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    Produtos naturais e sintéticos no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e seus efeitos sobre a predação por vespas
    (Editora UFLA, 2006-09) Mendonça, José Marcos Angélico de; Carvalho, Geraldo Andrade; Guimarães, Rubens José; Reis, Paulo Rebelles; Rocha, Luiz Carlos Dias
    O controle do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) é realizado por meio de inseticidas de amplo espectro de ação, capazes de causar desequilíbrios biológicos, sendo importante a busca por produtos que apresentem toxicidade à praga e seletividade aos seus inimigos naturais. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a ação dos produtos naturais, extrato pirolenhoso Biopirol ® a 2,0; 4,0; 8,0 e 16,0% e azadiractina Nim-I-Go ® a 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0% em comparação com os inseticidas sintéticos lambdacialotrina (0,01 mg i.a./mL) e etion (1,5 mg i.a./mL) sobre o bicho-mineiro e seus efeitos sobre vespas predadoras desta praga, em condições de campo. Para isto, foi instalado um experimento em uma área de aproximadamente 1,2 ha, em lavoura cafeeira da cultivar Catuaí Vermelho, situada em Lavras, MG. As concentrações do extrato pirolenhoso e de azadiractina avaliadas não controlaram o bicho-mineiro e não afetaram negativamente a capacidade predatória das vespas. Observou-se que etion causou efeito letal às lagartas, logo após sua aplicação, decrescendo ao longo do tempo. Lambdacialotrina apresentou menor toxicidade às lagartas logo após sua aplicação, seguido por um aumento significativo de controle da praga ao longo do tempo.
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    Efeito de biofertilizante associado à urina de vaca na incidência de ferrugem e cercosporiose do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Goulart, Roseli dos Reis; Lima, Itamar Bachião de; Mendonça, José Marcos Angélico de; Pereira, Washington Bruno Silva
    A ferrugem e cercosporiose são as doenças de maior incidência no cafeeiro. Para evitar a resistência causada por produtos químicos e efeitos adversos ao ambiente e ao homem, torna–se indispensável o uso de produtos orgânicos como biofertilizante, que além de ser um produto de baixo custo de aquisição, pode diminuir a incidência de doenças. Com isso objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de biofertilizante associado ou não a urina de vaca no desenvolvimento da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro. O experimento foi instalado em lavoura de café da cultivar Catuaí Amarelo (Coffea arabica L), no bairro Limas município de Nova Resende MG. O experimento foi montado em blocos ao acaso com três repetições, utilizando-se as três plantas centrais como parcela útil. Os tratamentos constituíram de quatro concentrações de biofertilizante (0; 2,5; 5 e 10%) e quatro concentrações de urina de vaca (0; 10; 20; 30%). A concentração zero representou a testemunha. Foram realizadas quatro pulverizações foliares com intervalo de 30 dias, foram feitas oito avaliações da incidência de ambas as doenças com intervalo de 15 dias. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, ou seja, a incidência da doença foi semelhante em plantas pulverizadas com diferentes concentrações dos produtos e em plantas não pulverizadas. Conclui-se que o biofertilizante e a urina de vaca não tiveram efeito na redução da incidência de ferrugem e cercosporiose, nas condições em que o experimento foi conduzido.
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    Eficiência de Monceren 25% PM (Pencycuron) no controle do tombamento causado por Rhizoctonia solani em plântulas de cafeeiro (Coffea arabica)
    (2000) Mendonça, José Marcos Angélico de; Miranda, Júlio César; Souza, Paulo Estevão de; Lima, Paulo César; Azevedo, Pedro Job da Cunha; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foi avaliado o efeito de Monceren 25% PM em duas doses comparado ao Plantacol, aplicado nas sementes e em diferentes fases de desenvolvimento de mudas de cafeeiro para controle do tombamento causado por Rhizoctonia solani. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4 + 4, com 4 repetições. As parcelas foram compostas por 24 saquinhos com 2 sementes da cultivar Acaiá Cerrado MG-1474. Foi preparado inóculo semeado-se discos de BDA contendo a cultura pura do patógeno em substrato de areia:fubá:água. A inoculação ocorreu no plantio e nas diferentes fases de desenvolvimento das mudas, aplicando-se o inóculo na superfície dos saquinhos. As aplicações fungicidas ocorreram 24 horas após a inoculação do fungo, dentro de cada fase. Os produtos e doses testadas foram: Monceren 25% PM ( 3 g.p.c/kg semente e 4 g.p.c/kg semente ), no tratamento das sementes e Monceren 25% PM ( 50 g.p.c./100 L água e 100 g.p.c./100 L água ), na rega de canteiro e Plantacol, na dose de 750 g.p.c./100 L água, no tratamento das sementes e na rega de canteiro. Os resultados demonstram que Monceren 25% PM nas duas doses testadas e Plantacol, aplicados nas diferentes fases de desenvolvimento das mudas promoveram eficiente controle da doença. Quanto à forma de aplicação dos produtos, os fungicidas aplicados por rega após a germinação das sementes proporcionaram maior controle da doença, quando comparado com a aplicação nas sementes. Não foi observado qualquer sintoma de fitotoxicidade causado pelos produtos.
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    Produtos naturais e sintéticos no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) e o impacto sobre vespa predadora
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Mendonça, José Marcos Angélico de; Guimarães, Rubens José; Universidade Federal de Lavras
    O bicho-mineiro-do-cafeeiro (BMC) Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonettidae) é responsável por acentuada queda de folhas, ocasionando diminuição de área foliar e redução na produtividade em torno de 50% da cultura do cafeeiro. Para o controle dessa praga são utilizados produtos tóxicos capazes de contaminar o homem e o ambiente, diminuindo ou até mesmo erradicando o controle biológico existente. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o desempenho de produtos naturais e sintéticos no controle de L. coffeela e o impacto sobre a vespa predadora Polybia scutellaris (White, 1841) (Hymenoptera: Vespidae). Foram instalados bioensaios em laboratório visando avaliar a toxicidade dos produtos naturais, extrato pirolenhoso (2%, 4%, 8% e 16%) e azadiractina (0,25%, 0,5%, 0,75%, e 1%) e dos inseticidas lambdacyhalothrin (0,01 mg i.a./mL) e ethion(1,5 mg i.a./mL) sobre lagartas do BMC e adultos de vespa. Em uma lavoura de cultivar Catuaí Vermelho, também foi instalado experimento em aproximadamente 1,2 há, onde foram aplicados os mesmos produtos e dosagens utilizadas nos bioensaios em laboratório, com o objetivo de avaliar a influência dos componentes sobre a dinâmica populacional da praga e o de seus inimigos naturais. Tanto em condições laboratoriais quanto em campo, os produtos naturais não interferiram sobre a praga e seu inimigo natural. Ethion foi altamente tóxico em condições laboratoriais, tanto à praga quanto à vespa predadora. Em condições de campo, ethion apresentou baixo efeito residual, possibilitando o restabelecimento da praga, enquanto o inseticida lambdacyhalothrim foi eficiente no controle do BMC, não demonstrando qualquer efeito inibitório sobre a atuação das vespas predadoras.