Biblioteca do Café

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    Diferentes estádios de maturação e tempos de ensacamento sobre a qualidade do café
    (Editora UFLA, 2011-01) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Resende; Pereira, Marcelo Cláudio; Chalfoun, Yasmin
    Apesar de bastante combatido, muitas vezes o ensacamento dos frutos de café antes da secagem ocorre ainda na lavoura devido a fatores adversos logo após a derriça, tais como chuvas durante a colheita, problemas durante o transporte para o local de secagem ou até mesmo o mau dimensionamento do terreiro, além da não disponibilidade de secadores mecânicos pela maioria dos pequenos produtores, necessitando assim, de maior embasamento científico. Diante desse fato, objetivou-se com este estudo avaliar o real efeito dessa prática sobre a qualidade do café em diferentes estádios de maturação, ensacados por até quatro dias antes da secagem, bem como verificar o comportamento dos diferentes estádios com relação a esse procedimento. Análises físicas, químicas, físico-químicas e classificação quanto ao tipo e bebida foram realizadas em frutos de café da cultivar Acaiá (Coffea arabica L.), coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano, em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento, variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, as amostras foram secas em terreiro de cimento para a realização das análises. Os resultados das análises apontaram que os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio e atividade da polifenoloxidase mostraram-se como importantes marcadores de qualidade. A prova de xícara classificou a maioria dos tratamentos como Dura. Diante dos resultados obtidos, o ensacamento promoveu perda de qualidade dos grãos, a partir do primeiro dia.
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    Eficiência do agente biológico (AB 057) na adsorção de cobre como alternativa para tratamento de efluentes gerados no processamento do café.
    (2007) Chalfoun, Sara Maria; Rebelles, P P R; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    Cobre utilizado na agricultura contribui para a poluição de efluentes gerados pelo processamento do café. A utilização de microrganismos para purificação dessas águas tem mostrado ser viável. O objetivo deste trabalho foi testar um agente biológico (AB 057) previamente identificado quanto a sua capacidade de adsorção de cobre quando adicionado a água contendo diferentes concentrações do produto oxicloreto de cobre. Inicialmente foram adicionadas a água destilada e esterilizadas em erlenmeyers 500ml, com três concentrações de oxicloreto de cobre correspondentes a dose recomendada na cafeicultura (dose completa), metade e uma vez e meia a dose recomendada, respectivamente 3,0, 1,5 Kg e 4,5 Kg/ 400 litros de água. Os erlenmeyers contendo as soluções de cobre em diferentes concentrações com e sem os diferentes níveis do agente biológico, foram mantidos em agitação a temperatura ambiente por duas horas. Após este período três amostras de água por tratamento foram coletadas e enviadas para o laboratório química da UFLA para análise dos teores de cobre pelo método de espectrofotometria. O agente biológico (AB 057), testado apresentou elevada eficácia (99%), na redução do teor de cobre presente na água prestando-se para utilização em biofiltros destinados a reduzir a contaminação por cobre quando presente em níveis elevados, em efluentes derivados do processamento do café.
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    Seletividade de produtos utilizados na cafeicultura sobre o agente biológico (AB 057) bioprotetor do café.
    (2007) Chalfoun, Sara Maria; Meneses, Alisson Gonçalves; Pimenta, Carlos José; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - Café
    Agentes de biocontrole de doenças e de outros microrganismos associados com a deterioração da qualidade do café, estão sendo pesquisados como alternativas para os fungicidas sintéticos devido a percepção de seu crescente nível de segurança e mínimo impacto ao meio ambiente. Agentes de biocontrole possuem vários mecanismos de ação para controlar patógenos e outros microrganismos, incluindo micoparasitismo, produção de antibióticos ou enzimas, competição por nutrientes e a indução de mecanismos de defesa do hospedeiro. Embora os produtos sintéticos sejam efetivos no controle de pragas e doenças, podem, por outro lado colocar em risco as espécies “não alvos” a exemplo do agente de biocontrole AB 057. A seletividade de 14 produtos foi testada em relação a este agente e dos quatro fungicidas e dos três acaricidas, o oxicloreto de cobre e o espirodiclofeno, respectivamente, foram os que apresentaram os maiores níveis de seletividade. Dos três inseticidas e acaricidas a abamectina foi o que apresentou maior seletividade, embora tenha exercido 62,5% de inibição sobre o agente biológico. O único produto testado de ação exclusivamente inseticida (Cartape) não apresentou seletividade sobre o agente biológico.