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    Riscos e retornos da cafeicultura em Minas Gerais: uma análise de custos e diferenciação
    (Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luis dos Santos
    O objetivo deste trabalho foi analisar, comparativamente, o desempenho dos produtores de café do Cerrado mineiro e do sudoeste do estado, de acordo com o retorno obtido e o nível de risco. Dadas as opções estratégicas adotadas nessas duas regiões, a diferenciação e os custos foram enfatizados. As margens e os potenciais de perda dos dois grupos de cafeicultores foram mensurados, o que permitiu apresentar uma relação entre risco e retorno. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços – margem operacional –, e a análise de riscos foi realizada a partir das estimativas do Value at Risk. Os resultados indicaram que os produtores do Cerrado, além de terem obtido melhores retornos, apresentaram menores perdas potencias que os do sudoeste. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade do café. Incrementos na qualidade do produto e melhorias na gestão do processo produtivo foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do sudoeste. Já em relação à cafeicultura do Cerrado, destacou-se a importância de manter os esforços ligados à diferenciação e à produtividade.
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    A crise econômica mundial de 2007 a 2009 e o setor exportador de café no Brasil: análise das perdas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05) Pereira, Vanessa da Fonseca; Campos, Antônio Carvalho; Braga, Marcelo José; Mendonça, Talles Girardi
    No presente trabalho, foram analisadas as perdas dos exportadores brasileiros de café entre 2002 e 2009, com ênfase na crise de 2007/09, que afetou os mais diversos setores e gerou instabilidade e incerteza quanto aos futuros resultados das atividades. O setor exportador de café do Brasil está plenamente inserido nesse contexto, uma vez que atua no mercado financeiro e, ainda, está sujeito às marcantes variações do mercado físico. Assim, a análise central abordou a volatilidade dos retornos dos exportadores e baseou-se em modelos autorregressivos com heterocedasticidade condicional (ARCH) e em estimativas do Value at Risk (VAR). Complementarmente, foram abordados os efeitos do comportamento da demanda externa pelo café brasileiro e das variações cambiais sobre o desempenho do setor exportador. Os resultados mostraram que as variações de preços ocorridas em 2008 e 2009 não geraram perdas maiores que as causadas por outras crises na década de 2000. Constatou-se a existência de ganhos dos exportadores em decorrência de receita cambial. Por outro lado, houve perdas de volume e receita das exportações em função da queda no consumo mundial.
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    Análise comparativa da viabilidade econômica dos sistemas de produção convencional e integrado de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-07) Pereira, Vanessa da Fonseca; Mendonça, Talles Girardi; Reis, Brício dos Santos
    Em meio ao crescimento das exigências dos consumidores com relação aos aspectos sociais e ambientais do processo produtivo, bem como à qualidade do produto, surgiu a necessidade de redefinições da estrutura produtiva da agricultura de forma a torná-la sustentável. Nesse contexto, surge o sistema de Produção Integrada de Café (PIC) que visa atender a esse novo padrão de exigências. O sistema, ainda muito recente, necessita de maiores estudos para a identificação de seus pontos fortes e fracos. Com vistas a suprir essa necessidade, desenvolveu-se este trabalho, em que objetivou- se, principalmente, realizar uma análise comparativa da viabilidade econômica e do risco associado aos sistemas de produção convencional e integrado de café na propriedade Sítio São João, município de Coimbra-MG. O método utilizado para a análise foi o cálculo de indicadores de viabilidade e de dispersão dos retornos (Taxa interna de retorno, Valor presente líquido, Período de payback e Coeficiente de Variação). A análise do risco foi operacionalizada por meio da simulação de Monte Carlo. Diante dos valores encontrados para os indicadores calculados, concluiu-se que o sistema integrado de produção é mais viável para a propriedade em questão e também menos sujeito a riscos.
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    Efeitos da diferenciação sobre riscos e retornos da produção de café em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Universidade Federal de Viçosa
    A desregulamentação do mercado cafeeiro e o crescimento da demanda por bebidas de qualidade elevaram a concorrência no mercado e resultaram em maiores exigências sobre os produtores. Os cafés diferenciados emergiram como uma opção para garantir a competitividade do produto, em busca de receber preços superiores e obter as vantagens da atuação em um mercado onde a remuneração é definida de acordo com a qualidade do café. O número de produtores que produzem grãos diferenciados é crescente, embora a atuação no mercado convencional seja a preponderante. Destarte, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise dos efeitos da estratégia de diferenciação adotada pelos produtores do Cerrado mineiro, em comparação aos cafeicultores convencionais do Sudoeste. O estudo baseou-se nas teorias de economia e administração financeira acerca do risco e nas teorias de economia e administração estratégica sobre diferenciação, além das teorias de administração mercadológica sobre utilização de marcas. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços - margem operacional - e a análise de riscos foi realizada a partir das medidas de dispersão e das estimativas do Value at Risk. Foi utilizado o Índice de Sharpe para realizar uma avaliação concomitante dos retornos e riscos relacionados à estratégia de diferenciação. Quanto aos retornos, os resultados indicaram que os cafeicultores do Cerrado obtiveram melhores preços e melhores margens que os produtores do Sudoeste. Além do diferencial de preços, constatou-se a existência de uma lacuna entre os custos de se produzir uma saca de café nas duas regiões, em decorrência da diferença de produtividade, favorável ao cafeicultor do Cerrado. A respeito dos riscos incorridos pelos produtores das duas regiões, verificou-se que a variabilidade dos preços do café do Cerrado é maior. Todavia, a variabilidade das margens, as quais consideram preços e custos produtivos, foi maior para a produção na região Sudoeste. As perdas potenciais também foram maiores para a produção de café nessa região. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade dos cafés. Assim, a realização de incrementos na qualidade do produto, com vistas a melhorar a remuneração, e de melhorias na gestão do processo produtivo, em busca de reduzir os custos por saca, foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do Sudoeste. Em contrapartida, o gerenciamento do negócio cafeeiro foi apontado como fator decisivo para gerar os resultados positivos obtidos pelo produtor do Cerrado mineiro.