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    Desempenho agronômico e fisiológico de progênies de cafeeiros parasitadas por Meloidogyne paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-26) Pasqualotto, Allan Teixeira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar o desempenho agronômico e fisiológico de progênies de cafeeiro sob infestação de Meloidogyne paranaensis. O experimento de campo foi instalado na Fazenda Guaiçara em fevereiro de 2012, situada no Município de Piumhi-MG. Foram avaliadas2l progênies, em geração F5, resultantes do cruzamento entre material do grupo Catuaí Vermelho X Amphillo MR e três cultivares comerciais utilizadas como testemunhas (Catuaí IAC 62, Mundo Novo 379-19 e IPR 100) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O espaçamento utilizado foi de 3,0 X 0,5 m. Foram avaliadas características nematológicas referentes ao comportamento genético dos genótipos/progênies ao M. paranaensís, produtividade (sacasha'l), rendimento, porcentagem de frutos chochos (%), classificação do café por peneira (%). O experimento em casa de vegetação foi instalado em maio de 2014 na Estação Experimental de Lavras da EPAMIG, situada no Município de Lavras-MG, sendo as avaliações realizadas no mês de outubro. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados (DBC) em esquema fatorial (4 x 2 x 2) com quatro repetições, sendo: quatro materiais genéticos (Catuaí IAC 62, IAPAR IPR 100) e duas progênies oriundas do cruzamento do Grupo Catuaí Vermelho X Amphillo, em dois níveis de irrigação (irrigado e não irrigado) plantados na presença ou ausência de nematoides. A inoculação de M. paranaensis foi realizada no mês de maio de 2014, quando as plantas se encontravam com três a quatro pares de folha. Inocularam-se 10.000 ovos divididos em quatro quadrantes ao redor de cada planta. Após seis meses de inoculação, metade das plantas foi submetida ao défice hídrico por meio da suspensão da irrigação, até que as folhas atingissem o potencial hídrico de antemanhã de -4,0 MPa. Foram avaliadas as respostas fisiológicas, crescimento vegetativo e a reação dos materiais frente a inoculação de M. paranensis. Conclui-se que as progênies MG 0179-l-Rl-1051 e MG 0176- 2-R2-943 apresentaram boas características agronômicas em área infestada por de M. paranaensis. A morfologia do sistema radicular da progênie MG 0179-3- R1-151 auxilia no mecanismo de resistência ao M. paranaensisA progênie MG 0179-3-R1-151 quando inoculada por M. paranaensis e sob défice hídrico apresentou uma maior eficiência da dissipação de calor.
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    Reação a doenças e produtividade de progênies de cafeeiro oriundas do cruzamento entre híbrido de Timor e Catuaí
    (Embrapa Café, 2013) Rezende, Ramiro Machado; Pasqualotto, Allan Teixeira; Rezende, Juliana Costa de; Carvalho, Alex Mendonça de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Tassone, Guilherme Augusto Teixeira; Ferreira, André Dominghetti
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o comportamento de progênies oriundas do cruzamento de Híbrido de Timor com Catuaí quanto às características de produtividade e incidência e severidade de ferrugem e cercosporiose. O experimento foi instalado em dezembro de 2000, na Fazenda Ouro Verde, propriedade particular situada no Município de Campos Altos – MG. O material utilizado no experimento compreende 23 progênies (Geração F3:4) com potencial para resistência à ferrugem do cafeeiro, e sete cultivares comerciais, utilizadas como testemunhas. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, totalizando 120 parcelas, sendo cada parcela constituída por oito plantas. O espaçamento utilizado foi de 4,0 x 0,8m nas entrelinhas e entre plantas, respectivamente. Foram avaliadas nas safras 2011/2012 e 2012/2013 as características de produtividade em sacas de café beneficiado. ha- 1, incidência de cercosporiose e incidência e severidade da ferrugem. Foi realizada a análise de variância e detectando diferenças significativas, as médias foram agrupadas pelo teste de Skott-Knott ao nível de 5% de probabilidade, utilizando-se o programa computacional SISVAR. Conclui-se que as progênies 514-7-14-C73, 514-5-2-C101, 516-8-2- C109, 518-2-6-C182, 514-7-16-C211, 518-2-4-C593 e a cultivar Icatu Vermelho IAC 2942 mostram-se tolerantes a cercosporiose do cafeeiro. A maioria das progênies comportaram-se como resistentes/tolerantes ao patógeno da ferrugem. As progênies 514-7-4-C130, 493-1-2-C134, 514-7-8-C364 e 518-2-10-C408 se destacaram com alta produtividade aliada a resistência a ferrugem do cafeeiro, mostrando-se promissoras para serem lançadas como cultivares.
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    Produtividade de clones da variedade vitoria sob sistema de cultivo sequeiro no Vale do Jequitinhonha-MG
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Vânia Aparecida; Hayashi, Felipe Lacerda; Pasqualotto, Allan Teixeira; Oliveira, Alexandrino Lopes de; Meirelles, Alessandro Leite; Botelho, César Elias; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava
    A variedade vitória que se caracteriza pela tolerância à seca, alta adaptabilidade e estabilidade de produção, surge como uma alternativa ao cultivo sequeiro na região do Vale do Jequitinhonha-MG. Entretanto, como os clones possuem heterogeneidade genética pode haver variação na sua capacidade de aclimatação. Assim, esse trabalho objetivou avaliar a produtividade inicial de clones da variedade vitória sob cultivo sequeiro no vale do Jequitinhonha. Para tanto, foram implantados 13 clones da variedade Vitória no delineamento foi blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas constituídas por seis plantas e espaçamento de 3,0 x 1,0 m. A média de produtividade de todos os clones que compõem a variedade no biênio 2011/2012 foi de 51,53 sc.benef./há, sendo que a segunda colheita apresentou produtividade média 85% maior em relação a primeira. Os clones que mais se destacaram foram os 7V, 9V e 10V, com produtividades médias do primeiro biênio oscilando entre 69,53 a 82,11 sc. benef./ha. Houve variabilidade genética e ambiental entre os clones quanto às características relação coco/beneficiado, percentagem de frutos chochos, percentagem de grãos com peneira média superior a 13 e percentagem de grãos tipo moca, porém a maioria dos clones apresentaram esses parâmetros dentro de limites aceitáveis para a variedade Vitória. De maneira geral, a variedade Vitória possui elevada capacidade produtiva inicial nas condições no Vale do Jequitinhonha.