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    EFEITO DO PERÍODO E DA MAGNITUDE DO ESTRESSE HÍDRICO E DE DOSES DE FÓSFORO NA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO ARÁBICA IRRIGADO NO CERRADO
    (2009) Guerra, Antonio Fernando; Rocha, Omar Cruz; Rodrigues, Gustavo Costa; Sanzonowicz, Cláudio; Cordeiro, Anderson; Pontes, Ricardo Amaral; Grah, Vanessa de Fátima; Embrapa - Café
    Este trabalho objetivou determinar o efeito da aplicação de estresse hídrico e de doses de fósforo na produção de cafeeiros irrigados no Cerrado, visando otimizar a produtividade e a estabilidade de produção. Foram avaliados os efeitos da aplicação de água durante todo o ano (RH1), da suplementação de água após floração induzida por chuva (RH4), da suspensão da irrigação em 24 de junho, com retorno preestabelecido para quando o potencial de água na folha atingisse –1,3 MPa (RH2) e –1,8 MPa (RH3), e da condição sem irrigação (RH5). O monitoramento das irrigações foi feito usando-se sondas de perfil de 1 m. As aplicações de água foram efetuadas de forma a preencher com água o perfil de solo de 0,40 m até a condição de capacidade de campo sempre que o consumo atingia 50% da água disponível. Em todos os regimes hídricos, foram avaliadas doses de P2O5 de 0 kg.ha-1; 50 kg.ha-1; 100 kg.ha-1; 200 kg.ha-1 e 400 kg.ha-1, aplicadas na projeção da copa dos cafeeiros, utilizando-se como fonte o superfosfato triplo. As doses foram parceladas em duas aplicações, sendo 2/3 da dose aplicada em setembro e 1/3 entre final de dezembro e início de janeiro, antes do período de enchimento de grãos. Foi utilizada a mesma adubação para os demais nutrientes, aplicando-se 500 kg.ha-1 de N na forma de uréia, 500 kg.ha-1 de K2O na forma de cloreto de potássio e 100 kg.ha-1 de FTE BR10 (Zn=7%; B=2,5%; Cu=1%; Fe=4%; Mn=4%; Mo=0,1%; Co= 0,1%) para suprimento dos micronutrientes. O nitrogênio e o potássio foram parcelados em quatro aplicações, de setembro a fevereiro, e o FTE BR10 foi aplicado em dose única, em setembro. Os resultados indicam que as mais altas produtividades foram obtidas com a aplicação de estresse hídrico moderado (45 a 72 dias de suspensão das irrigações) e que o retorno das irrigações deve ocorrer no máximo até 4 de setembro para evitar prejuízos no pegamento da florada. Quando a floração ocorreu tardiamente, RH4 e RH5, em períodos de altas temperaturas, comumente verificados no final de setembro e mês de outubro no Cerrado, ocorreu intensa redução da produtividade porque comprometeu a floração e o desenvolvimento dos chumbinhos. Verificou-se ainda que a produtividade do cafeeiro adulto após poda aumentou linearmente com aplicações de doses de P2O5 até 400 kg.ha-1 nas duas safras avaliadas.