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    Influência do espaçamento de cultivo em duas épocas de poda nos teores caulinares de carboidratos em cafeeiros
    (Editora UFLA, 2013-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Baliza, Danielle Pereira; Santos, Meline Oliveira; Alves, José Donizeti; Guimarães, Rubens José
    Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os teores caulinares de carboidratos de cafeeiros em função do espaçamento de cultivo e em duas épocas de poda. O experimento foi conduzido em uma lavoura na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Machado, MG, implantada em janeiro de 1992. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 3 x 2, sendo quatro espaçamentos entre as linhas (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 m), três espaçamentos entre as plantas na linha de plantio (0,5; 0,75; 1,0 m), e duas épocas de poda (uma precoce feita logo após a colheita no mês de julho 2002 e a outra tardia no mês de janeiro de 2003), totalizando 24 tratamentos com três repetições. Em julho de 2002 e em janeiro de 2003 foram realizadas as podas tipo “recepa”, em que foram coletadas as amostras dos discos caulinares dos cafeeiros e analisados os teores de carboidrato acumulados no caule. Os tratamentos foram também avaliados quanto à produtividade e à produção por planta, no ano de 2002. A produtividade é influenciada negativamente pelo aumento do espaçamento entre as linhas de plantio, enquanto a produção por planta é maior no espaçamento de 1,00 m entre plantas. Nos maiores espaçamentos entre as plantas ocorre uma manutenção nos teores de açúcares solúveis totais de uma época de poda para a outra. Os teores de amido aumentam em todos os espaçamentos entre as épocas de poda. Quando a poda é realizada seis meses após a colheita dos frutos, os cafeeiros apresentam maiores teores caulinares de carboidratos.
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    Caracterização fenológica e reprodutiva de cafeeiros (Coffea arabica) em diversos espaçamentos, antes e após “recepa”.
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-12-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José
    O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG em Machado, sul de Minas Gerais, em 1992, com o objetivo de avaliar as conseqüências da redução de espaçamentos entre as linhas e entre as plantas na linha de plantio sobre a produção e a fenologia do cafeeiro. Entre os anos de 1994 e 2002 foram avaliadas a produção individual e a produtividade de cada um dos tratamentos, que permitiu também o estudo da bienalidade do cafeeiro. Em julho de 2002, anteriormente à poda e em julho de 2004 foram avaliadas as características relativas ao crescimento dos cafeeiros. No ano de 2002, foi efetuada a poda tipo “recepa”, que possibilitou a avaliação dos teores de carboidratos dos cafeeiros. A produção de café beneficiado por planta foi afetada negativamente com a redução dos espaçamentos e a produtividade aumentou à medida em que aumentou o número das plantas, tanto entre linhas quanto entre as plantas na linha. O menor espaçamento entre as plantas na linha mostrou-se vantajoso, principalmente nas primeiras colheitas e a combinação entre os espaçamentos entre as linhas e na linha destacaram-se como fator preponderante para a obtenção para uma boa produtividade. A bienalidade de produção não se mostrou minimizada pelo adensamento, tanto entre as linhas quanto entre as plantas na linha de plantio, parecendo ser uma característica intrínseca à fisiologia do cafeeiro. Demonstrou-se que as características ligadas ao crescimento vegetativo estiveram altamente correlacionadas aos espaçamentos adotados e que a altura dos ramos plagiotrópicos baixeiros não foi um bom parâmetro para se inferir a respeito da melhor época para a adoção da poda. Os teores de carboidratos não se correlacionaram com o excesso de carga dos cafeeiros, uma vez que as plantas que mais produziram foram as que apresentaram maiores teores. Os espaçamentos adotados e seus respectivos teores de carboidratos não influenciaram o crescimento de nenhum dos componentes vegetativos das brotações. Todas as características vegetativas foram influenciadas positivamente pela adoção da poda precoce, assim como a produtividade da primeira colheita após a poda, que foi também influenciada positivamente pela adoção dos espaçamentos mais adensados. Os cafeeiros que foram submetidos à poda tardia não produziram, em julho de 2004, como aquelas podadas precocemente.