Biblioteca do Café

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    Produção vegetal: primeiras plantações de café em Rezende
    (1966-03) Martins, Araguaya F.
    São Paulo, que tanto deve ao café, tem irresgatável dívida com o historiador das bandeiras e autor da História do Café no Brasil. Affonso de E. Taunay publicou por intermédio do Departamento Nacional do Café esse monumento de grande proporções [...]. Antes disso publicou a propagação da Cultura Cafeeira, edição do DNC e Subsídios para a História do Café no Brasil Colonial, igualmente editado por esse órgão. Em 1945 publicou a Pequena História do Café no Brasil (1727-1937) [...]. Daí o nome de Pequena História, pois, na verdade, tudo que provinha de Taunay – sem trocadilho – deveria ser grande. Do volume segundo, tomo II, extraímos alguns tópicos para este café nos livros. No capítulo XXII sob o título As primeiras plantações de Rezende podemos ler o seguinte: ‘Foi Rezende um dos pontos de mais antiga produção cafeeira no Brasil. Em seu território havia, por volta de 1740, vindo estabelecer-se procedentes de Ayruoca, o coronel Simão da Cunha Cago, paulista, o padre Felipe Teixeira Pinto, Máximo Barbosa e outros.
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    [O café nos livros]
    (1961-01) Martins, Araguaya F.
    Plínio Travassos dos Santos, combativo e operoso professor, não é apenas um estudioso dos problemas cafeeiros, sobretudo sob o aspecto histórico. É membro do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo e Minas Gerais. É também um apaixonado por esse assunto. Só esse fato explicaria a criação por s. s. do Museu do Café ‘Francisco Schmidt’, na Fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto. Em palestra com Carlos Whately, fazendeiro igualmente interessado pelos problemas culturais do café, s. s. chamou nossa atenção para uma palestra proferida por Plínio Travassos dos Santos, em Rezende, a propósito da vida e trabalhos do sábio Luiz Pereira Barreto em 10 de maio de 1954. Carlos Whately entregou-nos o original dessa palestra para que aproveitássemos algumas de suas passagens em ‘Café nos Livros’. Lembrou, inicialmente, que Luiz Pereira Barreto nasceu aos 11 de janeiro de 1840 naquela ‘venerável Rezende, cidade banhada pelo lendário Paraíba’. Após estudar as primeiras letras em sua terra natal, no Colégio Joaquim Pinto Brasil, fez os preparatórios em São Paulo, no Colégio João Carlos, antes de partir para Montpellier.
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    [O café nos livros]
    (1959-02) Martins, Araguaya F.
    Thomas Duvatz em Memórias de um Colono no Brasil, conforme assinalamos em nossa seção anterior, faz interessantes observações sobre o tema café. À pag. 51 da tradução de Sérgio Buarque de Holanda – 2.a edição da Livraria Martins Fontes – informa o velho livro escrito em 1850: [...] Pela exposição de Davatz verifica-se que muita coisa mudou nesses cem anos. Contudo, outros continuam como dantes. Ao final do livro há um modelo de contrato de parceria celebrado entre Vergueiro & Cia. e os colonos.