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    Resistência de campo ao Colletotrichum spp. entre genótipos de café (Coffea arabica L.)
    (2005) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Petek, Marcos Rafael; Mata, João Siqueira da; Doi, Deisy Saori; Cotarelli, Vinícius Messas; Embrapa - Café
    Diferentes espécies do gênero Colletotrichum vem provocando perdas crescentes para a cafeicultura brasileira. O objetivo deste estudo foi avaliar cultivares de café (C. arabica L.) para a resistência ao Colletotrichum spp.. O experimento constitui-se de 25 tratamentos instalados no delineamento em blocos ao acaso com 3 repetições e 10 plantas por parcela. Avaliaram-se no IAPAR, Londrina, em janeiro de 2004, as variáveis incidência de Colletotrichum (Collet), nível de luminosidade dentro da copa da planta (NL) e quantidade de frutos nas rosetas das plantas (F/N). A avaliação do Collet seguiu uma escala de notas de 1 a 5, onde 1 representam plantas com quase sem lesões necróticas nas estruturas reprodutivas. O NL foi avaliado baseando-se numa escala de notas de 1 a 5, onde 1 apresenta plantas muito fechadas com pouca luminosidade dentro da copa. Para o F/N utilizou-se notas de 1 a 5, onde 1 foi atribuída a plantas com quase nada de frutos nas rosetas dos nós produtivos do ano. Foi realizada a análise de variância e o teste de médias Scott-Knott. Existe variabilidade genética para a resistência ao complexo de Colletotrichum spp.. Observou-se diferentes níveis de resistência parcial nos cafeeiros avaliados, sendo desde altamente suscetível até moderadamente resistente. É necessário avaliar outras características como NL e F/N para identificar de forma mais precisa os cafeeiros mais resistentes a este fungo. Os genótipos moderadamente resistentes foram as cultivares IPR 100, IPR 103, IPR 105, IPR 108 e a seleção IAPAR-00023.