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Item Análise dialélica de cafeeiros enxertados, avaliados na fase de implantação no campo(2003) Ferrari, Rafael Binda; Sakiyama, Ney Sussumu; Tomaz, Marcelo Antonio; Cruz, Cosme Damião; DaMatta, Fábio Murilo; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm experimento de enxertia em café foi avaliado na fase de implantação no campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 20 tratamentos e 3 blocos. Foram utilizados os seguintes genótipos de porta-enxerto: Emcapa 8141 (Robustão Capixaba), Conillon M.1, Apoatã IAC 2258 e o Mundo Novo IAC 376-4-32. Os genótipos de enxerto foram: Catuaí Vermelho IAC15, Oeiras MG 6851 e as linhagens UFV H419-10-3-1-5 e H514-5-5-3, sendo todos estes Coffea arabica L. As seguintes características foram avaliadas: Altura média de planta, área foliar média, número médio de nós por ramo plagiotrópico primário e diâmetro médio de copa. As medições foram realizadas em três épocas diferentes e iniciadas quando as plantas atingiram 12 meses após o transplantio, na qual a época 1 foi no dia 04/03/2001, a época 2 no dia 15/06/2001 e a época 3 no dia 11/10/2001. Neste trabalho o objetivo da análise dialélica foi identificar os melhores genótipos com relação à capacidade geral de combinação (C.G.C.) dos enxertos e porta-enxertos, ou seja, quais foram os melhores enxertos e os melhores porta-enxertos, além da Capacidade específica de combinação (C.E.C.) que permite inferir qual foi o melhor enxerto e o melhor porta-enxerto na média dos tratamentos. Utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade na análise de variância para averiguação das médias. Para a característica altura média de planta, apenas na época 3, (ALT3) a capacidade geral de combinação (C.G.C.) do enxerto significativa, indicando que o enxerto que melhor combinou foi o ‘H419-10-3-1-5’ seguido do ‘Catuaí 15’. A C.G.C. do porta-enxerto e a C.E.C. não apresentou resultados significativos. Para a característica área foliar média, na época 1 (AF1) a avaliação da C.G.C. do porta-enxerto foi significativa, neste caso o porta-enxerto ‘Emcapa 8141’ seguido do ‘Mundo Novo’ foram os melhores porta-enxertos estudados e para AF2 a C.G.C. do enxerto foi significativa, onde o melhor enxerto na época 2 foi o ‘H419-10-3-1-5’ seguido do ‘Catuaí 15’. Em número médio de nós, a C.G.C. do porta-enxerto foi significativa nas épocas 1 e 2 mostrando que o ‘Mundo Novo’ e o ‘Emcapa 8141’ foram os melhores porta-enxerto dentre os estudados. A C.G.C. do enxerto foi significativa nas três épocas, confirmando a superioridade do ‘H419-10-3-1-5’ e do ‘Catuaí 15’ como bons enxertos. A característica diâmetro médio de copa (DCO) nas três épocas estudadas apresentou C.G.C. do enxerto significativa confirmando novamente que o ‘H419-10-3-1-5’ foi o que melhor combinou na média com os porta-enxertos. O ‘H514-5-5-3’ para quase todas as características avaliadas apresentou efeito negativo como enxerto.Item Crescimento de cafeeiros enxertados, avaliados na fase de implantação no campo(2003) Ferrari, Rafael Binda; Sakiyama, Ney Sussumu; Tomaz, Marcelo Antonio; DaMatta, Fábio Murilo; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Alves, Antônio P.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de cafeeiros enxertados, na fase de implantação no campo. Foram utilizados os seguintes genótipos como porta-enxerto: Emcapa 8141 (Robustão Capixaba), Conilon M.1 e Apoatã IAC 2258, todos Coffea canephora Pierre ex Froenher e o Mundo Novo IAC 376-4-32 um Coffea arabica L. Para os enxertos foram utilizados os seguintes genótipos: Catuaí Vermelho IAC15, Oeiras MG 6851 e as linhagens UFV H419-10-3-1-5 e H514-5-5-3, sendo todos estes Coffea arabica L.. As seguintes características foram avaliadas: altura média de planta, área foliar média, número médio de nós por ramo plagiotrópico primário e diâmetro médio de copa. As medições do experimento foram iniciadas quando as plantas atingiram 12 meses após o transplantio, em 04/03/2001 (época 1), em 15/06/2001 (época 2) e em 11/10/2001 (época 3) com um intervalo total de 221 dias. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 20 tratamentos nos quais foram 4 pés-francos (4 enxertos) e 16 combinações de enxertia e 3 blocos. Utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade na análise de variância para averiguação dos contrastes entre médias. Com relação à altura média de planta, na época 1, as combinações Catuaí 15/Emcapa, Catuaí 15/Conillon, Catuaí 15/M. Novo, Oeiras/Emcapa e Oeiras/Conilon reduziram significativamente, quando comparadas com os respectivos pés-francos. Na época 2, apenas as combinações Oeiras/Emcapa e Oeiras/ Conillon reduziram significativamente a altura da planta e na época 3 apenas a combinação Oeiras/Conilon. A área foliar média, foi reduzida apenas pelas combinações Catuaí 15/Conilon, H514-5-5-3/Emcapa e H514-5-5- 3/Apoatã na época 1 e H514-5-5-3/Apoatã sofreu redução também na época 3. As enxertias Oeiras/Conilon e H514-5-5-3/Conillon reduziram a área foliar nas épocas 1 e 2. Para a variável número médio de nós, a combinação Catuaí 15/Conillon reduziu significativamente o número de nós apenas nas épocas 1 e 2. As enxertias Oeiras/Conilon, H514-5-5-3/Emcapa, H514-5-5-3/Conilon, H514-5-5-3/Apoatã reduziram o número de nós nas três épocas. As combinações Catuaí/Emcapa, Catuaí/Apoatã, Catuaí/M. Novo, e Oeiras/Emcapa reduziram significativamente o diâmetro médio de copa na época 1 comparado com o pé-franco Catuaí e Oeiras. A combinação Catuaí 15/Conilon reduziu significativamente o diâmetro médio de copa nas épocas 1 e 2 , enquanto que H514-5-5-3/Apoatã reduziu nas épocas 2 e 3 e Oeiras/Conilon reduziu nas três épocas. De modo geral, o crescimento inicial de cafeeiros enxertados em condições de campo, não foi beneficiado pelo uso dos porta-enxertos estudados, em comparação aos respectivos pés-francos.