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    Amostragem sequencial do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas
    (2003) Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Gusmão, Marcos Rafael; Semeão, Altair Arlindo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação dos insetos-praga e seus inimigos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a melhor unidade amostral para a amostragem do bicho mineiro do cafeeiro em termos de minas com lagartas do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de ope-ração e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas com lagartas foram m o = 2 e m 1 = 3 minas com lagartas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 1,05. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram - 18,026, 18,026 e 2,443, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 8 amostras. A proba-bilidade de tomar uma decisão incorreta é muito pequena quando a densidade de minas com lagartas está abaixo ou acima do nível de controle. As lavouras que apresentam densidade de minas com lagartas inferior a duas minas a probabilidade de não controlar é de 80%, à medida que a densidade de minas com lagartas aumenta, aproximando do nível de controle (NC = 3 minas com lagartas/duas folhas), a probabilidade de não controlar é reduzida, sendo de 5%, ou seja, 95% de probabilidade de efetuar o controle quando a densidade é de 3 minas com lagartas/duas folhas. As curvas do número médio de amostras indicam os números médios de amostras requeridos para tomar uma decisão em função das densidades dos insetos. Estes números tendem a ser pequenos quando as densidades populacionais estão próximas das densidades críticas de tomada de deci-são. Verifica-se que são requeridos 30 e 20 amostras para a amostragem de minas com lagartas quando as densidades estão próximas de 2 e 3 minas com lagartas/duas folhas, respectivamente. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas a baixo (abaixo) da qual a amostragem deve ser interrompida e toma-se a decisão de não controlar a praga. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar uma medida de controle da praga, ou seja, densidades acima deste limite causam danos econômicos. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga. Sendo que a amostragem deve continu-ar quando for (forem) verificadas densidades que se encontram entre esses limites. Desta forma pode-se concluir com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) que as densidades acumuladas de minas com lagartas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de oito amostras. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 40 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.
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    Unidade amostral para avaliação por Vespidae em folhas do terço apical do cafeeiro
    (2003) Fernandes, Flávio Lemes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Pereira, Jardel Lopes; Silva, Ézio Marques da; Moreno, Shaiene Costa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à amostragem dos inimigos naturais - chave. Entre os principais inimigos naturais desta praga estão os Hymenoptera: Vespidae. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para Vespidae predadores do bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas. Foram calculadas as densidades absolutas de vespidae nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de L. coffeella no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,75, t = 6,39 e p < 0,001 e r = 0,78, t = 6,83 e p < 0,001, respectivamente . Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha foram 0,81 (0,68 - 0,93), 1,06 (0,91 - 1,22), respectivamente . Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,97, t = 21,16 e p < 0,001 e r = -0,98, t = -5,63 e p = 0,0560, respectivamente. Considerando os nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = 0,02, t = 0,11 e p =0,4564, r = -0,17, t = 1,00 e p = 0,1615, r = 0,39, t = 2,37 e p =0,0120, r = 0,39, t = 2,40 e p =0,0113, r = 0,68, t = 5,19 e p =0,00005, r = 0,62, t = 4,45 e p =0,00005, r = 0,47, t = 2,95 e p =0,0030, r = 0,40, t = 2,40 e p =0,0115, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas independente do tipo de ramo em função das densidades em termos de minas predadas/folha foram 1,50 (0,87 - 2,13), 2,62 (2,11 - 3,13), 2,68 (2,08 - 3,28), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nos nós 4, 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas predadas/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.
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    Relações entre as densidades de parasitismo e do bicho mineiro no cafeeiro
    (2003) Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Demuner, Antônio Jacinto; Silva, Ézio Marques da; Moreno, Shaiene Costa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os fatores que influem a produtividade do cafeeiro está o ataque de insetos-praga as quais casam (causam) elevados danos à cultura. Assim, é de grande importância estudo dos fatores determinantes da intensidade de ataque das pragas para o planejamento de estratégias e táticas de manejo. Entre os principais fatores envolvidos em tal fenômeno estão os elementos climáticos, o controle biológico natural e fatores da planta. O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) constitui praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Este lepidóptero é uma praga monófaga, atacando somente o cafeeiro. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. O bicho-mineiro pode causar prejuízos na produção da faixa de 30%, prejuízos no rendimento e também na longevidade do cafeeiro. Nos cafezais o controle biológico do bicho mineiro é realizado por predadores e parasitóides e entomopatógenos. Os principais parasitóides são pertencentes a ordem Hymenoptera. Entre as principais espécies de parasitóides do bicho mineiro estão os Hymenoptera das famílias: Braconidae (Hymenoptera) Colastes letifer Mann e Mirax sp. e os: Eulophidae (Hymenoptera) Cirrospilus sp., Closterocerus coffeella Ihering, Horismenus sp. e Proacrias sp. Assim, este trabalho objetivou estudar a relação existente entre a densidade de parasitismo por himenópteros e o ataque do bicho-mineiro do café L. coffeella . Esta pesquisa foi realizada em plantação de café Catuaí no Campus da Universidade Federal de Viçosa. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella no dossel das plantas de café foi decrescente durante o período de agosto de 2000 a agosto 2001. A redução no número de minas foi mais intensa nos meses de agosto de 2000 a março de 2001, passando de 2,9, 2,86 e 3,09 para 0,43, 0,24 e 0,36 minas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Do mês de março de 2000 até o final das avaliações em agosto de 2001, a redução no número de minas foi menor ou não ocorreu chegando a 0,48, 0,18 e 0,19 minas por par de folhas no ápice, meio e base das plantas de café, respectivamente. Verificou-se que as porcentagens médias de lagartas de L. coffeella parasitadas no dossel das plantas de café foram reduzidas do início das avaliações até o mês de fevereiro de 2001 chegando a 1,56, 8,10 e 0,00% de lagartas parasitadas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. A partir de março de 2000 a agosto de 2001 verificou-se uma elevação nas porcentagens médias de lagartas de L. coffeella parasitadas chegando a 33,85, 33,45 e 56,81% de lagartas parasitadas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Não verificou-se correlações significativas entre as taxas de parasitismo e as intensidades de ataque do bicho mineiro ao cafeeiro.
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    Plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação
    (2003) Moreno, Shaiene Costa; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gontijo, Lessando Moreira; Gonring, Alfredo Henrique Rocha; Fidelis, Elisângela Gomes; Barros, Emerson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas, entre outros fatores, é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação, sendo que esse último pode ser obtido a partir dos métodos de amostragem convencional e seqüencial. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho teve com objetivo determinar um plano de amostragem seqüencial do bicho mineiro com presença/ausência em folhas do terço apical de cafeeiro em formação. Esta pesquisa foi realizada em lavouras comerciais de café da variedade Catuaí no município de Viçosa e São Gotardo. MG, 2002. As variáveis analisadas foram o número e a presença/ausência de minas de L. coffeella nas folhas. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para minas com lagartas na região do terço apical foram a = 1,3852 ± 1,293 e b = 0,9791 ns ± 0,1321) com R 2 = 0,8724. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas com lagartas foram, 3383, 846, 376, 211 e 135 amostras/talhão, respectivamente. Os parâmetros estimados da regressão linear entre as proporções de unidades amostrais (sexto par de folhas) com ausência de minas de L. coffeella com as densidades médias de minas por unidades amostrais, foram: intercepto a = -0,24 ± 0,17 e inclinação b = 0,99 ± 0,09) com R 2 = 0.93. A estimativa da proporção de unidades amostrais considerando o nível de controle de 3 minas de L. coffeella /par de folha foi 0,90 e as proporções críticas dos limites inferior e superior, de 1 / 3 e 2 / 3 das proporções de unidades amostrais foram 0,30 e 0,60, respectivamente. Os limites de decisão para a amostragem binomial foram determinados usando a inclinação (S) e o intercepto (I), correspondendo a 0,4992 e 2,3396 respectivamente. As probabilidades de erro para classificação das densidades foram: a e b iguais a 0,05. Dessa forma, justifica-se a construção de um plano de amostragem seqüencial, com presença/ausência de minas de L. coffeella com lagarta no dossel apical de lavouras em formação com mínimo de 7 amostras e máximo de 135 amostras.