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    Efeito do silício na intensidade da cercosporiose em mudas de cafeeiro
    (2003) Botelho, Deila M. S.; Pozza, Edson Ampélio; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Carvalho, Janice Guedes de; Botelho, César Elias; Souza, Paulo Estevão de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste estudo foi avaliar a intensidade da cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cooke) em mudas de cafeeiro, cultivar Catuaí IAC 99, em função de diferentes doses de silicato de cálcio e de sódio adicionadas ao substrato. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, obedecendo-se um arranjo fatorial 2 x 4, com duas fontes de silício: silicato de cálcio (CaO- 18%, SiO- 63%) e silicato de sódio (Na 2 O- 18%, SiO 2 - 63%) e as doses 0; 0,5; 1 e 2 g de silicato de cálcio e de sódio, as quais correspondem a 0; 0,315; 0,63 e 1,26 g de SiO 2 por quilo de substrato, respectivamente. A unidade experimental foi composta por nove plantas, uma por recipiente. Foram realizadas cinco avaliações quinzenais para obter o número de plantas doentes, o número de folhas lesionadas por planta, número de lesões por folha, o número total de lesões por planta. Ao término das avaliações, foram mensurados os teores de Si e de lignina contidos nas mudas. A área abaixo da curva de progresso do número de folhas lesionadas por planta (AACPNFL) e a área abaixo da curva de progresso do número de lesões por folha (AACPLF) não apresentaram diferença significativa com adição de silício ao substrato. A área abaixo da curva de progresso do total de lesões (AACPTL) foi influenciada pela interação fonte x doses, com menor valor observado na dose de 0,84 g de silicato de sódio. As doses de silicato (SiO 2 ) influenciaram tanto a área abaixo da curva de progresso do número de plantas doentes (AACPPD) como a concentração de lignina nas folhas. Observou-se decréscimo linear para AACPPD e aumento na concentração de lignina até a dose de 0,52 g de silício. O teor de SiO 2 no caule apresentou maior média para a fonte silicato de sódio e aumento na concentração do elemento a partir da dose de 0,52g de SiO 2 .
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    Respostas do cafeeiro sobre sistema de plantio adensado, à adubação com zinco, na região Sul de Minas
    (2003) Garcia, Antônio Wander Rafael; Japiassú, Leonardo Bíscaro; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Experimentos realizados em lavouras de café plantadas no sistema tradicional demonstraram pouca eficiência no fornecimento do zinco aplicado em cobertura, quando o solo utilizado era de textura média a argilosa. No presente trabalho está sendo estudado o efeito do sulfato de zinco aplicado via solo, em lavoura adensada na fase de formação, supondo que no decorrer do tempo as raízes mais superficiais, neste sistema de plantio, poderiam melhor aproveitar o Zn e assim dispensar o fornecimento deste nutriente via foliar, pela dificuldade de efetuar pulverizações neste sistema.O experimento foi instalado em Três Pontas - MG, em LVA fase cerrado, textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, constando de 7 tratamentos, 4 repetições e 21 plantas para cada subparcela, sendo conside-radas úteis as 5 plantas da fileira central. Os tratamentos, constaram-se da ausência de Zn (Trat. 1), quatro doses de sulfato de zinco (Trat. 2 a 5) 5, 10, 20 e 40 g de sulfato de zinco/cova, respectivamente, e uma aplicação de 13 g de óxido de zinco/cova (Trat. 6), todos aplicados via solo em cobertura, comparados a 3 aplicações foliares/ano de sulfato de zinco a 0,5% (Trat.7). A lavoura escolhida para o ensaio foi da cultivar catuaí amarelo H.2077-25.74, plantada em fevereiro de 1996 no espaçamento de 2,00 x 0,70m. A instalação do experimento e a aplicação das doses de Zn no solo se deram em novembro de 1998 nas subparcelas I e II e, em novembro de 1999 as mesmas doses foram reaplicadas apenas na subparcela I. O uso de Zn no solo, em diferentes doses, não influenciou de forma significativa o aumento das produções. Na subparcela I, onde repetiu-se as doses via solo no segundo ano, houve uma tendência de redução da produção em relação à subparcela II. Os teores de Zn no solo, na camada de 0-20 cm e na camada de 20-40 cm, foram influenciados proporcionalmente pelas doses aplicadas, mostrando que houve um caminhamento do elemento no solo. Os teores de zinco foliares, em junho de 2002, foram semelhantes para todos os tratamentos que receberam adubação deste elemento via solo, e semelhantes à testemunha, com teor em torno de 8 mg/kg e abaixo do nível limiar (10 mg/kg). Somente o tratamento 7 cujo fornecimento de Zn foi por via foliar, apresentou 12,0 mg/kg de Zn, superior aos demais tratamentos, onde as produções foram ligeiramente superiores. Os teores de Zn no solo na testemunha de 2,2 mg/dm 3 foram suficientes para atender à demanda das plantas. Concluiu-se que: teores de 2,2 mg/dm3 de Zn no solo foram suficientes para a obtenção de uma produtividade próxima a 37 sacas beneficiadas por hectare; após 4 anos da aplicação de zinco na superfície do solo, houve um caminhamento do nutriente no solo nas diferentes doses e fontes utilizadas; a aplicação de 20g de sulfato de Zn por cova ao longo dos anos tem mostrado ser uma boa dose a ser recomendada para uma maior produtividade em relação às outras doses e fontes, via solo; três aplicações foliares promoveram teores foliares da ordem de 12,0 mg/kg de Zn e produtividade próxima à testemunha.
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    Fertilizantes nitrogenados com reação alcalina e acidificante na produção e qualidade do café
    (2003) Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A adubação é um dos fatores que afetam tanto a produtividade, quanto a qualidade do café. No entanto, pouca atenção tem sido dada procurando-se correlacionar a adubação com a composição química e qualidade do café. Implantou-se esse experimento em uma lavoura com idade de 5 anos da cultivar Catuaí em maio de 1999. O delineamento experimental foi em blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se seis fontes de nitrogênio (N): calcionamida (21,0% de N), nitrato de potássio (13% de N), nitrocálcio (22% de N), sulfato de amônio (20% de N), uréia (43% de N) e nitrato de amônio (33% de N), nas parcelas e quatro doses de N (0, 80, 160 e 320 kg ha-1) aplicadas nas subparcelas com três repetições. Mediante a atividade da polifenoloxidase, acidez titulável, ácidos clorogênicos, açúcares totais e prova de xícara, observou-se redução na qualidade do café ao utilizar-se o nitrocálcio como fonte de N. Cafeeiros adubados com uréia apresentaram maior atividade da polifenoloxidase diferenciando-se estatisticamente das demais. Quanto às doses utilizadas, as fontes de N apresentaram comportamentos diferenciados, sendo que de maneira geral, a maior dose de N utilizada (320kg ha-1), provocou uma redução na qualidade da bebida do café. Esse comportamento foi observado principalmente ao utilizar-se o sulfato de amônio como fonte. As características porcentagem de café cereja, seco, número de grãos chochos e os valores de diâmetro do caule não diferiram estatisticamente entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de F. A produção (sacas de café beneficiadas.ha-1) aumentou até as doses de 144,8 kg de N/ha da fonte calcionamida e 63,4 kg de N/ha da fonte nitrato de potássio, reduzindo a partir destas. A produção aumentou com a elevação das doses de N para as fontes uréia e nitrato de amônio. Observou-se maior porcentagem de café verde para a fonte nitrato de potássio e, maior porcentagem de passa para as fontes nitrocálcio, sulfato de amônio, uréia e nitrato de amônio, independente das doses de N, indicando o efeito da fonte na antecipação e atraso da colheita. Houve aumento da porcentagem de café verde com o aumento das doses de N na fonte nitrato de potássio e aumento da porcentagem do café passa com o aumento das doses de N até a dose 98,2 kg de N/ha, seguida de redução nessa porcentagem, independente da fonte. As plantas tornaram-se mais vigorosas com o aumento das doses de N até a dose 202,5 kg de N/ha. Com o aumento das doses de N houve redução da seca de ponteiros até a dose de 223,53 kg de N/ha. Observou-se peneira mais baixa com o aumento das doses de N, pois a porcentagem de grãos retidos nas peneiras maiores que 15 diminuiu. Houve redução do tamanho dos grãos com o aumento das doses de N, pois a porcentagem de grãos retidos nas peneiras menores que 15 aumentou até a dose 230 kg de N/ha.O tamanho das plantas aumentou com o aumento das doses de N até a dose 176,22 kg de N/ha, reduzindo a partir dessa dose, independente da fonte.
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    Efeito do ácido cítrico e do molibdato de zinco no desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L) em um solo álico
    (2003) Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nascimento, Darlan E. do; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Carvalho, Janice Guedes de; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Silva, Enilson de Barros; Senna, Juliano Ramos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Mudas de cafeeiro foram cultivadas em vasos contendo material de um Latossolo Vermelho Amarelo, argiloso, álico, coletado no horizonte B, município de Dores do Indaiá, MG. Os tratamentos aplicados constituíram de 4 soluções de ácido cítrico anidro ( 0; 10 -4 ; 10 -3 e 10 -2 M/L ) tendo sido aplicadas 4 doses de 50ml/vaso mensalmente, a partir de dezembro de 2002; molibdato de zinco: 0; 20ml e 30ml de solução de molibdato de Zn 10 -5 M/L/vaso. Como adubação básica, a fonte de N e P foi o monofosfato de amônio (MAP) 50ml de solução de 0,3M/L/vaso de 4 litros, tendo sido feitas duas aplicações (outubro e dezembro/2002); fertilização potássica: 4g de k 2 0/vaso, na forma de cloreto de potássio, em duas aplicações (outubro e dezembro). Os micronutrientes foram aplicados através de uma solução de Hoagland & Arnon, preparadas sem o Mo e sem o Zn que figuravam nos tratamentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 repetições. As avaliações feitas foram altura de plantas, comprimento de raiz, número de pares de folhas e diâmetro de caule. A análise de variância revelou efeitos significativos da interação molibdênio + ácido cítrico favorável ao aumento da altura de plantas; efeito positivo da interação ácido cítrico + molibdato de zinco no diâmetro do caule; aumento do número de pares de folhas como efeito positivo da interação ácido cítrico + molibdato de zinco.
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    Aplicação do ácido cítrico e do sulfato de zinco, via solo em uma lavoura cafeeira
    (2003) Nogueira, Francisco Dias; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Silva, Enilson de Barros; Pozza, Adelia Aziz Alexandre; Guimarães, Maria Juliana C. Lasmar; Senna, Juliano Ramos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Uma lavoura cafeeira com 12 anos de idade, cultivar "Catuaí", implantada sobre um Latossolo Vermelho Amarelo, do município de Patrocínio, MG recebeu os seguintes tratamentos: Testemunha (ou seja, sem ácido cítrico e sem Zn); 2) soluções de ácido cítrico anidro nas concentrações 10 -4 ; 10 -3 e 10 -2 M, as quais foram aplicadas na presença e na ausência de 20g de sulfato de Zn por planta. A dose da solução de ácido cítrico para cada concentração foi de 100ml/L por planta. Estes tratamentos foram aplicados com o solo bastante umedecido, após irrigações. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial com quatro repetições. Foram avaliados a produção de grãos (sacos de café beneficiados por hectare) e o crescimento de ramos plagiotrópicos. Observou-se interação positiva e significativa do ácido cítrico + zinco na produção. Tanto na ausência quanto na presença de Zn, houve respostas ao ácido cítrico sendo que, na presença do Zn a produtividade atingiu 35 sacas/ha e na ausência de zinco 29 sacas/ha, estimadas pelas equações de regressão: v com Zn - Y= 22,88 + 0,4115X - 0,003421X 2 , R 2 = 0,87** v sem Zn - Y= 21,04 + 0,2935X - 0,002532X 2 , R 2 = 0,89** Admite-se que o benefício do ácido cítrico interagindo com o Zn seja pela prevenção da precipitação do fosfato de Zn e ainda contribuindo para solubilização da adubação residual de Zn e outros nutrientes provenientes de adubações pretéritas, principalmente em culturas permanentes como é o cafeeiro.