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    Manejo da calagem e gessagem para o cafeeiro em latossolo vermelho-amarelo de Patrocínio, Minas Gerais
    (2003) Baldotto, Marihus Altoé; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Freire, Francisco Morel; Neves, Júlio César Lima; Cantarutti, Reinaldo Bertola; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nacif, Antônio de Pádua; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Grande parte da cafeicultura de Minas Gerais encontra-se implantada em solos ácidos, com baixa disponibilidade de Ca 2+ e Mg 2+ . Embora a calagem seja uma prática de uso generalizado nas lavouras, persistem, ainda, questionamentos sobre as doses recomendáveis, efeito residual, localização ideal de aplicação do calcário, tanto na implantação, como ao longo dos anos e sobre o uso da mistura de calcário com gesso, visando a movimentação de S e de bases em profundidade, aumentando assim o desenvolvimento do sistema radicular, e permitindo exploração de maior volume de solo em relação à água e aos nutrientes. Este estudo teve como objetivos: verificar o efeito da calagem e da calagem+gessagem na reação do solo, nas características químicas do solo e na produtividade de cafeeiros em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, em Patrocínio-MG; comparar doses maiores aplicadas em área total, com doses menores em faixas; determinar as doses de calcário e da mistura calcário+gesso, a serem aplicadas no plantio e sua reposição nos anos seguintes que maximizem economicamente as produções de café; e verificar o efeito da calagem e da calagem+gessagem, nos teores de cátions na camada superficial, e na movimentação de S em profundidade. O experimento consistiu de 44 tratamentos, correspondente a uma matriz mista (baconiana com fatorial), sendo que em 23 deles o calcário foi aplicado em 100 % da área (área total) e nos 21 restantes, aplicou-se em 33 % da área (faixa). Verificou-se que as características químicas do solo, comportaram-se diferencialmente ao se compararem os calcários de diferentes reatividades estudados, apesar de não ter havido, na produtividade do cafeeiro, efeito diferenciado em resposta à reatividade. As aplicações de calcário em faixa ou em toda a área, resultaram em produções de café, na primeira colheita, que, em média de doses, não diferiram entre si, apesar dos valores das características químicas do solo terem sido mais afetados pelas aplicações de doses maiores em toda a área. A forma da reposição da calagem não resultou em aumento de produção de café, na primeira colheita. O uso de gesso, em média, não promoveu diferenças em produtividade, na primeira colheita, mas resultou em movimentação de Ca 2+ e de Mg 2+ , e aumentou os teores de S em profundidade. O manejo da calagem e gessagem, recomendável de acordo com a primeira produção do cafeeiro, é a aplicação localizada em faixa, com reaplicação, também em faixa, a partir do segundo ano, de acordo com a análise de solo do respectivo ano.
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    Manejo da calagem e da gessagem para o cafeeiro
    (2001) Souza, Ronessa Bartolomeu de; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Freire, Francisco Morel; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nacif, Antônio de Pádua; Salgado, Luis Tarcísio; Oliveira, Jairo Antonio de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Grande parte da cafeicultura em Minas Gerais encontra-se implantada em solos ácidos, com baixos teores de Ca e Mg trocável. Embora a calagem seja prática de uso generalizado nessa cultura, persistem ainda vários questionamentos sobre a utilização do calcário e, principalmente, do gesso. O presente trabalho, ainda em condução, tem como objetivos verificar o efeito da calagem e da combinação calcário-gesso na reação do solo e na produção de café em Patrocínio/MG; comparar doses pesadas aplicadas em todo o terreno com doses menores em faixas; conhecer as doses de calcário a serem aplicadas no plantio, e sua reposição nos anos seguintes, que proporcionem as máximas produções de café; e verificar o efeito da calagem e da gessagem nos teores de cátions e de enxofre em camadas superficiais. O experimento consiste de 44 tratamentos, correspondente a uma matriz mista (Baconiana com fatorial), sendo que em 23 deles o calcário foi aplicado em 100% da área (área total), e no restante dos tratamentos (21) aplicou-se em faixa equivalente a 33% da área (faixa). Amostragem de solo das camadas de 0-20 e 40-60 cm de profundidade foi realizada um ano após a aplicação dos tratamentos. Análises da camada superficial (0-20 cm) do solo revelaram que a calagem em área total ocasionou maiores aumentos nos valores de pH, Ca, Mg, SB e V e menores teores de Al, H+Al e saturação por Al do que a calagem feita em faixas.