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    Desenvolvimento de um sistema hidráulico-mecânico para o acionamento sequenciado da irrigação por aspersão em malha
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2011) Grah, Vanessa de Fátima; Botrel, Tarlei Arriel
    A irrigação por aspersão em malha está inserida nos conceitos da nova agricultura irrigada, pois se trata de um sistema simples e efetivo, com custo altamente competitivo, de fácil implantação e baixo consumo de energia elétrica, quando comparado a outros sistemas de irrigação. Este sistema foi desenvolvido para irrigar pastagens, no entanto, atualmente, está sendo expandida para outras áreas, tais como café. No Brasil a automação de sistemas de irrigação vem sendo implantada com maior intensidade nos últimos anos, principalmente em função do surgimento de técnicas apropriadas que acompanha a modernização crescente da agricultura e abertura do mercado brasileiro às importações. A automação se faz necessária não somente pela possibilidade de redução dos custos com mão de obra, mas principalmente por necessidades operacionais, tais como irrigação de grandes áreas no período noturno. O trabalho teve por objetivo desenvolver e avaliar um dispositivo hidráulico-mecânico para sequenciamento automático da aspersão em malha, para facilitar o manejo do sistema de irrigação de maneira a reduzir as despesas com mão de obra e energia elétrica. Os protótipos foram feitos e avaliados no Laboratório de Hidráulica e Irrigação do Departamento de Engenharia de Biossistemas, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), da Universidade do Estado de São Paulo (USP). Planejou-se uma lógica de automação sequenciada de válvulas hidráulicas, controladas por válvulas multivias acionadas por um temporizador volumétrico. Construiu-se uma malha de irrigação, com quatro aspersores e em cada tubo de subida foram instaladas válvulas hidráulicas. Construíram-se protótipos dos sequenciadores para cada aspersor, constituídos de um temporizador volumétrico, uma válvula multivias e um sistema de gatilho, para troca de posição do êmbolo. Realizaram-se testes de avaliação do sistema de sequenciamento, e observou-se que os tempos de irrigação por aspersor foram semelhantes aos tempos calculados para cada temporizador. Com isso o sistema mostrou ser uma alternativa técnica viável para a automação sequenciada de aspersores em um sistema de aspersão em malha.
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    AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO MÉTODO DO TANQUE CLASSE A E DO MODELO JANSEN-HAISE NA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA DO CAFÉ NO CERRADO
    (2009) Rocha, Omar Cruz; Guerra, Antônio Fernando; Rodrigues, Gustavo Costa; Sanzonowicz, Cláudio; Jerke, Caroline; Cordeiro, Anderson; Pontes, Ricardo Amaral; Grah, Vanessa de Fátima; Embrapa - Café
    A determinação da evapotranspiração é um importante procedimento para a definição das necessidades hídricas das culturas. A utilização de estações meteorológicas automáticas nem sempre é possível para a maioria das propriedades agrícolas em razão do seu elevado custo e da infraestrutura necessária, fato que torna o uso de tecnologias mais simplificadas uma opção viável para o produtor. Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho do método do tanque classe “A” e do modelo climatológico de Jansen-Haise (1963), na estimativa da evapotranspiração do cafeeiro irrigado. Este estudo foi conduzido no ano agrícola de 2006 na área experimental da Embrapa Cerrados sob cafeeiros adultos (Coffea arabica L.), cv. Catuaí Rubi MG1192 implantado no espaçamento de 2,80 m por 0,50 m, em fevereiro de 2001, irrigados por pivô central. Visando obter o consumo hídrico do cafeeiro, monitorou-se diariamente o conteúdo de água no solo, o que foi possível com auxílio de sondas de umidade. Os parâmetros climatológicos para avaliação do modelo Jansen-Haise e os dados de evaporação do tanque classe “A” foram obtidos de uma estação meteorológica regional localizada próximo ao experimento. A evapotranspiração da cultura medida (ETCm) foi correlacionada com a evapotranspiração da cultura estimada pelo método do tanque classe “A” (ETCt) e pelo modelo de Jansen-Haise (ETCjh). Para estimativa da ETC, utilizaram-se coeficientes de cultura (Kc) gerados a partir da relação da ETCm com a ETo estimada pelo método Penman-Monteith. A análise estatística dos dados mostrou que o método do tanque classe “A” apresentou melhor desempenho e precisão na estimativa da evapotranspiração do cafeeiro no Cerrado.
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    EFEITO DO PERÍODO E DA MAGNITUDE DO ESTRESSE HÍDRICO E DE DOSES DE FÓSFORO NA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO ARÁBICA IRRIGADO NO CERRADO
    (2009) Guerra, Antonio Fernando; Rocha, Omar Cruz; Rodrigues, Gustavo Costa; Sanzonowicz, Cláudio; Cordeiro, Anderson; Pontes, Ricardo Amaral; Grah, Vanessa de Fátima; Embrapa - Café
    Este trabalho objetivou determinar o efeito da aplicação de estresse hídrico e de doses de fósforo na produção de cafeeiros irrigados no Cerrado, visando otimizar a produtividade e a estabilidade de produção. Foram avaliados os efeitos da aplicação de água durante todo o ano (RH1), da suplementação de água após floração induzida por chuva (RH4), da suspensão da irrigação em 24 de junho, com retorno preestabelecido para quando o potencial de água na folha atingisse –1,3 MPa (RH2) e –1,8 MPa (RH3), e da condição sem irrigação (RH5). O monitoramento das irrigações foi feito usando-se sondas de perfil de 1 m. As aplicações de água foram efetuadas de forma a preencher com água o perfil de solo de 0,40 m até a condição de capacidade de campo sempre que o consumo atingia 50% da água disponível. Em todos os regimes hídricos, foram avaliadas doses de P2O5 de 0 kg.ha-1; 50 kg.ha-1; 100 kg.ha-1; 200 kg.ha-1 e 400 kg.ha-1, aplicadas na projeção da copa dos cafeeiros, utilizando-se como fonte o superfosfato triplo. As doses foram parceladas em duas aplicações, sendo 2/3 da dose aplicada em setembro e 1/3 entre final de dezembro e início de janeiro, antes do período de enchimento de grãos. Foi utilizada a mesma adubação para os demais nutrientes, aplicando-se 500 kg.ha-1 de N na forma de uréia, 500 kg.ha-1 de K2O na forma de cloreto de potássio e 100 kg.ha-1 de FTE BR10 (Zn=7%; B=2,5%; Cu=1%; Fe=4%; Mn=4%; Mo=0,1%; Co= 0,1%) para suprimento dos micronutrientes. O nitrogênio e o potássio foram parcelados em quatro aplicações, de setembro a fevereiro, e o FTE BR10 foi aplicado em dose única, em setembro. Os resultados indicam que as mais altas produtividades foram obtidas com a aplicação de estresse hídrico moderado (45 a 72 dias de suspensão das irrigações) e que o retorno das irrigações deve ocorrer no máximo até 4 de setembro para evitar prejuízos no pegamento da florada. Quando a floração ocorreu tardiamente, RH4 e RH5, em períodos de altas temperaturas, comumente verificados no final de setembro e mês de outubro no Cerrado, ocorreu intensa redução da produtividade porque comprometeu a floração e o desenvolvimento dos chumbinhos. Verificou-se ainda que a produtividade do cafeeiro adulto após poda aumentou linearmente com aplicações de doses de P2O5 até 400 kg.ha-1 nas duas safras avaliadas.