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    Caracterização de sistemas de café orgânico sombreado e a pleno sol no sul de Minas Gerais
    (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo, 2003) Moreira, Cássio Franco; Fernandes, Elisabete A. de Nadai
    O consumo e o mercado de cafés especiais, como orgânicos, gourmets e socialmente justos, cresce no mundo todo oferecendo preços atraentes para o produtor, enquanto o mercado de cafés commodity encontra grande oferta e preços muito baixos. A produção orgânica revela-se como alternativa ambiental, social e econômica, pois não contamina o meio ambiente e nem as pessoas direta e indiretamente envolvidas, além de agregar mais valor ao produto final. Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial de café, com aproximadamente 45 milhões de sacas em 2002, a produção de café orgânico foi aproximadamente de 70 mil sacas, de acordo com a ACOB (Associação de Cafeicultura Orgânica do Brasil). O México é o maior produtor mundial de café orgânico, com aproximadamente 500 mil sacas em 2002, sendo a maioria proveniente de sistemas sombreados de café. A cafeicultura nacional caracteriza-se por extensas áreas de monocultivo a pleno sol, desconsiderando o fato do café ser uma espécie originária de florestas caducifólias da Etiópia. A produção de café orgânico brasileira também é, em sua maioria, a pleno sol, com pouca biodiversidade e grande input ao sistema. Países produtores de café orgânico em sistemas sombreados e consumidores criticam a ausência de biodiversidade do sistema brasileiro. Portanto, a pesquisa nacional deve avaliarix cientificamente diferentes manejos de café orgânico, obtendo informações quantitativas e qualitativas, visando a sustentabilidade sócio-ambiental e ganho de competitividade internacional do produto brasileiro neste nicho de mercado. Na busca de parâmetros que permitam a caracterização do sistema sombreado e do sistema a pleno sol de café orgânico, a composição química elementar avaliada em elevado nível metrológico é uma ferramenta potencial. Esta alta confiabilidade metrológica pode ser obtida através da análise por ativação neutrônica instrumental (INAA). Para a caracterização destes sistemas de produção de café orgânico, vários elementos químicos foram quantificados por INAA em grãos e folhas de café Coffea arabica, variedade Mundo Novo, e nos solos de ambos os sistemas - café sombreado por árvore leguminosa Platycyamus regnellii e café a pleno sol, na fazenda Jacarandá, Machado, Minas Gerais. Foram também avaliados os parâmetros de produtividade, fertilidade do solo, nutrição vegetal e qualidade do café. Os resultados indicam uma perspectiva positiva para a discriminação dos dois sistemas de produção utilizando-se da composição química elementar determinada por INAA. As avaliações demonstram uma tendência à superioridade do sistema sombreado, principalmen te quanto às maiores concentrações de potássio encontrados em grãos, folhas e solo, que podem ter propiciado uma melhor qualidade do café deste sistema.
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    Certificação na cafeicultura brasileira:panorama, potencial e limitações.
    (2007) Moreira, Cássio Franco; Fernandes, Elizabete A. de Nadai; Vian, Carlos E F; Tagliaferro, Fábio S; Salvaia, Bernardo; Embrapa - Café
    O mercado cada vez mais demanda produtos agrícolas certificados. Principalmente os países de primeiro mundo exigem em seus produtos informações sobre o processo produtivo e origem visando tanto sustentabilidade Sócio-Ambiental como qualidade intrínseca do produto. O consumidor quer saber como foi produzido seu alimento e produtos certificados de acordo com diferentes padrões estão cada vez mais presentes nas prateleiras de supermercados do mundo todo. Na cafeicultura isto se repete, talvez sendo o setor agrícola nacional mais evoluído quanto a certificação, muito a frente de outros produtos agrícolas. Diferentes padrões de certificação em café estão presentes na cafeicultura brasileira hoje, sendo os principais, Orgânico, Fair Trade (FT), Utz Kapeh (UK) e Rain Forest Alliance (RA). Entretanto cada um destes padrões cobre diferentes aspectos e os respectivos produtos finais chegam ao mercado carregado com características distintas. Importante é a caracterização de cada certificação bem como a exposição destas ao setor produtivo citando possíveis vantagens e desvantagens de cada uma de acordo com o perfil do produtor. Também é de vital importância expor aos consumidores as diferenças entre os padrões de certificação deixando este setor bem informado a fim de tomar sua decisão da forma clara e consciente.