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    Crescimento vegetativo sazonal do cafeeiro e sua relação com fotoperíodo, frutificação, resistência estomática e fotossíntese
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2006-03) Amaral, José Augusto Teixeira do; Rena, Alemar Braga; Amaral, José Francisco Teixeira do
    O objetivo deste trabalho foi avaliar as flutuações sazonais do crescimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arabica L.) e suas relações com o fotoperíodo, a remoção dos frutos, a fotossíntese e a resistência estomática. Os tratamentos foram constituídos por dois regimes fotoperiódicos – natural e estendido para 14 horas – em plantas com frutos e sem frutos. O crescimento de ramos e da área foliar decresceu a partir de meados de março, atingindo taxas mínimas nos meses de maio e junho, quando foram registradas as menores temperaturas. Esse modelo de crescimento não foi modificado pela extensão do fotoperíodo para 14 horas, nem pela remoção dos frutos, ainda que os cafeeiros sem frutos exibissem maiores taxas de crescimento dessas variáveis (ramo e área foliar). Não foi observada diferença significativa na fotossíntese potencial decorrente da presença de frutos, nem a extensão do fotoperíodo afetou taxas fotossintéticas. As taxas fotossintéticas poten- ciais não explicam os declínios do crescimento vegetativo, mas a temperatura mínima do ar correlacionou-se com as quedas do crescimento. A resistência estomática às 14h apresentou valores relativamente elevados, de meados de março a início de maio, coincidindo com elevadas quedas no crescimento de ramos e da área foliar. O declínio inicial no crescimento vegetativo pode estar associado a temperaturas em torno de 14oC.
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    Relações hídricas no cafeeiro
    (2002) DaMatta, Fábio Murilo; Rena, Alemar Braga; Embrapa - Café
    Introdução ...... 9 Movimento estomático e Transpiração ...... 10 Assimilação do carbono ...... 13 Tolerância à seca ...... 15 Arborização e adensamento ...... 19 Crescimento vegetativo ...... 23 1. Parte aérea ...... 23 2. Sistema radicular ...... 25 Crescimento reprodutivo ...... 27 1. Floração ...... 27 2. Frutificação ...... 30 Conclusões ...... 31 Referências bibliográficas ...... 33 INTRODUÇÃO: O estudo das relações hídricas no cafeeiro é de particular interesse, uma vez que pequenas reduções na disponibilidade da água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murcha nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. A redução no crescimento significa menor produção de nós disponíveis para a formação de flores, acarretando, por conseqüência, queda na produção de frutos. Desse modo, a compreensão das relações entre a água e o cafeeiro e suasimplicações ecofisiológicas pode fornecer subsídios, ao técnico e ao pesquisador, para a tomada de decisões mais fundamentadas sobre o manejo global da lavoura e desse caro e escasso componente da produção. Desconhece-se o número exato de espécies do gênero Coffea, mas, provavelmente, existem cerca de 90 espécies (Willson, 1999). Dessas, apenas C. arabica L. (café Arábica) e C. canephora Pierre (café Canéfora) têm importância econômica no mercado mundial. Provavelmente, em função de o café Arábica ser cultivado em maior extensão que o Canéfora, estudos têm sido centrados mais amiúde em Arábica. Implicitamente, a maior parte das informações abordadas neste capítulo diz respeito ao café Arábica, sem, contudo, excluir as informações concernentes ao café Canéfora (exceto quando explicitado, dados sobre Canéfora dizem respeito à sua variedade cultivada no Brasil, Kouillou, popularmente conhecida como Conilon). Ao longo dos últimos 25 anos, foram publicadas várias revisões abordando, com diferentes profundidade e escopo, as relações entre a água e o cafeeiro (Nunes, 1976; Maestri e Barros 1977; Barros et al., 1978; Kumar, 1979; Alvim, 1985; Cannell, 1985; Rena e Maestri, 1985, 1986, 1987; Rena et al., 1994; Barros et al. 1995, 1999; Maestri et al., 2001). No presente capítulo, faz-se um resumo das informações aí contidas e daquelas que se julgam relevantes, mas não abordadas nas revisões citadas ou, então, publicadas posteriormente.