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    Controle biológico de Meloidogyne incognita em cafeeiros usando o isolado P10 de Pasteuria penetrans
    (2005) Carneiro, Regina M. D. Gomes; Almeida, Maria Ritta A.; Mesquita, Luís Fábio G. de; Cirotto, Pedro A.S.; Mota, Fabiane C.; Embrapa - Café
    Uma bactéria parasita obrigatória do nematóide das galhas, Pasteuria penetrans, cepa P 10, isolada a partir de fêmeas de Meloidogyne incognita, em raízes de bananeira, provenientes de Imperatriz, Estado do Maranhão, foi avaliada em condições de casa de vegetação, usando duas doses do bionematicida aplicado em muda de café ‘Mundo Novo’. As doses do produto, formulado em pó de raízes foram: 10 7 endósporos (5,0 g/muda) e 10 6 endósporos (0,5 g/muda). O substrato das mudas foi previamente tratado com essas duas doses de P. penetrans e depois de dois meses as plantas foram cultivadas em solos de diferentes texturas: solo argilo-arenoso (38% de argila, 2% de silte e 60% de areia) e solo arenoso (17% de argila, 0% de silte e 83% de areia). Quando as plântulas de café atingiram 30 cm de comprimento, foram inoculadas com 20,000 ovos de M. incognita (fenótipo de esterase I1). As plantas de café foram avaliadas aos 8, 16 e 24 meses após a infestação pelo nematóide. A eficiência do controle biológico foi avaliada pela redução do número de ovos no sistema radicular, variando de: 60 % (0.5 g em solo argilo-arenoso), 70% (5.0 g em solo argilo-arenoso) e 80 % (0,5 e 5,0 g em solo arenoso). O mecanismo de supressividade induzido pela bactéria foi avaliado pela porcentagem de juvenis do segundo estádio (J2) infectados por P. penetrans, número de endósporos aderidos /J2 e número de fêmeas infectadas. Os níveis de supressão mais elevados estiveram relacionados com o tempo, aumentando de 8 a 24 meses e com a porcentagem de areia no solo.