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Item Paralisação da irrigação e sincronia do desenvolvimento das gemas reprodutivas de cafeeiros (Coffea arabica L.) orgânicos e adensados(Editora UFLA, 2010-05) Nascimento, Luís Marques do; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Silva, Cícero LopesAvaliou-se o efeito da paralisação da irrigação sobre a sincronia do desenvolvimento das gemas reprodutivas do cafeeiro, sucedendo podas de esqueletamento e decote. Os regimes hídricos foram: sem irrigação; irrigação durante todo o ano; paralisação da irrigação aos 30 dias e 15 dias antes da colheita; e na colheita, para as cultivares IAPAR 59 e Obatã. Os tratamentos sem irrigação e com irrigação durante todo o ano reduziram o número de flores e inflorescências. Os tratamentos com paralisação da irrigação melhoraram a sincronia do desenvolvimento das gemas reprodutivas. As cultivares IAPAR 59 e Obatã tiveram comportamentos diferentes dependendo da variável.Item Efeito de três espaçamentos de cafeeiro recepado sobre a incidência e predominância das plantas daninhas(2003) Felipe, Cristiane Rachel De Paiva; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Camarano, Luciene Fróes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO controle de plantas daninhas ocupa papel fundamental dentro das operações envolvidas no manejo e condução da lavoura cafeeira tanto pela sua influência nos custos de produção quanto pela possibilidade de evitar perdas na produtividade e qualidade do café. Assim, é fundamental que os métodos de controle adotados reduzam ao máximo a interferência das plantas daninhas no desenvolvimento do cafeeiro, apresentando custo compatível com o sistema produtivo e oferecendo segurança ao aplicador, ao meio ambiente e aos consumidores. Vários experimentos foram feitos nas últimas décadas, visando avaliar a eficácia de métodos mecânicos, químicos ou associados para o controle das plantas daninhas nos cafezais, entretanto, raros são aqueles que avaliaram o comportamento da flora daninha ao longo das estações do ano. Conhecer o comportamento da população daninha e da influência dos espaçamentos de cultivo do café sobre a mesma, é o passo inicial para o estabelecimento de um programa adequado de manejo. DEUBER (1997) associou a grande variação de espécies de plantas daninhas nos cafezais brasileiros ao fato da cafeicultura estar situada dentro da faixa climática compreendida entre 20 e 23 ° de latitude Sul, com algumas exceções no Norte e Nordeste do país. Por isso, o autor afirma que em cada caso é preciso fazer rigoroso levantamento da flora infestante e da intensidade da infestação de cada espécie antes de iniciar qualquer programa de manejo. Visando avaliar o efeito dos espaçamentos de plantio sobre a incidência e a predominância de plantas daninhas em um cafezal, da cultivar Catuaí, linhagem 144, durante o primeiro ano de produção foi conduzido em Campo Alegre de Goiás um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas, com 18 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos dos seguintes espaçamentos: 2,0 x 0,6 m; 2,0 x 1,2 m e 4,0 x 0,6 m. As seis sub-parcelas corresponderam às seguintes épocas de avaliação: 07, 09 e 11/2001 e 01, 03, e 07/2002. A área de cada parcela foi de 18 m de comprimento e 16 m de largura, totalizando 288 m 2 . Nas parcelas referentes aos espaçamentos 2,0 x 1,2 m e 4,0 x 0,6 m o número total de plantas foi de 120, enquanto nas do espaçamento 2,0 x 0,6 m foi igual a 240 plantas. Independente do espaçamento entre plantas, foi considerada como área útil das parcelas aquela destinada às 18 plantas, previamente marcadas, contidas nas duas fileiras centrais da parcela. Foram avaliadas, bimensalmente, em cada entre linha central de plantio (rua), a influência dos diferentes espaçamentos sobre os seguintes fatores: incidência de plantas daninhas e as três espécies de plantas daninhas predominantes em cada espaçamento. A hipótese científica testada foi a de que no Cerrado Goiano independentemente do espaçamento de plantio dos cafeeiros da cultivar Catuaí, linhagem 144, cultivados sob pivô central, a área das entrelinhas apresentam os mesmos padrões de incidência e predominância de plantas daninhas. Os resultados mostraram que a incidência de plantas daninhas não foi influenciada pelos espaçamentos de plantio, mas, pelo período de avaliação. Os períodos de maior incidência de plantas daninhas foram 03/2002, 09/2001 e 07/2001 e os menores 07/2002, 01/2002 e 11/2001. Os espaçamentos de plantio não influenciaram a ocorrência das plantas daninhas identificadas como primeira, segunda e terceira espécies predominantes nos espaçamentos. Os períodos de avaliação influenciaram a ocorrência das plantas Brachiaria plantaginea, Bidens pilosa L., Eleusine indica e Digitaria horizontalis como primeira espécie predominante, de Brachiaria plantaginea, Chamaesyce hirta, Lepidium virginicum, Bidens pilosa e Digitaria horizontalis como segunda espécie predominante e de Lepidium virginicum e de Eleusine indica como terceira espécie predominante.Item Crescimento e produtividade de plantas recepadas de café cultivadas em três espaçamentos de plantio(2003) Felipe, Cristiane Rachel De Paiva; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Camarano, Luciene Fróes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféVárias pesquisas têm sido feitas visando avaliar os padrões de crescimento vegetativo e a produtividade de cafeeiros cultivados em diferentes espaçamentos de plantio. Entretanto, o comportamento de plantas recepadas sob tais condições não tem sido relatado na região do Cerrado. A ampla margem de adaptabilidade apresentada pelo cafeeiro torna o conhecimento do seu comportamento vegetativo em diferentes espaçamentos de plantio de fundamental importância para o estabelecimento das práticas de manejo da lavoura. Além disto, a viabilidade econômica da cafeicultura depende diretamente da obtenção de altas produtividades de café. Por alterar as condições ambientais das plantas, o adensamento de plantio pode levar a várias adaptações morfológicas, fisiológicas e fenológicas dos cafeeiros. Este sistema tem sido amplamente utilizado na cafeicultura brasileira e aliado ao uso da irrigação representa uma ferramenta eficiente para o aumento da produtividade das plantas. Objetivando avaliar o efeito do espaçamento de plantio sobre o crescimento e a produtividade de plantas recepadas de café, cultivar Catuaí Vermelho, linhagem 144, durante o primeiro ano de produção foi conduzido em Campo Alegre de Goiás um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas, com 21 tratamentos e quatro repetições. Os espaçamentos de plantio foram considerados como parcelas e os períodos de avaliação como sub-parcelas. Bimensalmente foram avaliadas, em seis plantas por parcela escolhidas ao acaso, no período de julho de 2001 a julho de 2002, os seguintes caracteres: altura da planta, diâmetro da base da copa, diâmetro da base do caule, número de ramos plagiotrópicos primários, número de ramos plagiotrópicos secundários. No momento da colheita foi avaliada a produtividade (kg.ha -1 ) do café beneficiado. A hipótese científica testada foi a de que independentemente do espaçamento entre plantas, as plantas recepadas de café, cultivar Catuaí Vernelho, linhagem 144, apresentam os mesmos padrões de crescimento vegetativo e produtividade quando cultivadas sob pivô central. O espaçamento 2,0 x 0,6 m resultou na maior produtividade de café beneficiado por hectare. O espaçamento 2,0 x 1,2 m apresentou os maiores valores de: número de folhas de ramos plagiotrópicos primários e secundários, taxa de enfolhamento de ambos os ramos, número de ramos plagiotrópicos secundários e a maior taxa de crescimento destes ramos. O espaçamento 4,0 x 0,6 m apresentou as maiores taxas de crescimento em diâmetro da base da copa e do caule. Os espaçamentos de plantio não influenciaram a altura da planta, a taxa de crescimento em altura, o diâmetro da base da copa, o diâmetro da base do caule, o número de ramos plagiotrópicos primários, a taxa de crescimento do número de ramos plagiotrópicos primários e a produção de grãos por planta. Todas as características de crescimento foram influenciadas pelos períodos de avaliação.