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    Caracterização de cultivares do cafeeiro (Coffea arabica L.) usadas no programa de melhoramento no Sul de Minas Gerais: III - Divergência genética
    (2003) Dias, Fábio Pereira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Carvalho, Samuel Pereira de; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Visando obter informações sobre a divergência genética de 25 progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) envolvendo as cultivares Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Acaiá, Rubi, Topázio, Catucaí, Icatu, Sarchimor, Katipó, Tupi e Obatã, conduzidas pelo Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais (EPAMIG, UFLA, UFV, PROCAFÉ) e São Paulo (IAC), foi instalado esse ensaio, em 1998, no delineamento em látice triplo 5x5, com sete plantas por parcela e três repetições. Os dados de duas colheitas foram obtidos e analisados no período de julho de 2000 a junho de 2001 para os 16 caracteres estudados. Os resultados obtidos por meio da aplicação do método estatístico das distâncias generalizadas de Mahalanobis, verificou que as progênies Tupi IAC 1669-333 e Icatu Vermelho IAC 4782 apresentaram as maior distância (409,19), sendo consideradas as mais divergentes, e a menor distância (9,72) entre as progênies Icatu Vermelho IAC 4040-79 e Icatu Vermelho IAC 4045-47, sendo as menos divergentes entre si. A aplicação do método de agrupamento de Thocher à matriz de Mahalanobis indicou a existência de cinco grupos de similaridade, sendo o primeiro grupo aquele com maior número de progênies (20 das 25 estudadas).
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    Modos de aplicação do fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) em tubetes
    (2003) Rezende, Juliana Costa de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O material ou mistura de materiais utilizados como substrato na formação de mudas de cafeeiro normalmente não possuem teores adequados de nutrientes capazes de atender às necessidades de plantas em crescimento. Assim, torna-se necessária a aplicação de fertilizantes minerais na tentativa de aumentar o crescimento das mudas, diminuindo seu tempo de permanência no viveiro. Uma alternativa introduzida no Brasil seria o fertilizante de liberação lenta dos nutrientes, em diferentes formulações, e que tem sido utilizado e aplicado em diferentes modos na fertilização do substrato para a produção de mudas. Sendo assim, esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar diferentes modos de aplicação do fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de cafeeiro em tubetes. Foram utilizados tubetes de polietileno, de forma cônica, com oito estrias longitudinais internas, perfurados na base inferior e com capacidade volumétrica de 120 mL. O substrato utilizado foi o plantmax, substrato comercial, constituído de vermiculita e casca de pinus moída, compostada e enriquecida com nutrientes e para fertilização do substrato, foi utilizado o osmocote, ou seja, adubo de liberação lenta 15-10-10 + micronutrientes aplicado na dose de 1 grama do fertilizante por tubete. O deline-amento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas formadas por cinco tubetes, contendo uma plântula enxertada por recipiente. Os três tratamentos foram os modos de aplicação do fertilizante: aplicado na superfície do substrato (A), aplicado em um furo feito ao lado da plântula (B), aplicado ao volume total de substrato, em mistura uniforme (C). No tratamento A, a aplicação foi feita após o enchimento dos recipientes e da repicagem das plântulas, colocando-se o fertilizante distribuído na superfície do substrato. No tratamento B, abriu-se um furo de aproximadamente 0,5 cm de diâmetro e 2 cm de profundidade ao lado da plântula transplantada, colocando-se o fertilizante no seu interior; fazendo a cobertura com o próprio substrato do recipiente. No tratamento C, o volume total do substrato necessário para o enchimento dos tubetes foi misturado ao fertilizante utilizando-se saco plástico com capacidade de 20 litros. Após o enchimento dos tubetes, foi feita a enxertia das mudas para o plantio nos tubetes. Foram utilizados 2 cultivares de Coffea arabica L., como enxerto que são: Acaiá MG1474 e Rubi MG1192, e uma de C. canephora como porta-enxerto, Apoatã (IAC 2258). Quando as mudas estavam com aproximadamente 6 pares de folhas, no ponto de serem levadas para campo, foram avaliados o número de pares de folhas verdadeiras, diâmetro do caule, altura da planta, área foliar e pesos de matéria seca da parte aérea e raiz, relação parte aérea/raiz. Conclui-se que a aplicação localizada do fertilizante (aplicação na superfície do substrato ou em um furo ao lado da plântula permite a produção de mudas de cafeeiro com desenvolvimento semelhante àquelas produzidas com a mistura ao substrato e que a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 apresenta maior crescimento vegetativo, expresso pelas variáveis avaliadas,que a Rubi MG-1192.
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    Translocação de nutrientes em mudas enxertadas de sete cultivares do cafeeiro
    (2003) Figueiredo, Felipe Campos; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Figueiredo, Walter Pereira de; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Janice Guedes de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O trabalho teve como objetivo avaliar a translocação de nutrientes em mudas de sete cultivares de C. arabica L. (Acaiá IAC 474/19, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192, Topázio MG 1190, Icatú Amarelo IAC 3282, Mundo Novo LCMP 379/19), cada uma em pé-franco, enxertada sobre o Apoatã IAC-2258 e auto-enxertada, mais o pé-franco Apoatã IAC 2258, totalizando 22 tratamentos. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras, em casa vegetação e solução nutritiva (Hogland e Arnon, 1950), sendo cada parcela constituída de uma planta por vaso de 900 ml, no período de agosto de 1997 a março de 1998. O Delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com 4 repetições e uma planta por parcela. Após o término do experimento analisou-se a massa seca da parte aérea e raiz e os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, manganês e zinco de cada parcela. Com os teores porcentuais de cada nutriente multiplicados pelas massas secas de cada parcela obteve-se a quantidade em gramas deste nutriente na parte aérea e raiz, que somados expressam a quantidade total do nutriente na planta. Considerando-se esse total, a translocação representa a porcentagem do nutriente contido apenas na parte aérea. Conclui-se que o porta-enxerto Apoatã IAC 2258 e a auto-enxertia não exerce influencia na translocação de magnésio para as cultivares Acaiá IAC 474/19, Catuaí Amarelo IAC 62, Rubi MG 1192 e Topázio MG 1190. Conclui-se também que: a) em todas as cultivares analisadas a translocação de fósforo e cálcio não foi influenciada pelo porta-enxerto Apoatã IAC 2258, porém, este restringiu a translocação do manganês; b)a translocação de cálcio é semelhante em mudas enxertadas (auto-enxertia e enxertadas sobre Apoatã) e pé-franco.
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    Seleção de progênies de cafeeiros (Coffea arabica x C. racemosa ) resistentes ao bicho-mineiro (Leucoptera coffeella)
    (2003) Botelho, César Elias; Dias, Fábio Pereira; Raso, Bruno de Souza Monte; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Moraes, Jair Campos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi selecionar plantas de cafeeiros com potencial de resistência ao bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mènevile & Perrottet, 1842), em população segregante derivada do cruzamento de Coffea arabica x C. racemosa sob condição de infestação artificial. Os experimentos foram conduzidos no Setor de Cafeicultura/Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA. Na fase de pré-seleção. o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 69 tratamentos e seis repetições, sendo a parcela experimental constituída por 2 plantas. Para o teste de formato de mina o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 12 tratamentos e seis repetições, sendo a parcela experimental constituída por uma folha de cada planta pré-selecionada em todos os testes foram utilizados as cultivares Acaia Cerrado MG 1474 e Catuaí Vermelho IAC 144 como testemunhas. Na fase de pré-seleção foram avaliados: o número de minas por planta e o número de minas por folha. No teste de formato de mina foram atribuídas notas para o tipo de mina. Observou-se na fase de pré-seleção a formação de dois grupos, sendo um constituído por plantas mais resistentes e outro por plantas menos resistentes a infestação do bicho-mineiro. Para o teste de formato de mina houve diferença significativa, com a formação de dois grupos distintos, um grupo composto de sete plantas, sendo uma classificada como resistente e as demais como moderadamente resistentes e outro com cinco plantas todas classificadas como suscetíveis.
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    Maturação dos frutos das cultivares Catuaí amarelo e Catuaí vermelho plantadas isoladas e em combinações
    (2003) Bartholo, Gabriel Ferreira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Nogueira, Ângela Maria; Carvalho, Samuel Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, MG, com o objetivo de avaliar as características de percentagem de frutos chochos e a maturação dos frutos de linhagens das cultivares Catuaí Vermelho (IAC 44, IAC 81 e IAC 99) e Catuaí Amarelo (IAC 47, IAC 62 e IAC 86), no período de 1994 a 1999, plantadas isoladas e em diferentes combinações. O experimento foi instalado obedecendo ao delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, parcelas constituídas de doze covas com uma planta por cova, adotando o sistema de manejo usualmente empregado na região, no espaçamento de 3,50 m entre linhas x 1,00 m entre covas. As linhagens foram agrupadas por cultivar e plantadas isoladas e em multilinhas nas proporções de 33% e 50%. Foram observadas as características: percentagem de frutos verdes, verdes cana, cerejas, passas, secos e chochos, anualmente por ocasião da colheita. Foram amostrados frutos das plantas componentes de cada parcela na quantidade de 1 litro por parcela. Para porcentagem de frutos chochos a avaliação foi feita a partir de uma amostra de 200 frutos por parcela colocados em água determinando a porcentagem pela contagem de frutos flutuantes. As análises estatísticas foram realizadas considerando seis características avaliadas individualmente, em parcelas subdivididas no tempo. Na análise estatística utilizou-se o teste de Scott Knot a 5% de probabilidade para comparação de médias. Para a percentagem de frutos chochos, não foram detectadas diferenças significativas entre os tratamentos durante o decorrer dos anos. Pela análise de variância, não houve diferenças significativas para a variável frutos verdes entre os tratamentos dentro dos anos analisados. Houve diferença significativa entre os anos sendo que nos anos de 1996 e 1997 as médias não diferiram estatisticamente, e no ano de 1998 a quantidade de frutos verdes foi menor. Para a percentagem de frutos verde-cana, estádio intermediário entre o verde e o cereja, a análise de variância revelou que houve interação significativa entre os anos e os tratamentos envolvidos. Com o desdobramento desta interação ficou evidenciado que a diferença ocorreu entre os tratamentos apenas no ano de 1998. A cultivar Catuaí Vermelho IAC 81, produziu a maior quantidade de frutos verde cana, porém não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Após o desdobramento da interação tratamentos dentro de anos, procedeu-se a comparação das médias utilizando o teste de Scott Knot a 5% de probabilidade. Neste estudo foi constatado que as cultivares Catuaí Vermelho IAC 44 e a Catuaí Amarelo IAC 47 tiveram comportamento semelhante nos anos de 1995, 1996 e 1998, com percentual mais elevado de frutos verde cana no ano de 1997. A combinação da cultivar Catuaí Amarelo IAC 47 com IAC 62 e IAC 86, quando plantadas misturadas na proporção de 33% de plantas de cada, teve variação na percentagem de frutos verde cana mostrando ser igual nos anos de 1995 e 1997 e diferentes em 1998. Do mesmo modo se apresentou a combinação formada pela cultivar Catuaí Amarelo IAC 47 com IAC 86 quando plantadas na proporção de 50% de plantas. Para a percentagem de frutos no estádio cereja, houve diferença significativa dos anos de colheita e maturação dos frutos das linhagens componentes do experimento, assim como a interação dos tratamentos com os anos de colheita. Por ocasião dos desdobramentos realizou-se a comparação das médias constatando desta forma que as linhagens tanto de ‘Catuaí Vermelho’ como as de ‘Catuaí Amarelo’ comportaram-se diferentemente no decorrer dos anos. No ano de 1998, a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 obteve bom desempenho, com a maior percentagem de frutos cereja, mas não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos. Para a característica percentagem de frutos no estádio passa, existe diferença significativa entre os tratamentos e os anos de colheita não existindo relação de dependência para a interação tratamentos e anos. Houve significância para a interação tratamento versus ano para a variável frutos secos, e mostrando que houve resposta diferenciada das linhagens em relação aos anos, para a percentagem de frutos no estádio de seco. Em que pese os resultados obtidos, não foram evidenciadas diferenças significativas para entre os diferentes estádios de maturação dos frutos, permitindo, assim, concluir que a mistura de plantas de diferentes linhagens das cultivares Catuai Vermelho e Catuai Amarelo não exerceu influência sobre as características estudadas.
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    Caracterização de cultivares do cafeeiro (Coffea arabica L.) usadas no programa de melhoramento no Sul de Minas Gerais: II - Caracteres relacionados à produção
    (2003) Dias, Fábio Pereira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Carvalho, Samuel Pereira de; Raso, Bruno de Souza Monte; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de conhecer alguns caracteres relacionados a produção, de 25 progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.), pertencentes às cultivares Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Acaiá, Rubi, Topázio, Catucaí, Icatu, Sarchimor, Katipó, Tupi e Obatã, conduzidas pelo Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais (EPAMIG, UFLA, UFV, PROCAFÉ) e São Paulo (IAC), foi instalado um experimento em 1998, no delineamento em látice triplo 5x5, com sete plantas por parcela e três repetições. Foram consideradas, na análise estatística, as duas primeiras colheitas, realizadas no biênio correspondente aos anos-safra 2000/2001 e 2001/2002, totalizando seis caracteres, sendo estes: porcentagem de frutos chochos (%CH); produção, maturação, vigor vegetativo, rendimento e peneira alta, analisados em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Dos resultados obtidos, apenas o caráter porcentagem de frutos chochos (%CH) não apresentou diferença significativa entre os tratamentos. Para os demais caracteres houve diferença entre os tratamentos, destacando grupos distintos de materiais considerados superiores no que diz respeito a produção, maturação, vigor vegetativo, rendimento e peneira alta.
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    Caracterização de cultivares do cafeeiro (Coffea arabica L.) usadas no programa de melhoramento no Sul de Minas Gerais: I. Caracteres relacionados ao crescimento vegetativo
    (2003) Dias, Fábio Pereira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Carvalho, Samuel Pereira de; Botelho, César Elias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Visando obter informações sobre caracteres relacionados ao crescimento vegetativo de 25 progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) envolvendo as cultivares Catuaí Vermelho, Mundo Novo, Acaiá, Rubi, Topázio, Catucaí, Icatu, Sarchimor, Katipó, Tupi e Obatã, conduzidas pelo Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais (EPAMIG, UFLA, UFV, PROCAFÉ) e São Paulo (IAC), foi instalado esse ensaio, em 1998, no delineamento em látice triplo 5x5, com sete plantas por parcela e três repetições. Os dados foram obtidos e analisados no período de julho de 2000 a junho de 2001 para os nove caracteres em estudo. Os resultados obtidos descrevem uma ampla variação entre as progênies para a maioria dos caracteres estuda-dos, destacando a progênie Acaiá Cerrado MG 1474 como única de porte alto e menor diâmetro de copa. Para os caracteres incremento percentual relativo ao crescimento dos ramos ortotrópicos e diâmetro de copa, bem como número de ramos plagiotrópicos primários e secundários não foi verificada diferenças para as progênies consideradas. De uma forma geral apenas as progênies Icatu Amarelo IAC 2944-4, Icatu Vermelho IAC 4045, Icatu Vermelho IAC 4040, Catuaí Vermelho IAC 99, Rubi MG 1192 e Topázio MG 1189 apresen-taram o maior número de internódios e o maior incremento percentual do número de internódios, sendo estes dois caracteres desejáveis para escolha de uma cultivar. Estes resultados são importantes tanto para escolha da cultivar quanto para escolha do manejo a ser adotado na região Sul de Minas Gerais.
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    Avaliação de caracteres relacionados à produção de grãos em progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) selecionadas em germoplasma resistente à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.) no sul do estado de Minas Gerais
    (2003) Botelho, César Elias; Dias, Fábio Pereira; Raso, Bruno de Souza Monte; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Objetivou-se neste trabalho avaliar caracteres relacionados à produção de progênies de cafeeiro, como a produtividade média de grãos nas primeiras três colheitas, o rendimento (relação "café da roça"/ café beneficiado) e o tamanho dos grãos, pela proporção de grãos mais graúdos ("peneira 16 acima"). Foram avaliadas 25 progênies de cafeeiros (Coffea arabica L.), na sua maioria resistentes à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.), em Lavras, na região sul do Estado de Minas Gerais. O experimento foi instalado no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA em fevereiro de 1998, no espaçamento de 4,0x0,8m, em sistema denominado renque mecanizado. As progênies resistentes à ferrugem foram selecionadas nas cultivares Icatu, Obatã, Catucaí, Tupi, Katipó, em germoplasma de Sarchimor e em populações resultantes dos cruzamentos Eparrey x Sarchimor, Acaiá x Catimor e Mundo Novo x Sarchimor. As progênies suscetíveis à ferrugem, consideradas testemunhas, foram selecionadas nas cultivares Catuaí, Topázio, Rubi, Acaiá e Mundo Novo. O delineamento experimental utilizado foi o de látice triplo 5x5, com parcelas de sete plantas, sendo consideradas como úteis para avaliação as três plantas centrais. As variáveis estudadas foram a porcentagem de grãos com peneira igual ou superior a 16, o rendimento "café da roça"/ café beneficiado e a produção em sacas beneficiadas ha -1 . A porcentagem de grãos com peneira igual ou superior a 16 e o rendimento "café da roça"/café beneficiado foram obtidos a partir de uma amostra de 2,5 kg de café colhido ("café da roça"), que foi seca em terreiro de concreto até atingir a umidade média de 11,5%. Já a produção de grãos foi determinada pela massa total produzida pela parcela experimental, ajustando seu rendimento para sacas de café beneficiado ha -1 utilizando-se os dados obtidos para a amostra de cada parcela e a população de plantas por hectare. Os dados são referentes às médias obtidas nas três primeiras colheitas (ano-safras 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003). O rendimento "café da roça"/café beneficiado não diferiu entre as progênies e foi em média de 4,9 (4,9 kg de "café da roça"/1,0 kg de café beneficiado). Já para a característica porcentagem de grãos com peneira igual ou superior a 16, observou-se que somente a progênie Mundo Novo x Sarchimor foi inferior às demais, com apenas 35% de peneira 16 acima, enquanto as demais progênies exibiram rendimento entre 55 e 80%. Para a variável produção de grãos as progênies Icatu Vermelho IAC-4045, Tupi IAC-1669-33, Mundo Novo x Sarchimor e Icatu IAC-4782 apresentaram valores inferiores às demais progênies avaliadas, com média entre 7,0 e 15,0 sacas de 60 kg de café beneficiado ha -1 . As demais progênies destacaram-se no grupo superior, diferindo estatisticamente daquelas mencionadas anteriormente, com média de produção entre 17,0 e 25,0 sacas de 60 kg de café beneficiado ha -1 nas primeiras três colheitas.
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    Avaliação de caracteres relacionados à produção de grãos em progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) selecionadas em cultivares tradicionais, no sul do estado de Minas Gerais
    (2003) Raso, Bruno de Souza Monte; Botelho, César Elias; Dias, Fábio Pereira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar caracteres relacionados à produção de grãos em 42 progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.), foi instalado um experimento em Lavras, na região sul do Estado de Minas Gerais, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em 1998. As progênies avaliadas foram selecionadas em cultivares consideradas tradicionais, denominadas Catuaí, Mundo Novo, Icatu, Catucaí, Acaiá, Rubi e Topázio, além de duas populações ainda segregantes, denominadas Katipó e população Bom Jardim, sendo esta ultima portadora de alelos para resistência ao bicho-mineiro. O delineamento experimental utilizado foi o látice retangular 6x7, com três repetições, sendo cada tratamento uma progênie de cafeeiro. Utilizou-se o espaçamento de 4,0 X 0,8m, em renque mecanizado. As parcelas foram constituídas por uma fileira com sete plantas, sendo as três plantas centrais consideradas úteis nas avaliações. O período de avaliação compreendeu os ano-safras 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, correspondentes às primeiras três colheitas. As variáveis avaliadas foram: produção de grãos nas primeiras três colheitas (avaliada pela massa de "café da roça" colhida em cada parcela e ajustada pelo rendimento médio e população de plantas); rendimento "café da roça'/café beneficiado; rendimento "café coco"/café beneficiado e porcentagem de grãos graúdos (peneira média acima de 16). Não foi detectada eficiência do delineamento em látice, optando-se pela análise de variância dos dados segundo o delineamento em blocos casualizados. Observou-se que não houve diferença significativa entre as progênies para produção de grãos, rendimento "café coco"/café beneficiado e porcentagem de grãos classificados na peneira 16 acima. Para a variável rendimento "café da roça"/café beneficiado verificou-se diferença significativa entre os tratamentos, cujas médias variaram entre 3,6 e 5,0 na relação kg de "café da roça"/kg de café beneficiado.
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    Avaliação da produtividade e vigor vegetativo de linhagens das cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo plantadas isoladas e em diferentes combinações
    (2003) Bartholo, Gabriel Ferreira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Nogueira, Ângela Maria; Carvalho, Samuel Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distrófico (LVd), na Fazenda Experimental de EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, MG, numa altitude de 890m, latitude 20°55’S e longitude 46°55’W com precipitação pluvial média de 1470 mm distribuídas de outubro a abril, e temperatura média anual de 20,8°C, com o objetivo de avaliar as características de produtividade e de vigor vegetativo de linhagens das cultivares Catuaí Vermelho (IAC 44, IAC 81 e IAC 99) e Catuaí Amarelo (IAC 47, IAC 62 e IAC 86), no período de 1994 a 1999, plantadas isoladas e em diferentes combinações. O experimento foi instalado obedecendo ao delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, parcelas constituídas de doze covas com uma planta por cova, adotando o sistema de manejo usualmente empregado na região, no espaçamento de 3,50 m entre linhas x 1,00 m entre covas. As linhagens foram agrupadas por cultivar e plantadas isoladas e combinadas nas proporções de 33% e 50%. Os tratamentos foram os seguintes: T 1 = ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44; T 2 = ‘Catuaí Vermelho’ IAC 81; T 3 = ‘Catuaí Vermelho’ IAC 99; T 4 = IAC 44 com IAC 81; T 5 = 0IAC 44 com IAC 99; T 6 = IAC 81 com IAC 99; T 7 = IAC 44 com IAC 81 e IAC 99; T 8 = ‘Catuaí Amarelo’ IAC 47; T 9 = ‘Catuaí Amarelo’ IAC 62; T 10 = ‘Catuaí Amarelo’ IAC 86; T 11 = IAC 47 com IAC 62; T 12 = IAC 47 com IAC 86 ;T 13 = IAC 62 com IAC 86 ; T 14 = IAC 47 com IAC 62 e IAC 86. Foi avaliada a produtividade de grãos, para estudo das linhagens. As colheitas foram realizadas na primeira quinzena do mês de junho, avaliadas em quilos de café cerejas por parcela, das quais foram retiradas amostras de 2 kg/parcela, que foram acondicionadas em sacos de plástico telado para secagem em terreiro até atingir o ponto de umidade em 11,5%. Posteriormente foram beneficiadas para cálculo do rendimento de café beneficiado e transformando a produção para sacas de café beneficiado por hectare. As análises foram realizadas considerando a característica de produtividade, avaliada individualmente, em parcelas subdivididas no tempo. Na análise estatística foi considerado o teste de Scott Knot a 5% para comparação de médias. Em função dos resultados ficou evidenciado que as melhores produtividades ocorreram na cultivar Catuaí Vermelho IAC 81 isolada, na combinação de ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44 com IAC 81 e na combinação de ‘Catuaí Vermelho’ IAC 81 com IAC 99, ambas combinações na proporção de 50% de cada linhagem, e as de ‘Catuaí Amarelo’ IAC 62 isolada e na combinação de ‘Catuaí Amarelo’ IAC 47 com IAC 62, contendo 50% de plantas de cada linhagem. As menores produtividades ocorreram para ‘Catuaí Amarelo’ IAC 86 e IAC 47 e ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44 quando cultivadas de forma isolada, e nas combinações de ‘Catuaí Amarelo’ IAC 47 com a IAC 86 na proporção de 50% de cada; nas combinações de ‘Catuaí Amarelo’ IAC 47 com IAC 62 e IAC 86 e de ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44 com IAC 81 e IAC 99, contendo 33% de plantas de cada linhagem. Com relação ao vigor vegetativo, as menos vigorosas foram a ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44 plantada de forma isolada e a combinação de ‘Catuaí Vermelho’ IAC 44 com IAC 81 e IAC 99. Pelos resultados obtidos foi verificado que houve efeito das combinações de cultivares do cafeeiro sobre a produtividade e vigor vegetativo. Linhagens das cultivares Catuai Vermelho e Catuai Amarelo plantadas em combinações podem ser mais produtivas e vigorosas quando comparadas ao plantio isolado.