Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Seleção de acessos de Coffea arabica com resistência a Meloidogyne paranaensis em condições de casa de vegetação e a campo
    (Embrapa Café, 2013) Peres, Ana Catarina Jesus; Jorge Junior, Aldemiro Souza; Mattos, Jean Kleber de Abreu; Salgado, Sonia Maria de Lima; Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes
    O cultivo do cafeeiro no Brasil vem enfrentando sérios problemas em relação aos nematoides parasitas dessa cultura, com grandes perdas na produção e prejudicando econômicamente os cafeicultores. Os nematoides de galhas (NG) são os mais importantes, dentre eles, Meloidogyne paranaensis e M. incognita se destacam pela intensidade dos danos que causam e pela distribuição de lavouras nas áreas produtoras. Até o presente momento, não há métodos de controle que sejam realmente eficazes para esses fitoparasitas, sendo a resistência genética um dos meios mais promissores. Dessa maneira, o que se objetivou com este experimento foi identificar materiais com resistência a Meloidogyne paranaensis, que têm se mostrado promissores em condições de campo. Os materiais avaliados foram provenientes da seleção de genótipos de Coffea arabica do Banco de Germoplasma de Café da EPAMIG. Foram inoculadas com esse nematoide, plântulas de 18 diferentes cruzamentos ou acessos, mais uma cultivar padrão de resistência (IPR 100) e outra, padrão de susceptibilidade (Mundo Novo). Esses acessos foram avaliados quanto ao grau de resistência/suscetibilidade, usando a variável fator de reprodução. Dos tratamentos avaliados, foram considerados resistentes ao nematoide M. paranaensis: quatro acessos do cruzamento entre Catuaí Vermelho e Amphillo MR 2161 (tratamentos 3, 14, 16, 19), um acesso do cruzamento entre Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2474 (tratamento 5), um acesso do Híbrido do Timor UFV 408-1 (tratamento 8), e a culivar padrão de resistência IPR-100 (tratamento 20). Resultados obtidos a campo, com as plantas matrizes dos genótipos avaliados confirmaram os resultados de casa de vegetação e demonstraram que as plantas que originaram as progênies dos tratamentos 3 e 16 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2161), 12 (Amphillo x H. Natural MR 36-349), 5 e 7 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2474), 8 (Híbrido do Timor UFV 408-01) e 14 (Catuaí Vermelho x Amphillo MR 2161) apresentaram resistência e boa produtividade. Esses materiais são interessantes para estudos futuros de melhoramento genético, visando resistência ao NG e manutenção da produção sustentável do cafeeiro.