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    Distinção entre cultivares de cafeeiro por AFLP: perspectivas para o registro e proteção
    (2003) Nunes, Liliane Moreira; Crochemore, Maria Lúcia; Milach, Sandra C. K.; Oliveira, Andrielber da S.; Vieira, Luis Gonzaga E.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Brasil é o maior produtor mundial de café, o qual é tido como um dos principais produtos agrícolas no mundo, sendo sua produção uma atividade de grande impacto econômico e social. C. arabica é considerada a mais importante espécie comercial de café, representando em torno de 70% da produção mundial, de modo que sua característica principal é a produção de bebida de melhor qualidade. Constitui-se na única espécie autógama e tetraplóide do gênero Coffea (2n = 4x = 44), possuindo baixa diversidade genética. Descritores agronômicos e morfológicos não têm sido, na maioria das vezes, eficientes para identificar os cultivares e permitir a correta diferenciação entre eles. Este fator compromete, portanto, a caracterização DHE dos cultivares de Coffea arabica, atualmente incluída no grupo de espécies cujos cultivares passam a ser protegidos pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC). Com o objetivo de verificar a utilidade de marcadores moleculares bem como auxiliar aos caracteres classicamente utilizados para a proteção, este trabalho visou diferenciar geneticamente, por meio de marcadores AFLP, 22 cultivares elite de C. arabica. Foram utilizadas cinco combinações de primers AFLP as quais produziram 190 bandas, sendo 32% polimórficas e os 22 cultivares puderam ser caracterizados. O tamanho das bandas polimórficas variou de 153 pb a 1919 pb. O número de bandas polimórficas produzidas variou de 5 a 21 por combinação de primer, com uma média de 12 bandas em cada uma delas. Uma única combinação de primers foi eficiente para a diferenciação de 55% dos cultivares analisados. Os dados obtidos mostraram que a quantidade de fragmentos polimórficos produzidos pela técnica AFLP foi suficiente para a distinção dos materiais estudados, indicando que estes marcadores são apropriados para a detecção de polimorfismo entre linhagens altamente aparentadas de C. arabica, podendo esta técnica se constituir em importante metodologia de apoio às análises DHE.
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    Relações genéticas entre cultivares elite de cafeeiro (Coffea arabica L.) por marcadores AFLP
    (2003) Nunes, Liliane Moreira; Crochemore, Maria Lúcia; Milach, Sandra C. K.; Oliveira, Andrielber da S.; Vieira, Luiz Gonzaga Esteves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Cerca de 70% da produção mundial de café é representada por Coffea arabica L., caracterizada por produzir bebida de melhor qualidade, o que a torna a mais importante espécie comercial de café. Constitui-se na única espécie autógama e tetraplóide do gênero Coffea (2n = 4x = 44), apresentando baixa diversidade genética atribuída, principalmente, a sua recente origem alotetraplóide e biologia da reprodução. Por esta razão, a identificação dos cultivares de C. arabica tem sido dificultada, pois os descritores agronômicos e morfológicos, na maioria das vezes, não se mostram eficientes para diferenciá-los. Além disso, a avaliação destes caracteres requer muito tempo e mão-de-obra para a seleção de genótipos superiores em trabalhos de melhoramento. Neste trabalho, foi investigada a utilidade de marcadores AFLP para identificar polimorfismos em uma amostra de 22 cultivares elite de C. arabica, com o objetivo de determinar o nível de polimorfismo existente, a confiabilidade dos dados obtidos por AFLP e a capacidade dos marcadores polimórficos encontrados para discriminar esses genótipos. Para a análise da distância genética entre os materiais foi utilizado o coeficiente de similaridade de Sokal & Michener, sendo os índices de similaridade calculados com base na presença (1) e ausência (0) de bandas entre pares de genótipos. Para obter as classificações hierárquicas (dendrogramas) da matriz de similaridade foi utilizado o método de agrupamento UPGMA (Unweighted Pair Group Mathematical Average). A utilização de apenas cinco combinações de primers permitiu a observação de 190 bandas, sendo 32% polimórficas. Os índices de similaridade obtidos variaram de 0,43 a 0,96, com uma média de 0,76. A estruturação obtida permitiu situar os cultivares dentro de grupos, ainda que algumas divergências tenham sido encontradas entre as relações de parentesco dos cultivares elite de C. arabica observada dentro desses grupos e suas origens genéticas. Desta forma, se faz necessária a obtenção de mais marcadores para a confirmação e elucidação dos dados obtidos até o momento.
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    Diversidade genética de isolados de Xylella fastidiosa de cafeeiros por eletroforese de campo pulsado
    (2003) Nunes, Liliane Moreira; Meneguim, Luciana; Casagrande, Elaine C.; Leite, Rui Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Xylella fastidiosa é uma bactéria fitopatogênica responsável por perdas consideráveis em diversas culturas de importância econômica, causando doenças como a clorose variegada dos citros (CVC), mal de Pierce em videira e escaldadura das folhas em diversas outras plantas. Em cafeeiro (Coffea arabica), o primeiro relato da ocorrência desta bactéria foi no Estado de São Paulo em 1995. Plantas infectadas apresentavam sintomas de depauperamento generalizado e ramos com internódios curtos. Devido à importância deste patógeno, o presente trabalho visou a caracterização molecular de isolados de X. fastidiosa obtidos de cafeeiro, pela análise de perfis genômicos por eletroforese de campo pulsado ("pulsed-field"). Neste estudo foram incluídos isolados das regiões Norte, Norte Pioneiro, Noroeste e Oeste do Estado do Paraná. Os perfis genômicos foram obtidos pela digestão do genoma bacteriano com a endonuclease de restrição Swa I. Com base nos perfis obtidos foi construída uma matriz binária de presença (1) e ausência (0) de fragmentos de DNA. Para calcular os índices de similaridade entre os pares de genótipos foi utilizado o coeficiente de Nei & Li (1979). Pelo menos seis perfis genômicos distintos foram encontrados entre os isolados de X. fastidiosa provenientes de diferentes regiões cafeeiras do Paraná. A similaridade genética entre os isolados bacterianos variou de 0,66 a 1,00. Foram observados cinco perfis genômicos diferentes entre os isolados da região Noroeste do Paraná. Por outro lado, os perfis genômicos obtidos para os isolados das regiões Norte, Norte Pioneiro e Oeste foram mais uniformes.