilidade. Entre as várias modalidades de cultivos consorciados, a produtividade depende da densidade populacional, da distribuição das plantas na área e das complexas relações ecológicas, principalmente da inter-relação genótipo x ambiente. Desenvolver e melhorar tecnologias de manejo para proporcionar cultivos contí-nuos em Rondônia, são prioridades do projeto de café arborizado conduzido pela Embrapa Rondônia. Resulta-dos preliminares mostram que estratégias produtivas diferenciadas, como as práticas agroflorestais, têm acontecido, particularmente, sem a incorporação de tecnologias agrícolas modernas. Os componentes e os espaçamentos dos consórcios avaliados, assim como as interações entre estes, não influenciaram variáveis como DAP (diâmetro altura do peito) e sobrevivência. Foram observadas médias de 20 cm para Cordia alliadora (8 anos); 40cm para Tectona grandis (15 anos); 27cm Parkia mutijuga (15 anos) e sobrevivência de 90% das espécies em consórcio com o café.
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    Experiência de agricultores em Rondônia com arborização de lavouras de café Conilon
    (2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As tecnologias atualmente recomendadas para a cafeicultura nos países tropicais, têm sido o manejo intensivo de monocultivo auto-sombreado, através do aumento da população de plantas por unidade de área, ou seja, o uso de plantios adensados, onde se pode incrementar a produção duas ou três vezes, quando comparada com os sistemas mistos tradicionais e, ou convencionais. Apesar de serem obtidas produções superiores em monocultivo e com manejo intensivo nos cafezais, um contingente considerável de agricultores no Estado, vem tomando a iniciativa de plantar árvores em suas lavouras. Os sistemas envolvendo arborização de lavouras de café Robusta são utilizados não apenas para o enriquecimento de cafezais decadentes, como também para minimizar custos de produção, em razão do alto preço de aquisição de insumos, corretivos e defensivos. O alto custo da mão-de-obra aliada à baixa produtividade leva os agricultores procurarem adotar estratégias que possibilitem a redução de custo de manutenção das lavouras, como os consórcios.A inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de se obter sustentabilidade, a través do manejo e das interações ecológicas e econômicas entre os componentes destes sistemas. O trabalho, ao avaliar as experiências de agricultores, que consorciam árvores em lavouras de cafeeiras, obteve informações sobre as principais potencialidades e limitações deste tipo de prática de uso da terra em Rondônia. Foram analisados sistemas com café arborizado, com idade que variavam entre 5 a 20 anos em 25 propriedades. Dos produtores visitados, 16% receberam capacitação por parte da extensão rural oficial, de sobre como plantar e manejar as árvores em lavouras cafeeiras. Devido ao conhecimento limitado sobre estratégia de manejo e conhecimento do desenvolvimento e crescimento das espécies, as associações café-árvore apresentam combinações, muitas vezes, sem critérios técnicos. Os cafezais consorciados são geralmente implantados em sistemas de produção tradicional, com o café espaçado a 4,0 m x 2 m e a inclusão do componente árvore tem espaçamentos variados. Algumas vezes as espécies apresentam-se como árvores dispersas, com localização aleatória, idade variada, já que muitas vez são produto de regeneração natural. A produtividade, pelas características dos arranjos no campo, não variam em relação as lavouras em monocultivo. Os agricultores não levam em consideração o tipo de raiz, forma da copa e tamanho da árvore, porém o objetivo sempre é produzir madeira para o mercado.