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Item Efeito In vitro e In vivo de filtrados de rizobactérias sobre Colletotrichum gloeosporioides Penz. do cafeeiro(Editora UFLA, 2005-05) Carvalho, Gilvane Aparecida de; Abreu, Mário Sobral de; Oliveira, Denilson Ferreira de; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Abreu, Maria Floriana Esteves deObjetivou-se avaliar o efeito de filtrados derivados de culturas de rizobactérias na inibição da germinação de esporos de Colletotrichum gloeosporioides e confirmar sua ação antifúngica em relação à mancha manteigosa em mudas de cafeeiro. Foram conduzidos ensaios in vitro para testar 42 filtrados, identificando-se os de maior capacidade de inibir a germinação de esporos do fungo. Plântulas de café foram submetidas à inoculação com Colletotrichum e pulverização com quatro dos filtrados mais promissores. Os tratamentos constituíram um fatorial 4x4+2, combinando a aplicação de quatro filtrados com quatro modos de inoculação do fungo (ausência de inoculação e inoculação dois dias antes, junto, ou dois dias depois da aplicação dos filtrados). Uma testemunha absoluta e outra que recebeu somente o inóculo do fungo constituíram tratamentos adicionais. Após 35 dias, foram avaliados o crescimento do cafeeiro e a severidade da mancha manteigosa. Os filtrados apresentaram ampla variação quanto à atividade antifúngica in vitro e cinco deles inibiram completamente a germinação dos esporos. No experimento com planta, os filtrados tiveram eficácia similar contra a mancha manteigosa, com controle parcial da doença (35%). A aplicação dos filtrados teve efeito depressivo ao crescimento do cafeeiro, proporcionando menor produção de matéria seca em relação à testemunha absoluta.Item Avaliação de extratos vegetais no controle de Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em laboratório(Editora UFLA, 2008-09-08) Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Reis, Paulo Rebelles; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Geraldo Andrade; Carvalho, Douglas Antônio deOligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon, considerado mais sensível ao ácaro que o Arábica. A aplicação de pesticidas sintéticos no seu controle pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas. Com o presente trabalho, teve-se por objetivo avaliar o efeito de extratos de plantas coletados na região Sul de Minas sobre a mortalidade do ácaro O. ilicis. Os experimentos foram conduzidos em arenas de folhas de cafeeiro destacadas das plantas. Foram testados 79 extratos, com quatro repetições de dez fêmeas adultas. A aplicação dos produtos em todos os testes foi feita em torre de Potter. Com os extratos vegetais mais promissores, selecionados em ensaios preliminares, foram realizados testes de efeitos ovicida, tópico, residual e de diferentes concentrações. Os extratos de Annona squamosa L., Calendula officinalis L., Coffea arabica L., Ricinus communis L., Ginkgo biloba L. e Nepeta cataria L. causaram maior mortalidade no teste de efeito residual e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. Verificou-se que o extrato de A. squamosa foi o mais tóxico a O. ilicis nos diferentes testes realizados.Item AVALIAÇÃO DE EXTRATO METANÓLICO DE PLANTAS NO CONTROLE DO ÁCARO-VERMELHO DO CAFEEIRO(2009) Reis, Paulo Rebelles; Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Geraldo Andrade; Embrapa - CaféO ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon, no estado do Espírito Santo, considerado mais sensível ao ácaro que o Arábica. A aplicação de pesticidas sintéticos no seu controle pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de extratos de plantas coletados na região Sul de Minas sobre a mortalidade do ácaro O. ilicis. Os experimentos foram conduzidos em arenas de folhas de cafeeiro destacadas e mantidas sob condições de 25 ± 2°C, UR 70 ± 10% e fotofase de 14h. Foram testados 79 extratos, com quatro repetições de dez fêmeas adultas. A aplicação dos produtos em todos os testes foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol2, com um volume médio de aplicação de 1,5±0,5 mg/cm2 de superfície. Com os extratos vegetais mais promissores, selecionados em ensaios preliminares, foram realizados testes de efeitos ovicida, tópico, residual e de diferentes concentrações. Os extratos de Annona squamosa L., Calendula officinalis L., Coffea arabica L., Ricinus communis L., Ginkgo biloba L. e Nepeta cataria (L.) Catnip. causaram uma maior mortalidade no teste de efeito residual em comparação ao de efeito tópico, e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. Os resultados obtidos mostram que o extrato de A. squamosa foi o mais tóxico a O. ilicis nos diferentes testes realizados.Item Desenvolvimento de metodologia para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro por produtos de origem fúngica(2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Nunes, Alexandro S.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs nematóides parasitas de plantas, conhecidos como fitonematóides, causam grandes prejuízos à agricultura, correspondendo a um dos maiores problemas fitossanitários para culturas de importância econômica como o café. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido em torno de R$ 1 bilhão devido à atuação desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar filtrados fúngicos produtores de substâncias tóxicas a Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, que é amplamente disseminado pelos cafezais brasileiros, principalmente no sul de Minas Gerais. Logo, vinte e quatro isolados fúngicos, obtidos de diferentes fontes, foram cultivados em meio de cultura líquido. As misturas resultantes foram filtradas, dando origem a líquidos que foram denominados filtrados fúngicos. Estes foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua, o que permitiu observar que aqueles provenientes de Fusarium moniliforme Shelden e Cylindrocarpon Magnusianum (Sacc.) Wollenw apresentavam consideráveis efeitos tóxicos sobre o referido nematóide. A seguir, os filtrados de ambos os fungos foram submetidos a testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv Catuaí), de seis meses de idade. Para isso, foram inoculados cerca de 2000 ovos de M. exigua por planta e, logo em seguida, aplicaram-se 20 mL dos filtrados. O delineamento empregado para o experimento foi de blocos casualisados, com 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que o filtrado produzido por F. moniliforme proporcionou os melhores resultados. Logo, conclui-se que os metabólitos do fungo apresentam potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.Item Desempenho de extratos vegetais no controle do bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guèrin-Mèneville & Perrottett, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(2003) Santos, Alexandre; Carvalho, Geraldo Andrade; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Douglas Antônio; Fráguas, Rodrigo M.; Rosa, Mariane S.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guèrin-Mèneville & Perrottett, 1842) é considerado praga-chave na cultura cafeeira devido ao seu grande poder de desfolha, provocando perdas significativas na produção. Além das táticas convencionais de controle, que geralmente resultam em efeitos negativos ao ambiente e ao próprio homem, outros métodos menos impactantes, com baixa toxicidade e que apresentem alta eficiência contra insetos-praga, necessitam de mais estudos, como por exemplo, o emprego de plantas com propriedade inseticida. Avaliou-se a atividade de extratos vegetais, procedentes de plantas de cerrado da região de Lavras (MG), contra o bicho-mineiro do cafeeiro visando aplicar as informações obtidas no manejo integrado dessa praga. As plantas utilizadas foram: Actium lappa, Aloe saponaria, Artemisia absinthium, Baccharis dracunculifolia, Coix-lacrima jobi, Croton antissiphyliticus, Cynara scolymus, Echinolaena inflexa, Erythroxylum suberosum, Foeniculum vulgare, Hipericum perforatum, Leonorus sibiricus, Marcetia taxifolia, Mentha pullegium, Pelargonium graveolens, Peltaea polymorpha, Peltodon tomentosus, Phylanthus tenellus, Piper tuberculatum, Plantago lancelota, Punica granatum, Rosmarinus officinalis, Ruta graveolens, Tanacetum vulgare e Thymus vulgaris. Assim, folhas frescas dessas espécies vegetais foram maceradas em metanol e, a seguir, as misturas resultantes foram filtradas. Concentraram-se as fases líquidas sob vácuo até secura e solubilizaram-se os resíduos obtidos em solução aquosa de Tween 80 (R) a 1% (g/mL) para serem submetidos aos bioensaios. Em seguida, coletaram-se folhas de cafeeiro do cultivar Catuaí, contendo minas intactas do referido inseto, para serem imersas por 5 segundos nos extratos vegetais. Após 48 horas em placas de Petri, sob condições de 25 ± 2oC, UR 70 ± 10% e fotofase de 14h, abriram-se as minas e contaram-se as lagartas vivas e mortas. Utilizou-se solução aquosa de Tween 80 (R) a 1% (g/mL) e fenitrotion (Sumithion 500CE (R) ) a 0,2% (v/v) como testemunhas negativa e positiva, respectivamente. Os dados obtidos foram transformados para arcsen V (x/100) arcsen raiz (x/100) e submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância. Dos 25 extratos de plantas avaliados até o momento, somente aquele oriundo de folhas de Foeniculum vulgare apresentou eficiência no controle do bicho-mineiro do cafeeiro, devendo, essa espécie, ser incluída em estudos futuros.Item Efeito de extratos de plantas sobre Meloidogyne exigua do cafeeiro(2003) Pantaleão, José Antônio; Amaral, Daniel Rufino; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféMeloidogyne exigua (Goeldi, 1887) é o nematóide mais danoso à cafeicultura de Minas Gerais. Apresenta grande distribuição nesse estado e está presente em várias outras regiões produtoras de café no Brasil, inclusive em áreas contaminadas com as espécies M. incognita e M. paranaensis. Apesar de haver diversas medidas para a exclusão ou diminuição da população desse nematóide no campo, o emprego destas em cafezais estabelecidos é bastante limitado, o que torna a utilização de nematicidas quase a única alternativa para combater o problema. Como o uso desses produtos tem causado contaminação do aplicador, da produção e das águas subterrâneas e superficiais, várias pesquisas vêm sendo realizadas para a obtenção de novas substâncias menos agressivas ao homem e ao meio ambiente. Sabendo-se do potencial de substâncias de origem vegetal para o controle de fitonematóides, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies mais promissoras para o controle de M. exigua Inicialmente, obtiveram-se extratos vegetais pela maceração em água de cebola (Allium cepa L. cv. Pira ouro), guandu (Cajanus cajan (L.) Mill.), crotalária (Crotalaria juncea L.), figueira (Ficus elastica Roxb.), arruda (Ruta graveolens L.), estilosantes (Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.), leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) Dewit.), braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.), vinca (Catharantus roseus G. Don), cravo-de-defunto (Tagetes minuta L.), mamona (Ricinus communis) e café (Coffea arabica L.). A seguir, mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade foram inoculadas com 2000 ovos de M. exigua e tratadas com 20 mL dos referidos extratos. Como testemunhas empregaram-se: 1) planta não inoculada com ovos de M. exigua; 2) planta inoculada com ovos de M. exigua; 3) planta inoculada com ovos de M. exigua e tratada com o nematicida comercial Aldicarbe. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados com 6 repetições por tratamento. Após 90 dias, contou-se o número de galhas por sistema radicular, o que permitiu observar que os melhores resultados foram obtidos com os extratos de cebola e de arruda. Em decorrência disto, pode-se concluir que essas duas plantas são potencialmente úteis para o controle de M. exigua em cafeeiros.Item Obtenção de isolados rizobacterianos potencialmente úteis para o controle de plantas daninhas(2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Coimbra, João Luiz; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs plantas daninhas são de tal importância na agricultura, que 40-60% de todos os defensivos comercializados no mundo correspondem a herbicidas. Elas causam sério dano econômico nos viveiros e lavouras de café, uma vez que suas sementes podem estar presentes nos substratos. Considerando-se que os herbicidas atualmente utilizados apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como possibilidade promissora o emprego de rizobactérias, uma vez que elas são capazes de suprimir o crescimento de espécies específicas de plantas, apresentando potencial bioherbicida. Conseqüentemente, este trabalho teve como objetivo identificar rizobactérias obtidas da rizosfera de plantas de cafeeiro produtores de substâncias fitotóxicas, para uso futuro no controle da plantas daninhas. Em decorrência, raízes de várias plantas foram coletadas e ligeiramente lavadas, cortadas em pequenos pedaços e agitadas em liqüidificador contendo solução de MgSO 4 . As suspensões obtidas foram diluídas e distribuídas em placas de Petri contendo meio de cultura 523 de Kado e Hesket, o que permitiu isolar 41 rizobactérias. Logo após, as mesmas foram cultivadas em meio líquido (TSB) por 10 dias a 28 ºC, sob agitação constante (100 rpm). Em seguida, as culturas bacterianas foram removidas do meio por centrifugação e os sobrenadantes foram concentrados sob vácuo, dando origem a resíduos semisólidos. Estes foram agitados com acetato de etila e filtrados em algodão. Concentraram-se os filtrados sob vácuo e solubilizaram-se os resíduos resultantes em solução aquosa de sacarose a 2 % (g/mL), tamponada a pH 5, dando origem às amostras a serem testadas com coleóptilo de trigo (Triticum aestivum L. var. BRS-49). Para tanto, as sementes de trigo foram semeadas em areia autoclavada umedecida e, após 3 dias, na ausência de luz, as plântulas estioladas tiveram seus coleóptilos removidos e distribuídos em tubos de cultura contendo 2mL das soluções a serem avaliadas. Empregaram-se três repetições, sendo que em cada tubo havia 5 coleóptilos. Como testemunhas empregaram-se soluções aquosas de sacarose a 2% (g/mL) e do herbicida comercial Agrisato 480 CS. Os tubos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento vegetativo, por 20 horas. A seguir, mediram-se os comprimentos dos coleóptilos e, após liofilização, obtiveram-se as massas correspondentes. Com isso, observou-se que os melhores resultados eram obtidos com o isolado rizobacteriano 54-12, uma vez que seus metabólitos acarretaram grande redução na massa seca e no comprimento dos coleóptilos. Conseqüentemente, conclui-se que o referido isolado rizobacteriano, que foi obtido da rizosfera de plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), possui potencial para emprego no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhasItem Identificação de fungos produtores de metabólitos fitotóxicos para emprego no controle de plantas daninhas em cafezais(2003) Carvalho, Daniel D. C.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Guimarães, Renato Mendes; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs plantas daninhas são indesejáveis na cafeicultura nacional, principalmente na produção de mudas em viveiro. Além de concorrerem com as mudas pelos nutrientes, água, luz e espaço físico, elas podem disseminar suas sementes que estão presentes no substrato. O seu controle é feito manualmente, gerando grande quantidade de mão-de-obra e nem sempre propicia um resultado satisfatório, causando assim, um sério dano econômico. Considerando também que os herbicidas utilizados para o seu controle no campo apresentam aspectos negativos, como o aumento do custo da produção e contaminação de alimentos, do meio ambiente e do homem, tem-se como uma possibilidade promissora, o emprego de fungos, já que tais microrganismos podem produzir substâncias inibidoras do crescimento de plantas. Consequentemente, este trabalho teve como objetivo inicial, identificar fungos produtores de substâncias fitotóxicas. Após cultivo dos fungos em meio líquido Czapek por 15 dias a 25ºC, as misturas resultantes foram filtradas três vezes, dando origem a fases líquidas que foram liofilizadas e extraídas com AcOEt/MeOH. Logo em seguida, os extratos foram concentrados sob vácuo e reconstituídos em água, originando as soluções submetidas aos testes de germinação. Para os testes, sementes de alface (Lactuca sativa L. cv. Salad Bowl) foram semeadas sobre folhas de papel mata borrão impregnados com as amostras, dentro de caixas gerbox, que foram mantidas por 7 dias a temperatura e fotoperíodo controlados. Durante os experimentos foram observados parâmetros como velocidade de germinação e características gerais das radículas. Dos 24 fungos testados, observou-se que Paecilomyces variotii Bainer se mostrou bastante promissor, uma vez que inibiu a germinação de 58% das sementes de alface e ainda ocasionou a anormalidade de todas as plântulas que conseguiram germinar. Tal resultado permite concluir que o referido fungo apresenta potencial de uso para uso no desenvolvimento de novos métodos de controle de plantas daninhas.Item Isolados bacterianos potencialmente úteis para o controle de Meloidogyne exigua em cafeeiro(2003) Amaral, Daniel Rufino; Pantaleão, José Antônio; Nunes, Alexandro S.; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Conselho, Márcio A. B.; Borges, Daniella I.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs nematóides perfazem um grande grupo de animais, sendo que até o momento existem cerca de 15000 espécies descritas. Dentre estas espécies, podemos destacar as presentes no gênero Meloidogyne, considerado o de maior importância econômica. Neste gênero, pode-se destacar a espécie Meloidogyne exigua Goeldi (1887), que é o nematóide de maior distribuição pelos cafezais brasileiros. Estima-se que somente na safra de 1998/1999 o Brasil tenha perdido algo em torno de R$ 1 bilhão devido a estes fitoparasitas. Tendo como meta o desenvolvimento de nova metodologia de controle de fitonematóides, este trabalho foi realizado com o objetivo inicial de identificar isolados rizobacterianos produtores de substâncias tóxicas a M. exigua. Logo, diversas rizobactérias, provenientes das rizosferas de várias plantas foram cultivadas em meio de cultura líquido Tryptic Soy Broth (TSB) e, após remoção das células bacterianas por centrifugação (10.000g), obtiveram-se os sobrenadantes que foram submetidos a testes in vitro com juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Com isso, observou-se que 10 isolados produziam metabólitos consideravelmente tóxicos ao referido nematóide. Em decorrência, foram empregadas em testes in vivo com mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí) de seis meses de idade. Para tanto, inocularam-se as mudas com aproximadamente 2000 ovos de M. exigua e, em seguida, aplicaram-se 20 mL dos sobrenadantes. O experimento foi montado com delineamento em blocos casualisados. Empregaram-se 6 repetições e três testemunhas: 1) planta sem inoculação de ovos; 2) planta com inoculação de ovos; 3) planta com inoculação de ovos e aplicação do nematicida comercial Aldicarbe. Após 90 dias avaliou-se o número de galhas de M. exigua nos sistemas radiculares das mudas, o que permitiu observar que os menores valores foram obtidos com os isolados bacterianos denominados 84-19 e 54-06. Esse resultado permite concluir que os dois isolados bacterianos apresentam grande potencial para emprego no controle de M. exigua em cafeeiros.Item Efeitos de extratos vegetais sobre a motilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exigua(2001) Amaral, Daniel Rufino; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Douglas Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA perda anual brasileira causada por fitonematóides na produção de café é da ordem de R$ 1 bilhão, o que indica uma considerável necessidade de desenvolvimento de métodos mais eficientes para o controle desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Para isso, uma possibilidade promissora consiste no emprego de produtos de origem vegetal, menos tóxicos ao homem e meio ambiente. Assim, buscou-se neste trabalho identificar extratos vegetais com atividades tóxicas a Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros. Foram preparados extratos metanólicos de 12 diferentes espécies vegetais para serem submetidos a testes in vitro de motilidade e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Os melhores resultados foram obtidos com o extrato de Allium cepa. Este extrato também foi empregado em teste in vivo com mudas de café inoculadas com ovos de M. exigua. O referido extrato acarretou considerável redução no número de galhas, sem qualquer efeito fitotóxico sobre as mudas. Após concentração do extrato de A. cepa sob vácuo, obteve-se resíduo que foi submetido a partição líquido-líquido e lavagens com solventes de diferentes polaridades, para dar origem a diferentes frações. As frações foram submetidas aos testes in vitro com J2, o que permitiu verificar que, aparentemente, essa atividade se deve à presença de duas ou mais substâncias de alta polaridade, tóxicas ao referido nematóide.