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    Uso racional de água e de energia elétrica na cafeicultura irrigada por pivô central e gotejamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de Viçosa
    Na cafeicultura irrigada, existe um grande interesse, por parte dos produtores, na determinação de métodos de manejo da água de irrigação, que possibilitem o uso mais racional da mesma, ou seja, um método que atenda de forma satisfatória às necessidades hídricas da cultura e que permitam uma redução nos custos de produção. Grande parte dos custos de produção, em sistemas de irrigação, são atribuídos aos gastos com energia elétrica. Os motores elétricos utilizados nos sistemas de bombeamento são os principais responsáveis por esses gastos. Conhecendo-se a importância da redução destes custos, o presente trabalho objetivou a racionalização do uso da água (via tensiômetro e tanque classe "A" (manejo real), comparados com manejo via simulação (SISDA 3.5)) e de energia elétrica (adequação da força motriz e de sistema de bombeamento) na cafeicultura irrigada, avaliados em sistemas de irrigação do tipo pivô central e gotejamento, localizados na Fazenda Vista Alegre, município de Jaboticatubas - MG, no ano agrícola de 2001. Observou-se que, para o manejo da água de irrigação adotado pelo empresário durante o ano agrícola avaliado, os teores de umidade mantiveram-se em níveis considerados baixos para o bom desenvolvimento e produtividade da cultura do café, o que, de certa forma, explica as baixas produtividades alcançadas na fazenda, nos últimos anos. Na avaliação do manejo simulado com o programa SISDA, os teores de umidade mantiveram-se próximos à capacidade de campo, para o equipamento de pivô central, o que, devido às melhores condições para o desenvolvimento da cultura, possibilitou a obtenção de maiores produtividades na cultura do café. Para o equipamento de gotejamento, durante o período de maior demanda hídrica, o teor de umidade manteve-se abaixo dos valores recomendados, devido, principalmente, às limitações do equipamento, mas, ainda proporcionando melhores condições ao bom crescimento e produtividade da cultura do café. Constatou-se que a adequação de força motriz, mediante a substituição dos motores-padrão, em uso na propriedade, por motores-padrão adequados, por motores de alto rendimento de mesma potência, e por motores de alto rendimento adequados, tornou-se uma alternativa viável sob o ponto de vista técnico-econômico. Uma outra alternativa seria a substituição dos conjuntos motobombas, em uso, por conjuntos motobombas adequados às condições de projeto, podendo-se obter resultados satisfatórios quanto aos índices técnico-econômicos. Observou-se também que o número de horas de uso, recomendado para o manejo simulado, (com o uso do SISDA), foi superior ao manejo adotado na fazenda, (com o manejo real). Uma das vantagens do manejo com o SISDA seria o fornecimento de água de forma precisa e suficiente para obtenção de produtividades elevadas e competitivas. Outro fator relevante seria o gasto específico com energia hidráulica útil que, principalmente, devido à adequação dos motores e dos sistemas de bombeamento, bem como a otimização do número de horas de funcionamento de cada motor, poderia ser reduzido. Um dos principais aspectos a ser observado na avaliação da rentabilidade da cafeicultura irrigada é a produtividade. Os níveis de produtividade considerados baixos para a atividade inviabilizam a utilização da irrigação, ressaltando a importância da programação do manejo da irrigação para obtenção de maiores índices de produtividade e redução nos custos dos fatores de produção, propiciando, assim, a elevação das receitas da atividade cafeeira.