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    Produtividade de cafeeiro Conilon (Coffea canephora Pierre) provenientes de mudas produzidas através de sementes e estacas
    (2003) Partelli, Fábio Luiz; Barbosa, Dimmy Herllen Silveira Gomes; Vieira, Henrique Duarte; Amaral, Jose Augusto Teixeira do; Lopes, José Carlos; Partelli, Valnei Marcos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No mundo são plantadas predominantemente duas espécies de café, sendo 70% Coffea arabica e 30% de Coffea canephora. O Espírito Santo é o principal produtor de Coffea canephora e detém 70% da produção nacional desta espécie. O cafeeiro conilon apresenta alta incompatibilidade gametofítica, sendo alto estéril e alógama, assim, as plantas propagadas por sementes não reproduzem as características agronômicas desejáveis da planta matriz, apresentando variações quanto à arquitetura da planta, produtividade, resistência a doenças e pragas, época de maturação dos frutos, tamanho e forma das sementes, frutos e folhas. Já a propagação vegetativa, mantém as características genéticas da planta matriz, bem como apresenta a vantagem da precocidade inicial da produção, razões pelas quais, os plantios comerciais de café conilon tem sido realizados na sua grande maioria com a utilização de mudas provenientes de estacas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de plantas de café conilon provenientes de sementes e estacas, bem como a sua brotação ortotrópica. O experimento foi conduzido no município de Vila Valério - ES, utilizando-se plantas de café, oriundas de sementes e de estacas, plantadas no campo no mesmo dia, num espaçamento de 2,0 x 1,0 m, utilizando o delineamento em blocos inteiramente casualizados com 12 repetições, sendo 5 plantas/parcela. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey em nível de 5% de significância. Os parâmetros avaliados foram: tempo gasto na realização da desbrota, número de brotos ortotrópicos retirados por planta aos 14, 21, 24 e 36 meses de idade e produtividade obtidas nas duas primeiras safras referentes aos anos de 2001 (17 meses) e 2002 (29 meses). Os resultados obtidos indicaram que as plantas originadas de sementes produziram maior número de brotos ortotrópicos, o que, conseqüentemente, resultou em maior gasto de tempo na desbrota. Na primeira e segunda colheita, verificou-se que as plantas propagadas por estacas, apresentaram produtividade significativamente maior do que aquela proveniente de semente, sendo que na colheita de 2002, as plantas oriundas de estacas produziram 90,5 sacas/ha, enquanto, as plantas propagadas por sementes, produziram 52,8 sacas/ha, resultando em um acréscimo de 71% na produtividade.