Biblioteca do Café

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    Agroclimatic zoning for coffee crop in Angola
    (Escola de Agronomia - UFG, 2018) Ngolo, Aristides Osvaldo; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; Ferreira, Williams Pinto Marques; Fernandes, Raphael Bragança Alves
    O Governo de Angola tem a intenção de recuperar sua alta produção de café da década de 1970, por meio de programas de financiamento agrícola direcionados especialmente aos agricultores familiares. Objetivou-se realizar o zoneamento agroclimático para a cultura do cafeeiro em território angolano. Dados ou estimativas de temperatura anual, precipitação efetiva e total, balanço hídrico climático e déficit de água anual foram avaliados para todos os 163 municípios angolanos. Os dados de precipitação efetiva e total foram utilizados para o zoneamento agroclimático da cultura do cafeeiro no país. Com o uso da precipitação efetiva, 1 %, 20 % e 79 % do território de Angola foram considerados adequado, marginal e inapto para o café Arábica, respectivamente, enquanto, para o café Robusta, esses mesmos percentuais foram de 1 %, 8 % e 91 %. Com a utilização da precipitação total, esses mesmos valores foram de 2 %, 27,5 % e 70,5 % para o café Arábica e 1 %, 11,8 % e 87,2 % para o Robusta. As áreas marginais e inaptas para a produção de café em Angola estão associadas às condições de déficit hídrico, principalmente na região sudoeste do país e ao longo da faixa costeira. Os resultados obtidos a partir do balanço hídrico climático indicam que a maior parte do território angolano é marginal ou inapta para a cultura do cafeeiro.
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    Zoneamento agroclimático para cultura do café em Angola
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-09-11) Ngolo, Aristides Osvaldo; Fernandes Filho, Elpídio Inácio
    Angola na década de 70 ocupava lugar de destaque na produção de café em nível mundial. Na atualidade, o governo angolano busca recuperar sua antiga produção com o incentivo ao aumento da produção a partir da disponibilização de programas de financiamento agrícola aos produtores familiares que representam a maioria dos cafeicultores. Neste sentido, o conhecimento das áreas com aptidão agroclimáticas poderá contribuir para o maior sucesso do investimento em novos plantios nas áreas reconhecidamente indicadas para cultivo do café, bem como orientar na escolha das variedades mais adaptadas às regiões recomendadas ao cultivo mas que apresentam restrições quer hídricas ou térmicas. Desse modo, objetivou-se com o presente trabalho realizar um zoneamento agroclimático para cultura do café, visando constituir uma ferramenta fundamental no estabelecimento de diretrizes e prioridades para a revitalização da cafeicultura no país considerando suas particularidades climáticas em razão das necessidades da cultura. Foram então utilizados dados de temperatura média anual, precipitação total e efetiva. Foi realizado o balanço hídrico e calculada a deficiência hídrica anual para todos os 163 municípios de Angola e de regiões limítrofes. Utilizou-se o software ARCGIS versão 10.1 para espacialização dos resultados. Os resultados revelam que, considerando-se a precipitação efetiva, aproximadamente 1 % da área total de Angola (1.246.700 km 2 ) pode ser considerada apta, 20 % considerada marginal e as demais áreas consideradas inaptas ao cultivo do café arábica. Para o café robusta, 8 % da área total de Angola são consideradas marginais, 1 % considerada apta e as demais áreas consideradas inaptas para o cultivo do café robusta. Considerando-se a precipitação total para a realização do zoneamento, aproximadamente 2 % do território de Angola são considerados aptos para o cultivo da espécie arábica, 27,5 % são consideradas como áreas marginas e 71,4 % são áreas consideradas inaptas para o cultivo. Com relação ao robusta, aproximadamente 1 % da área total de Angola pode ser considerada apta, 11,8 % consideradas marginais e as demais áreas consideradas inaptas para o cultivo.