Biblioteca do Café

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    Caracterização Agronômica e Sensorial de Diferentes Genótipos de Bourbon Visando à Produção de Cafés
    (Embrapa Café, 2021-03) Ferreira, André Dominghetti; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Nadaleti, Denis Henrique Silva
    O consumo mundial de café tem sofrido pouca variação quanto à quantidade, no entanto a busca por cafés de excelente qualidade tem crescido em larga escala, o que justifica o investimento em pesquisas nesta área. Dessa forma, os cafeicultores precisam atualizar as técnicas de produção, buscando reduzir custos e melhorar a qualidade do produto. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial produtivo e a qualidade da bebida de diferentes genótipos de Bourbon no estado de Minas Gerais, visando à produção de cafés especiais. Foram instalados ensaios em duas das principais regiões produtoras de café de Minas Gerais, nos quais foram utilizados 17 genótipos de Bourbon e mais três cultivares comerciais como testemunha. Os experimentos foram instalados em blocos casualizados com três repetições e parcelas com dez plantas. Os resultados obtidos permitem concluir que a produtividade dos genótipos estudados foi intensamente influenciada pelo local de cultivo. Em Campos Altos, apenas os materiais genéticos Bourbon Amarelo LCJ 10, Bourbon Amarelo das fazendas Nogueira e Samambaia, Bourbon Trigo e Bourbon Limoeiro apresentaram produtividade acima da média nacional. Nas outras localidades, as produtividades dos genótipos estudados foram superiores à média nacional, exceto o Bourbon Amarelo da Fazenda Betânia no experimento em Lavras. De modo geral, para vigor vegetativo, houve superioridade das cultivares Mundo Novo IAC 502/9 e Catuaí Vermelho IAC 144 sobre os demais genótipos na região do Alto Paranaíba, no entanto, para a região do Sul de Minas, não foi detecta da tal diferença. A análise sensorial nos permite afirmar que os genótipos que apresentaram potencial para elevadas produtividades e para a produção de cafés especiais nas duas regiões estudadas foram apenas os seguintes: Bourbon Amarelo proveniente da Fazenda Castro, da Fazenda Samambaia, do Campo Experimental Epamig de Machado e do Instituto Agronômico de Campinas; o Bourbon Trigo; o Bourbon Limoeiro; e o LCJ 10.
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    Resposta ao esqueletamento de progênies de Coffea arabica L.: produtividade e qualidade
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-24) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    A utilização de cultivares resistentes à ferrugem tem sido uma importante estratégia no controle dessa doença, sendo que em condições propícias ao seu desenvolvimento, a ferrugem pode causar danos significativos à cultura, principalmente na redução da produtividade. A poda tipo esqueletamento é amplamente utilizada para renovação de lavouras, com a eliminação de tecidos improdutivos das plantas, favorecendo altas produtividades. O sistema “Safra Zero” passou a ser adotado a fim de manter o porte da lavoura e eliminar as colheitas em ano de safra baixa, preconizando ciclos de poda após anos de safra alta. Nesse contexto objetivou-se selecionar progênies de Coffea arabica L. que sejam responsivas ao esqueletamento, apresentem um elevado potencial de qualidade de bebida, assim como outras características agronômicas de interesse. Foram avaliadas 18 progênies em geração F 5 , sendo oito do grupo Catucaí (cruzamento de cultivares do grupo Catuaí com cafeeiros do germoplasma Icatu) e dez descendentes de Híbrido de Timor (Catuaí Vermelho e Amarelo com Híbrido de Timor), assim como duas cultivares comerciais como testemunhas (Tupí IAC 1669-33 e Obatã IAC 1669-20). O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, sendo podado em agosto de 2014. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com três repetições, sendo 20 tratamentos (18 progênies e 2 cultivares comerciais) totalizando 60 parcelas experimentais. Cada parcela foi constituída por 15 plantas. Foram avaliadas as seguintes características: vigor vegetativo, incidência de ferrugem (%), produtividade (sacas ha -1 ), frutos chochos (%), peneiras 16 e acima e 17 e acima (%), grãos tipo moca (%) do “café por derriça total”, bem como aspecto, peneiras 16 e acima e 17 e acima (%), grãos tipo moca (%) e avaliação sensorial (prova de xícara) do café “maduro natural”. Para as análises estatísticas utilizou-se o software „Sisvar‟ versão 5.6, sendo os dados submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando detectadas diferenças significativas pelo teste F foi aplicado o teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. As progênies 9 (H516-2-1-1-18-1-1), 12 (H516-2-1-1-18-1-4), 16 (H419-3-4-5-2-1-3), 18 (H419-3-4-5-2-1-5) e a cultivar Tupí IAC 1669-33 foram responsivas ao esqueletamento, superando a máxima produtividade alcançada antes da poda, no primeiro ano após a poda, e apresentando uma produtividade média do biênio no sistema “Safra Zero” superior à produtividade média de seis safras anteriores a poda. Com exceção das progênies de Catucaí Amarelo 24/137, todos os genótipos estudados apresentaram potencial para produção de cafés especiais. A progênie 15 (H419-3-4-5-2-1-2) e a cultivar Obatã IAC 1669-20 (testemunha) condicionaram uma bebida classificada como excelente, destacando-se dos demais genótipos.
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    Influência do pH da água de despolpamento na qualidade sensorial da bebida de café
    (Embrapa Café, 2015) Rocha, Hully Alves; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Evaristo, Carlos Henrique; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Reis, Iêda Bruna dos; Baquião Filho, Cláudio; Ferreira, Rafael Bibiano
    Objetivou-se com este trabalho analisar a possível influência, dos diferentes pHs da água de despolpamento de cafés na qualidade final da bebida. O experimento foi conduzido no setor de Cafeicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Câmpus Muzambinho. Foram utilizados lotes de Café arábica, preparados pelo processamento via úmida, sendo descascados e colocados em recipientes plásticos, cobertos com água, para o despolpamento. O café foi retirado dos recipientes conforme ocorria a redução do pH da água, entre os intervalos de 4.8, 4.6, 4.4, 4.2 e 4.0. O experimento foi conduzido por delineamento em blocos casualizados 5 x 4, perfazendo 20 parcelas. Os grãos foram secos até atingirem 11% ± 0,5% do teor de água. As amostras foram mantidas em repouso durante 20 dias, em ambiente refrigerado à 18ºC, sendo posteriormente preparadas e torradas. O café foi classificado por Juízes Q-Graderes usando a metodologia da SCAA. Os resultados obtidos permitiram concluir que mesmo com os distintos valores de pH na água de despolpamento do café, todas as amostras apresentaram uma qualidade sensorial semelhante, sem interferência nos atributos sensoriais avaliados.
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    Avaliação sensorial de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita e secagem em terreiro suspenso
    (Embrapa Café, 2015) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de
    A qualidade do café é proveniente da interação entre distintos fatores tais como a composição química, a influência genética, o ambiente e o manejo cultural, com grande importância para a fase de pós-colheita. A análise do perfil sensorial é a ferramenta essencial para comprovação da mesma, pois aprova e mensura ao mesmo tempo a qualidade do café. Este estudo teve como finalidade avaliar a qualidade sensorial de cafés obtidos por diferentes métodos de processamento e conduzidos de acordo as boas práticas de secagem em terreiro suspenso. O estudo foi conduzido no setor de cafeicultura do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho usando frutos da cultivar Catuaí 144, que em função das operações de pós-colheita realizadas, foi possível obter 11 tratamentos. A avaliação sensorial foi realizada por juízes com certificação de Q-Grader de acordo com o protocolo da SCAA (2009). As notas obtidas foram avaliadas por meio do teste de Scott Knott, através do software Sisvar. Os resultados permitiram observar que os frutos maduros apresentam maior potencial para a produção de bebida com melhor qualidade, considerando que nos frutos verdes destaca-se o sabor adstringente, próprio do estádio de maturação do fruto. A formação de lotes em função da maturidade, o uso do processamento pós-colheita aliado às boas práticas de secagem, podem gerar alternativas consideráveis para reduzir a perda de qualidade do café.
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    Influência do tempo de permanência de frutos verdes em contato com solo na formação de grãos defeituosos
    (Embrapa Café, 2013) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Gonsales, Bruno Felipe Silva
    A presença de grãos defeituosos originados de frutos verdes e imaturos é um agravante para a qualidade do café. Além de prejudicarem a avaliação do aspecto do café, sinalizam para a ocorrência de fermentação, desenvolvimento de microrganismos e de reações indesejadas, fatores que prejudicam a qualidade sensorial da bebida. O trabalho teve como objetivo avaliar a formação de grãos defeituosos em frutos colhidos verdes e mantidos em contato com o solo, por diferentes intervalos de tempo. Os tratamentos consistiram na colocação de dois litros de frutos verdes acondicionados em sacos de polietileno trançados sob a copa das plantas de cafeeiro, de 0 a 90 dias, retirando-se a cada quinze dias, 04 amostras que foram levadas para secagem à sombra. Após o beneficiamento das amostras, os defeitos intrínsecos foram separados e pesados de acordo com a COB, sendo os dados expressos em porcentagem. Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste de regressão à 5% de probabilidade. A ocorrência dos grãos preto, verde, preto-verde, ardido, brocado e mofado foram influenciados pelo tempo de contato dos frutos com o solo. O defeito observado em maior quantidade foi o preto, considerado pela legislação em vigor, como sendo o defeito capital.
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    Classificação física de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita
    (Embrapa Café, 2013) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Fante Neto, Jose Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes
    A qualidade do café sofre influencia da composição química dos grãos, do material genético, do ambiente e do manejo cultural, e também da presença de defeitos. O presente estudo teve com objetivo determinar a classificação física de amostras de café submetidas a diferentes tipos de processamento pós-colheita, em relação à separação dos frutos com diferentes densidades e estádios de maturação e altura da leira de secagem. O estudo foi realizado no IFSULDEMINAS Campus Muzambinho, utilizando frutos colhidos por meio de derriça mecanizada no pano e submetidos a 11 tratamentos. Após secagem os cafés foram classificados de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB). Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste Scott Knott à 5% de probabilidade. As amostras dos frutos cereja e secas em leiras menores apresentaram os menores índices de catação e número total de defeitos. Os resultados demonstram que a qualidade, quando se avalia o tipo do café, pode sofrer alteração em função dos fatores avaliados neste estudo.
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    Ocorrência de grãos defeituosos em cafés colhidos verdes e submetidos a diferentes tempos de espera pela secagem
    (Embrapa Café, 2013) Bueno, Daniela Aparecida Santos; Mendonça, Luciana Maria Lopes Vieira; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, José Marcos Angélico de
    A grande porcentagem de frutos verdes de café colhido nas lavouras brasileiras, leva à necessidade de manejo diferenciado na pós-colheita, visto as diferenças que podem proporcionar na qualidade dos cafés. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de grãos defeituosos de cafés colhidos no estádio verde e armazenados em sacos de polietileno trançado antes da secagem. Os frutos de café da espécie Coffea arabica L. foram colhidos por derriça total no pano, no Município de Cabo Verde-MG, dos quais se separou os frutos verdes através de descascador mecânico. Os frutos foram mantidos em sacos de polietileno trançados antes de serem levados à secagem durante 0h, 24h, 48h, 72h e 96h. Nas amostras foram avaliados o porcentual de grãos verde, ardido, preto, preto verde, mal granados, chochos e conchas. O tempo de espera pela secagem não proporcionou a ocorrência dos defeitos intrínsecos, para os cafés mantidos por até 96 horas de ensacamento, período a partir do qual, houve ocorrência do defeito preto verde.