Biblioteca do Café
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Item Efeito de dias longos no crescimento e florescimento de cultivares de café(Instituto Agronômico (IAC), 1978) Monaco, L. C.; Medina Filho, H. P.; Sönfahl, M. R.; Lima, M. M. A. deInformações iniciais indicavam que o cafeeiro arábica comportava-se como planta de dias curtos. Crescimento vegetaüvo mais intenso e inibição de florescimento são a con- seqüência de exposição a dias longos, superiores a 14 horas. Dados recentes demonstram que essa reação não é tão clara. No presente estudo são apresentados dados relativos a ensaios realizados visando estabelecer a reação de plantas dos cultivares mundo novo, catuaí-amarelo, burbom-ver- melho, geisha e semperflorens a fotoperíodos de 12 e 18 horas. Os resultados indicaram que 18 horas de luz induzem crescimento mais intenso na altura e número de internódios. O florescimento não foi afetado pelo comprimento do dia, embora os cultivares tenham reagido com diferentes intensidades. É sugerido que o cafeeiro, uma vez induzido, independe de novos períodos de in- dução. O efeito parece permanecer por longo tempo. A idade dos tecidos parece ser ele- mento deterininante na capacidade de indução e diferenciação das gemas florais.Item Ocorrência dos principais defeitos do café em várias fases de maturação dos frutos(Instituto Agronômico (IAC), 1970-06) Carvalho, A.; Garrutti, Ruth S.; Teixeira, Aldair A.; Pupo, Leda M.; Monaco, L. C.A ocorrência dos principais defeitos do café — grãos de película verde, grãos prêtos e grãos ardidos — foi estudada nos anos de 1967 e 1968, em Campinas, colhendo-se plantas, mensalmente, de abril a março do ano seguinte. Em cada colheita a produção total foi separada nas frações frutos verdes, meio maduro, maduro, passa, sêco normal, "sêco anormal" e café do chão. Nessas frações foi determinada a presença dos referidos defeitos. O defeito, "grão verde", em várias tonalidades, foi encontrado com maior freqüência nas frações de frutos verdes e, em ordem decrescente, nas frações sêco anormal, meio maduro, maduro, passa, sêco normal e sêco do chão. Os dados mostram que os chamados grãos verdes na verdade não provêm exclusivamente de frutos colhidos verdes, pois ocorreram com freqüência em todas as frações estudadas. Os grãos ardidos tiveram freqüência mais elevada na fração sêco do chão e decresceram nas frações sêco normal, sêco anormal, verde, meio maduro, maduro e passa. Essa ocorrência, em todas as frações estudadas, indica que tal defeito deve resultar de várias causas, e não apenas de fermentações anormais, como geralmente é considerado. O defeito "grão preto" apareceu com maior freqüência no café seco do chão e, em ordem decrescente, nos frutos seco normal e seco anormal, não ocorrendo nas demais frações. Os resultados mostram a conveniência de colher apenas o café maduro, quando então se verifica a menor quantidade dos defeitos estudados. Sugerem também ser recomendável uma revisão na designação dos defeitos, a fim de evitar interpretações errôneas na classificação comercial.