Biblioteca do Café

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    MICROSSATÉLITES PARA A CARACTERIZAÇÃO DE Coffea arabica
    (2011) Pereira, Gabriella Santos; Teixeira, Rita de Kássia Siqueira; Pinho, Édila Rezende Vilela Von; Padilha, Lilian; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira; Embrapa - Café
    A caracterização de genótipos é importante tanto em bancos de germoplasma quanto para o registro de cultivares. Para a maioria das espécies, esta caracterização é realizada por meio de marcadores morfológicos que podem apresentar algumas limitações para distinção de cultivares de espécies como o cafeeiro que apresenta base genética estreita. Além disso, os marcadores morfológicos podem ser influenciados pelo ambiente, apresentar baixo grau de polimorfismo ou serem dependentes do estádio de desenvolvimento da planta. Os marcadores moleculares SSR podem ser uma alternativa para a identificação de cultivares de café por apresentarem ampla cobertura do genoma e, geralmente, elevado grau de polimorfismo. Este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar 12 cultivares e três clones de café arabica utilizando marcadores SSR. Trinta e quatro locos SSR desenvolvidos a partir de etiquetas de sequências expressas (EST) disponíveis no Projeto do Genoma Café, e também outros três locos já publicados (Sat 225, Sat 229 e Sat259) foram utilizados neste estudo. Os locos LEG 11, LEG 13, LEG 29, LEG 26, LEG 32, P18 e SAT 225 foram polimórficos entre os genótipos e permitiram caracterizar as cultivares Acauã, IBC-Palma 2, Sabiá Tardio e Icatu Amarelo IAC 3282. No dendrograma gerado pelos marcadores SSR observou-se que a cultivar Acauã apresentou o menor índice de similaridade genética (0,88) em relação aos demais materiais envolvidos neste estudo, não sendo possível observar distância genética entre clone 3, Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Catucaí Vermelho 2015 cv.476, Catucaí Amarelo 2015 cv.479, Mundo Novo IAC 376-4, Obatã e Paraíso. Pelas características de base genética estreita do cafeeiro se faz necessária a utilização de um maior número de locos SSR para a caracterização de todas as cultivares e clones deste estudo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    COLETA DE FOLHAS DO CAFEEIRO E EXTRAÇÃO DE DNA GENÔMICO DE ALTA QUALIDADE
    (2009) Pereira, Gabriella Santos; Pinho, Édila Rezende Vilela Von; Padilha, Lilian; Vilela, Luciane de Resende; Carvalho, Bruna Line; Pinho, Iolanda Vilela Von; Embrapa - Café
    Para a amplificação do DNA in vitro, é necessário que o DNA genômico seja de boa qualidade. É comum que seja realizada a coleta do tecido vegetal em local distante de onde será feita a extração e análises do DNA e muitas vezes, o armazenamento inadequado das amostras favorece as reações de oxidação, resultando na redução da qualidade deste. Realizou-se este trabalho com o objetivo de estabelecer um método simples e eficiente para coleta e armazenamento de folhas de Coffea arabica visando a obtenção de DNA de boa qualidade. O trabalho foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras, envolvendo doze tratamentos e duas testemunhas. Foram combinados os fatores umidade da folha (seca ou úmida) x tempo de armazenamento (24h e 48h) x condição do ambiente (ToC ambiente ou 4oC) x utilização de sílica no recipiente de armazenamento da folha (com ou sem sílica). Foram utilizados dois controles, onde as folhas coletadas foram armazenadas no campo em gelo ou em N2 líquido e submetidas à extração do DNA logo após a sua coleta. A avaliação da qualidade do DNA foi feita pela eletroforese do DNA genômico em gel de agarose 0,7% e pela amplificação de fragmentos de DNA utilizando-se um par de primer microssatélite. Os resultados indicaram que a utilização da sílica quando as folhas estavam secas e o armazenamento das folhas a 4oC por 24h ou 48 h são favoráveis à oxidação das amostras, resultando em um DNA de má qualidade. A extração do DNA de alta qualidade passível de ser utilizado em PCR é viável quando folhas secas ou úmidas são coletadas e armazenadas em sacos plásticos por até 48 horas antes do início do procedimento da extração.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    SEMENTES DE CAFÉ SÃO MESMO TOLERANTES À DESSECAÇÃO?
    (2009) Rosa, Stella Dellyzete Veiga Franco da; Carvalho, Alex Mendonça de; McDonald, Miller B.; Silva, Alexandre Pereira; Pinho, Édila Rezende Vilela Von; Embrapa - Café
    A obtenção de mudas, principal forma de propagação do cafeeiro, é dificultada pela germinação lenta e desuniforme e baixas tolerância à dessecação e longevidade das sementes. As sementes foram consideradas recalcitrantes, ortodoxas e, posteriormente, intermediárias, mas as condições ideais para a sua conservação num médio e longo prazos permanecem incertas. Existem consideráveis divergências entre os resultados das pesquisas, mas recomendações sugerem que as sementes devem ser armazenadas com 10% bu de umidade, em condições herméticas e sob temperaturas mais baixas. Assim, considerando ainda que as pesquisas em sementes de café têm sido realizadas somente em condições de laboratório, o objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade das mudas produzidas a partir de sementes armazenadas com umidades de 47, 18 e 12% bu, sob temperaturas de 10 e 20oC. Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes após colheita e secagem e após nove meses de armazenamento, por meio do teste de germinação e, a qualidade das mudas obtidas em viveiro, por meio do índice de velocidade de emergência, estande final e de qualidade das mudas. Os resultados indicam que o estádio cereja proporciona sementes e mudas de melhor qualidade e que as sementes perdem vigor após secagem. Após armazenamento sob 10oC, as sementes cereja apresentam melhor germinação e vigor; a temperatura de 20oC é inapropriada para o armazenamento, principalmente das sementes com 18% de umidade, as quais têm a qualidade drásticamente reduzida. Embora sementes cereja armazenadas sob 10oC com 47 e 12% de umidade apresentem os melhores desempenhos, as mudas obtidas têm área foliar cinco vezes menor, altura do caule três vezes menor e 1.7 vezes menos pares de folhas verdadeiras do que mudas comerciais produzidas logo após a colheita das sementes. Interessantemente, sementes verde cana armazenadas úmidas sob 20oC, com melhor qualidade sanitária, apresentam qualidade fisiológica e de mudas semelhante ao melhor tratamento, o que indica a forte influência do fator sanitário na qualidade durante o armazenamento, o que pode conduzir a interpretações equivocadas. Estes resultados índicam que sementes de café, embora tolerem relativa dessecação, perdem vigor após secagem, não produzem mudas apropriadas ao plantio após armazenamento e, que interações entre os efeitos fisiológicos e patológicos podem influenciar na qualidade das sementes durante o armazenamento, levando a interpretações equivocadas. Assim, sugere-se que a classificação de sementes de café como tolerantes ao armazenamento após dessecação deve ser revista.