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    Distribuição da infestação da broca-do-café, Hypothenemus hampei, em ramos de cafeeiro
    (2003) Fanton, César José; Vilela, Evaldo Ferreira; Souza, Og Francisco Fonseca de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Na época da colheita, em que a maior parte dos frutos já estavam maduros, e por três ocasiões (25/05, 29/05 e 05/06), avaliou-se a infestação da broca-do-café em cafeeiro Mundo Novo, em Viçosa, MG, nos meses de maio e junho de 2000. Em plantas ao acaso eram contados os ramos que apresentavam apenas 1 ou mais de 1 fruto brocado. A freqüência de ocorrência das duas categorias, "1 brocado" e "+1brocado" foram comparados pelo teste Qui-quadrado. No cômputo geral, 77 ramos (38,3%) apresentaram apenas um fruto brocado, e 124 ramos (61,7%) apresentaram dois ou mais frutos brocados, com valor médio de Qui-quadrado de 5,48 (significativo para P = 0,05). Isso indica a tendência dos descendentes da broca-do-café de atacarem os frutos próximos àqueles em que se desenvolveram. Nesse caso, práticas tais como o emprego de armadilhas atrativas para coleta de adultos nessa época não seria uma prática recomendável, visto que os adultos não se dispersariam a longa distância, preferindo atacar os frutos vizinhos àqueles dos quais se desenvolveram.
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    Ecologia da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Fanton, César José; Vilela, Evaldo Ferreira; Universidade Federal de Viçosa
    Apresenta-se uma revisão dos fatores que afetam a dinâmica populacional da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera:Scolytidae), e resultados de trabalhos conduzidos com essa praga para melhor conhecimento do seu comportamento reprodutivo e do uso de armadilhas atrativas para captura de seus adultos. São apresentadas sugestões para a utilização do conhecimento acumulado sobre H. hampei e sua relação com o cafeeiro para seu controle, introduzindo-se o conceito de "janelas" como aqueles períodos mais adequados para empregar métodos que visem redução da população da broca, como inseticidas, patógenos, parasitóides e armadilhas atrativas, além de apresentar sugestões de novos estudos a serem desenvolvidos. A broca-do-café se dispersa para frutos próximos daquele em que se desenvolveu na época de maturação dos mesmos, e que seus adultos se acumulam no interior de frutos que permanecem na planta ou caem ao solo depois da colheita. Esses fatores contribuem para a baixa eficiência na captura de seus adultos em armadilhas. Registrou-se uma infestação de 70% dos frutos brocados remanescentes na planta pelo parasitóide Prorops nasuta (Hymenoptera: Bethylidae), indicando que este inimigo natural representa fator importante de redução da população da broca que poderia atacar a safra seguinte. Além disso, não há diferença na densidade das diferentes fases do ciclo de vida da broca-do-café nem diapausa reprodutiva em, pelo menos, parte dos adultos de H. hampei que se abrigam nos frutos remanescentes na planta ou caídos ao solo após a colheita.
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    Efeito de défice hídrico na biologia do bicho-mineiro-do-cafeeiro, Perileucoptera coffeella (Lepidoptera : Lyonetiidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991) Fanton, César José; Lima, José Oscar Gomes de; Universidade Federal de Viçosa
    Estudos foram conduzidos, em casa de vegetação, com a finalidade de se verificar o efeito do défice hídrico sobre o ciclo biológico do bicho-mineiro-do-cafeeiro (BMC) Perileucoptera coffeella (Guérin-Méneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), em Viçosa, MG (20o 33' S e 42o 54' W). Em mudas de café dos cultivares Catuaí (LCH 2077-2-5-44) e Mundo Novo (LCMP 376-4-32), submetidas a estresse hídrico, observaram-se a duração e a mortalidade dos períodos larval e pupal, o consumo foliar e a longevidade dos adultos. Verificou-se encurtamento dos períodos larval e pupal quando as larvas se desenvolveram em mudas do cultivar Mundo Novo submetidas a estresse hidrico. Não se verificou diferença nos demais parâmetros avaliados, e as correlacões observadas entre características fisiológicas da planta e biológicas do inseto não permitiram afirmações conclusivas sobre modificações, na planta, que afetaram o desenvolvimento do bicho-mineiro-do-cafeeiro.