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    Tubetes biodegradáveis e ecológicos a partir de cera de abelha
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Carvalho, Sebastião Júlio de; Silva, Adriano Alves da; Guimarães, Rubens José; Nogueira, Denismar Alves; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho está sendo conduzido no Setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, sendo um de seus propósitos encontrar alternativas para a solução do problema causado pela poluição ambiental do plástico utilizado na agricultura. Também objetiva-se otimizar o trabalho de plantio de mudas em campo, com o desenvolvimento de tubetes de material facilmente degradável no solo, eliminando assim a etapa de recolhimento de saquinhos ou tubetes de polietileno. O uso de tubetes de polietileno na agricultura, assim como o uso de plásticos em outros setores é considerado um agente altamente poluidor, sendo que na produção de mudas de cafeeiro, os tubetes velhos e sem uso, assim como os sacos plásticos, têm criado graves problemas ambientais. Também é objetivo do presente trabalho possibilitar a diminuição do risco de mudas com "pião torto" no momento do plantio, pois tal fato ocorre devido a uma alteração no sistema radicular, que é entortado no momento do plantio quando se retira o tubete ou saquinho das mudas. O experimento foi iniciado no dia 31 de julho de 2002, quando foram preparados os tubetes a partir de um molde confeccionado de madeira. O referido molde tem as dimensões de um tubete convencional para café (120 ml) e era mergulhado em uma vasilha com cera de abelha em estado líquido, sendo que a espessura da parede dos tubetes de cera era determinada pelo número de vezes que se mergulhava o molde na cera líquida quente. Após a sua confecção, os tubetes de cera eram pesados obtendo-se os seguintes tratamentos: testemunha, em tubete de polietileno; uma vez que se mergulhou o tubete ou 11 gramas aproximadamente; 2 vezes ou 17 grs; 3 vezes ou 22 grs; 4 vezes ou 30 grs; 5vezes ou 38 gramas. A pesagem de tubetes foi escolhida para padronização do tratamento espessura por ser mais facilmente mensurado, além de possibilitar o cálculo do custo com os tubetes com base no valor de mercado do quilo da cera. No dia 1 o de Agosto as sementes de café da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, foram plantadas diretamente nos tubetes. O experimento permaneceu no viveiro até que as mudas atingirem 3 a 4 pares de folha, momento em que se encontravam aptas para o plantio. Selecionou-se 3 mudas de cada tratamento (a fim de aumentar a uniformidade das mudas), sendo o plantio dessas realizado no dia 8 de janeiro de 2003 em 20 vasos de polietileno de 5 litros, preenchidos com a seguinte mistura: 100 litros de terra de subsolo adubados com 500 gramas de super simples, 150 gramas de KCl e 3 litros de esterco de curral. Cada vaso possuía três plantas sem a retirada dos tubetes das mudas, formando assim uma parcela experimental, pois pretende-se também estudar a degradação dos mesmos no solo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 4 repetições e cinco tratamentos (espessuras/pesos de tubetes) pois os tubetes de 11 gramas não suportaram o peso do substrato na tela de suporte, ficando assim excluidos das avaliações. Conclui-se que os tubetes de cera de abelha, apesar de possuirem custo mais alto e terem influenciado negativamente a área foliar, devem continuar a serem pesquisados, buscando técnicas mais desenvolvidas para sua confecção.
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    Extrato etanólico de própolis no desenvolvimento de mudas de cafeeiro
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Guimarães, Rubens José; Silva, Adriano Alves da; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Nogueira, Denismar Alves; Carvalho, Sebastião Júlio de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve por objetivo verificar o efeito do extrato etanólico de própolis no desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Utilizou-se mudas da cultivar Catuai IAC 99 com idade aproximada de 4 meses, plantadas em vasos de três litros com substrato composto de 700 litros de terra de subsolo, 300 litros de esterco de curral, 5 kg de Super Simples e 1kg de KCl por metro cúbico da mistura. O experimento foi conduzido durante 3 meses (junho a setembro de 2002), no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, em estufa com temperatura controlada a aproximadamente 24° C. O preparo do extrato de própolis foi realizado de forma uniforme para todos os tratamentos com 16 % de própolis bruta e 84% de álcool de cereais, ou seja, a proporção foi determinada utilizando-se 16 grs de própolis bruta em 84 grs de álcool de cereais. A aplicação foi dirigida para a parte aérea das plantas e a quantidade de calda aplicada por muda foi determinada pelo número de vezes que se apertou o gatilho do aplicador (8 vezes). O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 5 repetições e 11 tratamentos, sendo que cada dose era um tratamento, com 4 plantas por parcela e um total de 220 plantas. Foram realizadas 6 avaliações no período de 3 meses (épocas), e as doses utilizadas foram: 0; 0,05; 0,1; 0,2; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0%. As aplicações foram feitas com atomizador manual a cada 15 dias. Analisando-se o número de folhas por planta, a desfolha causada e a massa seca total das plantas, concluiu-se que o extrato de própolis não apresentou interferência no desenvolvimento das mudas de café. Conclui-se, portanto que, no caso da utilização da própolis para o controle de doenças do cafeeiro, até a dose de 5,0% de extrato alcoolico, não há melhoria nem prejuízos no desenvolvimento das mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.). fisiologia, própolis, desenvolvimento.
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    Extrato etanólico de própolis no controle de cercospora em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (2003) Pereira, Cassiano Spaziani; Silva, Adriano Alves da; Guimarães, Rubens José; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Nogueira, Denismar Alves; Botelho, Deila Magna dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho teve como objetivo verificar o potencial fungistático do extrato etanólico de própolis e verificar uma dose mínima deste sobre os conídios de Cercospora coffeicola. Conduziu-se o presente trabalho entre os meses de julho a outubro de 2002 no Departamento de Fitopatologia em estufa com controle de temperatura e umidade, utilizando-se uma própolis bruta da região de Lavras-MG. O extrato foi preparado com própolis bruta e álcool, sendo feita a seguinte proporção em peso: 16 grs de própolis bruta e 84 grs de álcool de cereais, com diluição posterior em água até se obterem as doses planejadas no experimento. Antes da diluição em água, a própolis ficou imersa em álcool de cereais por cerca de 30 dias, formando o extrato, que em seguida foi pesado para a obtenção dos tratamentos (doses) e posteriormente coado em papel de filtro para evitar entupimento de bicos durante a pulverização nas mudas. Utilizaram-se 220 mudas da cultivar Catuaí IAC 99 (susceptíveis a cercospora) que foram plantadas em vasos de 3 litros, utilizando-se o substrato composto por 700 litros de terra de subsolo, 300 litros de esterco de curral, 5 kg de super simples e 1,0 kg de KCL por metro cúbico de substrato. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com tratamentos, ou seja, 11 doses de extrato alcoólico (0; 0,05; 0,1; 0,2; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; e 5 %) e 5 repetições com 4 mudas por parcela. Foram realizadas 6 avaliações a cada 15 dias, sendo que a aplicação do extrato ocorreu sempre 5 dias após cada avaliação. As características avaliadas foram: número de folhas lesionadas/planta, porcentagem de folhas lesionadas/planta e número de lesões/planta para se verificar o efeito dos tratamentos sobre o fungo. Após a primeira aplicação e avaliação, foi realizada uma inoculação com concentração de 2,5 ´ 10 4 conídios de cercospora por mL. Concluiu-se, pelos resultados encontrados, que a própolis possui efeito sobre a cercospora do cafeeiro e que pode ser utilizado como um importante fungicida natural para controle desta doença. Também foi possível concluir que as doses utilizadas não diferiram entre si, porém com controle eficiente da cercospora em relação à testemunha.