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    Condições microclimáticas, fenologia e morfologia externa de cafeeiros em sistemas arborizados e a pleno sol
    (Editora UFLA, 2013-07) Ricci, Marta dos Santos Freire; Cocheto Junior, David Goronci; Almeida, Fernanda Fátima Delgado de
    Objetivando-se avaliar as modificações ocorridas nas condições microclimáticas, na fenologia e na morfologia externa de cafeeiros, em sistema arborizado e a pleno sol, o presente trabalho foi desenvolvido em área do projeto Sistema Integrado de Produção Agroecológica, situado em Seropédica, RJ. Três sistemas de cultivo do cafeeiro Conilon (Coffea canephora) foram avaliados, sendo dois sistemas nos quais o cafeeiro foi consorciado com as leguminosas arbóreas Gliricidia sepium e Erythrina poeppigiana, e um terceiro sistema, representado pelo cultivo do cafeeiro a pleno sol. Os cafeeiros foram plantados em 1999, no espaçamento de 3,0 m x 1,5 m, e as espécies arbóreas no espaçamento 9 m x 9 m, tendo sido recepados 15 meses antes do início do trabalho. Entre julho de 2010 e junho de 2011 foram avaliadas as seguintes variáveis: a) no ambiente de cultivo: temperaturas máximas e mínimas do ar, do solo e das folhas; b) início e duração das fases fenológicas; c) morfologia externa do cafeeiro: altura, número de ramos plagiotrópicos, distância entre rosetas e área foliar. No sistema arborizado, durante as estações da primavera e verão, as temperaturas máximas foram significativamente mais elevadas que as observadas no cultivo a pleno sol, enquanto no outono e inverno, as temperaturas mínimas médias observadas no cultivo a pleno sol foram significativamente menores que as observadas no cultivo do cafeeiro com gliricídia. A arborização reduziu a amplitude térmica e as temperaturas do solo e foliar . Não houve alteração em relação ao início e duração das fases fenológicas em relação ao cultivo a pleno sol. Em todos os sistemas foram observados três florescimentos, ocorridos entre 10 de setembro e o início de outubro, sendo de 280 dias a duração entre a florada principal e a maturação máxima. Vinte e um meses após terem sido recepados, os cafeeiros arborizados com a gliricidia apresentaram maior altura, maior número de ramos plagiotrópicos, maior distância entre as rosetas e maior área foliar em relação ao cultivo a pleno sol.
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    Custos de implantação e manutenção e receitas brutas obtidas com o cultivo orgânico de café nos sistemas a pleno sol e consorciado à bananeira e eritrina
    (Embrapa Agrobiologia, 2007-03) Ricci, Marta dos Santos Freire; Oliveira, Nelson Geraldo de
    O objetivo do trabalho foi avaliar os custos de implantação e de manutenção de duas áreas cultivadas com café arábica, uma conduzida a pleno sol e outra arborizada com banana (Musa sp. var. Prata Comum) e eritrina (Erythrina verna), bem como avaliar a receita bruta obtida nos dois sistemas de cultivo. Ao todo, nove mil mudas pertencentes a seis cultivares de café (Coffea arabica L.) foram plantadas nos dois sistemas, totalizando uma área de 1,6 ha. As mudas de café foram plantadas no espaçamento 2,5 m x 0,7 m, as de bananeira no espaçamento 3 m x 5 m, e as de eritrina, no espaçamento 9 m x 5 m. Todas as despesas com material de consumo e mão-de- obra foram contabilizadas nas fases de implantação e durante os três primeiros anos. O cultivo consorciado apresentou maiores custos de implantação devido aos gastos com o preparo e aquisição de mudas de eritrina e de bananeira e com mão-de-obra para o plantio. Nos anos seguintes, o acréscimo no valor total de custeio, de ambos os sistemas, foi devido principalmente aos gastos com mão-de-obra. Embora os custos de implantação e de manutenção dos três primeiros anos do cultivo consorciado foram 19% maiores que os custos do cultivo a pleno sol, a receita bruta obtida com a comercialização do café + banana no sistema consorciado, nos dois primeiros anos de colheita, foi 66,6% maior em relação à comercialização somente do café, no sistema a pleno sol.