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    PATOGENICIDADE DE Colletotrichum gloeosporioides EM FOLHAS DE CAFEEIRO
    (2011) Silva, Daiana Alves da; Barboza, Antonio Augusto Lazarini; Marques, Viviani Vieira; Silva, Michele Regina Lopes da; Leite Júnior, Rui Pereira; Embrapa - Café
    Estudos sobre os processos de desenvolvimento e formação de estruturas de penetração por Colletotrichum gloeosporioides já foram reportados, porém, até o momento, poucas informações foram relatadas a respeito da reprodutibilidade dos sintomas em folhas. Os objetivos deste estudo foram reproduzir sintomas em folhas de cafeeiro após a inoculação com C. gloeosporioides e verificar a diferença entre os cultivares de cafeeiro quanto à susceptibilidade ao fungo. Folhas jovens de 13 cultivares de cafeeiro com aproximadamente um ano e meio de idade foram inoculadas com o isolado (I-12) de C. gloeosporioides. Quatro folhas de cada planta foram feridas com auxílio de esponja abrasiva e inoculadas por com suspensão de conídios (106 conídios/ml). Outras quatro folhas da mesma planta foram inoculadas com água destilada e esterilizada, sendo consideradas testemunhas. Todos os tratamentos foram mantidos em câmara úmida isolada, utilizando saco de polipropileno, dispostos em delineamento inteiramente casualizado e sob condições controladas. C. gloeosporioides mostrou-se patogênico, induzindo lesões foliares necróticas deprimidas de coloração marrom escura e com presença de massa conidial. A incidência média das lesões ao sétimo dia após a inoculação apresentou variabilidade, mostrando ausência de sintomas para os cultivares IPR 97, IPR 98 e IPR 102 e 56% de incidência para o cultivar observado como o mais susceptível, IPR 100. No 14o dia, a incidência média de lesões variou de 6,25% no cultivar IPR 102 a 63% para o IPR 100. Estes resultados demonstram a amplitude quanto ao aparecimento da doença e ressaltam a existência de variabilidade genética entre os cultivares.