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    Indução in vitro de calogênese em anteras de cafeeiro utilizando diferentes níveis de 2,4D e citocinina
    (2003) Araújo, José Sérgio de; Ribeiro, Bruno de Carvalho; Pereira, Alba Regina; Rezende, Juliana Costa de; Pasqual, Moacir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Uma das características da cultura de tecidos vegetais é a possibilidade de indução do crescimento e da morfogênese a partir de explantes in vitro. Os meios nutritivos utilizados para a cultura de células, tecidos e órgãos de plantas fornecem as substâncias essenciais para o crescimento dos tecidos e controlam em grande parte, o padrão de desenvolvimento in vitro, daí a importância de se conhecerem detalhes dos componentes e propriedades dos meios de cultura, a metodologia para preparar um meio de cultura bem como a relação e necessidade dos reguladores de crescimento que irão compor o meio de cultura. Para tanto, com vistas á indução de calos em anteras de cafeeiro, submeteram-se tais explantes florais do arábica cultivar ‘Rubi’ e de uma população segregante F 2 , às diferentes concentrações de 2,4 D ( 0, 1, 2, e 4 mg.L -1 ) combinadas com cinetina (0, 2, 4, e 8 mg.L -1 ).adicionadas ao meio de cultura "IC". As variáveis observadas foram porcentagem de indução de calos e peso da matéria fresca dos calos. Observou-se a interação significativa entre as concentrações de 2,4-D e cinetina para a porcentagem de indução de calos e peso da matéria fresca de calos da população segregante. Sendo que a combinação entre 1 mg.L -1 de 2,4-D e 8 mg.l -1 de cinetina promoveu a maior indução de calos, com valor aproximado de 32,18%. Observando-se que após um máximo a concentração de regulador de crescimento passou a inibir a indução de calos. Foi também observada interação significativa entre as concentrações de 2,4-D e cinetina para a porcentagem de indução de calos e peso da matéria fresca de calos para a cultivar ‘Rubi’, sendo que a combinação entre 2 mg.L -1 de 2,4-D e 4 mg.L -1 de cinetina promoveu a maior indução de calos, com valor aproximado de 40%. Pelos resultados obtidos para indução de calos em anteras de cafeeiro, independente do material genético, pode-se concluir que é necessária uma auxina juntamente com uma citocinina, e ainda que ambos os materiais respondem de forma diferente às concentrações dos reguladores de crescimento 2,4-D e cinetina na indução de calos em anteras. Sendo que para a cultivar ‘Rubi’ a combinação mais eficiente foi de 2 mg.L -1 , de 2,4-D x 4 mg.L -1 de cinetina, enquanto que para a população segregante F 2 , a combinação mais eficiente foi de 1 mg.L -1 de 2,4-D e 8 mg.L -1 de cinetina.
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    Modos de aplicação do fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) em tubetes
    (2003) Rezende, Juliana Costa de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O material ou mistura de materiais utilizados como substrato na formação de mudas de cafeeiro normalmente não possuem teores adequados de nutrientes capazes de atender às necessidades de plantas em crescimento. Assim, torna-se necessária a aplicação de fertilizantes minerais na tentativa de aumentar o crescimento das mudas, diminuindo seu tempo de permanência no viveiro. Uma alternativa introduzida no Brasil seria o fertilizante de liberação lenta dos nutrientes, em diferentes formulações, e que tem sido utilizado e aplicado em diferentes modos na fertilização do substrato para a produção de mudas. Sendo assim, esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar diferentes modos de aplicação do fertilizante de liberação lenta na produção de mudas de cafeeiro em tubetes. Foram utilizados tubetes de polietileno, de forma cônica, com oito estrias longitudinais internas, perfurados na base inferior e com capacidade volumétrica de 120 mL. O substrato utilizado foi o plantmax, substrato comercial, constituído de vermiculita e casca de pinus moída, compostada e enriquecida com nutrientes e para fertilização do substrato, foi utilizado o osmocote, ou seja, adubo de liberação lenta 15-10-10 + micronutrientes aplicado na dose de 1 grama do fertilizante por tubete. O deline-amento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas formadas por cinco tubetes, contendo uma plântula enxertada por recipiente. Os três tratamentos foram os modos de aplicação do fertilizante: aplicado na superfície do substrato (A), aplicado em um furo feito ao lado da plântula (B), aplicado ao volume total de substrato, em mistura uniforme (C). No tratamento A, a aplicação foi feita após o enchimento dos recipientes e da repicagem das plântulas, colocando-se o fertilizante distribuído na superfície do substrato. No tratamento B, abriu-se um furo de aproximadamente 0,5 cm de diâmetro e 2 cm de profundidade ao lado da plântula transplantada, colocando-se o fertilizante no seu interior; fazendo a cobertura com o próprio substrato do recipiente. No tratamento C, o volume total do substrato necessário para o enchimento dos tubetes foi misturado ao fertilizante utilizando-se saco plástico com capacidade de 20 litros. Após o enchimento dos tubetes, foi feita a enxertia das mudas para o plantio nos tubetes. Foram utilizados 2 cultivares de Coffea arabica L., como enxerto que são: Acaiá MG1474 e Rubi MG1192, e uma de C. canephora como porta-enxerto, Apoatã (IAC 2258). Quando as mudas estavam com aproximadamente 6 pares de folhas, no ponto de serem levadas para campo, foram avaliados o número de pares de folhas verdadeiras, diâmetro do caule, altura da planta, área foliar e pesos de matéria seca da parte aérea e raiz, relação parte aérea/raiz. Conclui-se que a aplicação localizada do fertilizante (aplicação na superfície do substrato ou em um furo ao lado da plântula permite a produção de mudas de cafeeiro com desenvolvimento semelhante àquelas produzidas com a mistura ao substrato e que a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 apresenta maior crescimento vegetativo, expresso pelas variáveis avaliadas,que a Rubi MG-1192.
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    Calogênese em anteras de cafeeiro 'Acaiá cerrado' utilizando 2,4D, cinetina e AIB
    (2003) Araújo, José Sérgio de; Rezende, Juliana Costa de; Pereira, Alba Regina; Pereira, Bruno de Carvalho; Pasqual, Moacir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os meios nutritivos utilizados para a cultura de tecidos fornecem substâncias essenciais para o crescimento e controlam, em grande parte o padrão de desenvolvimento "in vitro". Objetivou-se induzir calos em anteras de cafeeiro mediante a utilização de diferentes concentrações 2,4-D (2,4 diclorofnoxiacético), Cinetina e AIB (Ácido Indolil Butírico) no meio de cultura. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos da Universidade Federal de Lavras. Os tratamentos constituíram-se de diferentes concentrações de 2,4-D (0; 1; 2 e 4 mg.L- 1) x Cinetina (0; 2; 4 e 8 mg.L- 1) e 2,4 D (0; 0,5; 1 e 2 mg.L- 1) x AIB (0; 0,5; 1 e 2 mg.L-1) acrescido ao meio de cultura "IC". Observou-se a porcentagem de indução de calos e peso da matéria fresca dos calos. Houve interação significativa para 2,4-D e cinetina na indução de calos, enquanto, para peso da matéria fresca de calos somente houve efeito significativo dos fatores isolados. Sendo que o aumento da produção de calos ocorreu até a concentração de 2 mg.L -1 de 2,4-D, ponto a partir do qual, o regulador de crescimento passou a inibir a produção de calos. A melhor resposta para indução de calos foi promovida pela interação entre 2,4-D (2 mg.L -1 ) e cinetina (2 mg.L -1 ): Observou-se, acréscimo no peso da matéria fresca dos calos com adição de até 2 mg.L -1 de 2,4-D, o mesmo comportamento foi observado na concentração de até 4 mg.L -1 de cinetina, sendo que após essas respectivas concentrações houve um decréscimo no peso da matéria fresca do calo. Houve também interação significativa para 2,4-D e AIB para porcentagem de indução de calos e peso da matéria fresca de calos, sendo que, maiores porcentagens de indução de calos ocorreram com 2 mg.L -1 de AIB, na ausência de 2,4-D, com 1 mg.L -1 de 2,4-D combinado com a concentração de 1 mg.L -1 de AIB e com 2 mg.L -1 de 2,4-D, na ausência de AIB. Maior peso da matéria fresca de calos foi observado na interação entre 1 mg.L -1 de 2,4-D e 0,5 mg.L -1 de AIB. Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que, a cultivar Acaiá Cerrado responde as diferentes concentrações dos reguladores de crescimento na indução de calos em anteras. Sendo que as combinações mais eficientes foram de 2 mg.L -1 de 2,4-D X 2 mg.L -1 de cinetina e 1 mg.L -1 de 2,4-D x 1 mg.L -1 de AIB.
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    Efeitos da enxertia no desenvolvimento de mudas de cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.), produzidas em tubetes
    (2003) Rezende, Juliana Costa de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Souza, Carlos Alberto Spaggiari de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A enxertia é um processo que vem sendo utilizado com êxito há muito tempo em diversos países, visando principalmente substituir o sistema radicular de cultivares de cafeeiros altamente produtivas, porém suscetíveis ao ataque de diversos fungos e nematóides da raiz. O uso de porta-enxertos com sistema radicular mais desenvolvido, capaz de explorar maior volume de solo e absorver maior quantidade de água, poderia ainda ser vantajoso por proporcionar, durante os períodos secos, maior abertura estomática e consequentemente maiores taxas fotossintéticas. Atualmente o café enxertado, testado e aprovado vem obtendo bons resultados, não só na resistência ao nematóide. A técnica de enxertia em cafeeiros, embora seja conhecida, é um processo muito meticuloso, que exige pessoal treinado, infraestrutura adequada, respaldo técnico, bases físicas, recursos materiais, humanos e financeiros (Cambraia, 1999). Os objetivos do presente trabalho são verificar a combinação de cinco cultivares de Coffea arabica L com 3 sistemas de produção de mudas: mudas enxertadas sobre Coffea canephora (cultivar Apoatã IAC-2258), mudas autoenxertadas e mudas "pé-franco". Os experimentos foram conduzidos no viveiro de produção de mudas de cafeeiro do Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, no período de agosto de 2001 a julho de 2002. Foram utilizadas sementes de cafeeiro Coffea arabica L., usadas como enxerto e de Coffea canephora como porta-enxerto. As de cultivares de C. arabica foram Acaiá MG-1474, Rubi MG-1192, Tupi IAC-1669-33, Catuaí Amarelo IAC-62-148 e Obatã IAC-1669-20 e a cultivar de C. canephora utilizada como porta-enxerto foi a Apoatã (IAC 2258). A semeadura foi realizada no mês de agosto de 2001 em sementeiras de alvenaria, usando-se areia lavada como substrato. Foram feitas regas diárias até a emergência das plântulas. Quando as plântulas chegaram no estádio de palito de fósforo, essas foram selecionadas para a realização da enxertia. Logo após a enxertia foi feita a repicagem para tubetes de forma cônica, contendo estrias longitudinais, perfurados na base inferior e capacidade volumétrica de 120 mL. Para o enchimento dos recipientes foi utilizado o substrato comercial constituído de vermiculita e casca de pinus moída, compostada e enriquecida com nutrientes. Este substrato foi complementado utilizando o fertilizante de liberação lenta, denominado "osmocote", na formulação 15-10-10 + micronutrientes. O fertilizante foi aplicado na quantidade de 0,98 grama/tubete. A mistura substrato e fertilizante foi feita em saco plástico de 60 litros, agitando-se o plástico até obter uma mistura uniforme. Para enchimento dos recipientes, a mistura foi umedecida com 6 litros de água / 55 litros de substrato + fertilizante. Logo após, foi feito o transplantio das mudas enxertadas. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e 16 tubetes por parcela. Os tratamentos foram constituídos da combinação das cultivares-copa com 3 sistemas de produção de mudas: enxertia em Apoatã, auto-enxertia e "pé franco". Quando as mudas estavam com aproximadamente 6 pares de folhas, no ponto de serem levadas para campo, foram avaliados o número de pares de folhas verdadeiras, o diâmetro do caule, a altura da planta, a área foliar e os pesos de matéria seca da parte aérea e da raiz, além da relação parte aérea/raiz. Os resultados mostraram que as cultivares Acaiá MG-1474, Rubi MG-1192, Tupi IAC-1669-33, Catuaí Amarelo IAC-62-148 e Obatã IAC-1669-20 apresentam maior altura quando enxertadas em Apoatã e maior área foliar e peso de matéria seca da raiz também quando enxertadas ou autoenxertadas. Já para área foliar e matéria seca da raiz os melhores resultados foram apresentados com o efeito de enxertia e de autoenxertia. Para as demais características (diâmetro do caule, número de pares de folhas verdadeiras, peso de matéria seca da parte aérea e relação raiz/parte aérea), os resultados foram semelhantes nos 3 sistemas estudados.