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    Characterization of Yellow Bourbon coffee strains for the production of differentiated specialty coffees
    (Instituto Agronômico (IAC), 2022-05-30) Romano, Lucicléia Souza; Giomo, Gerson Silva; Coelho, Anderson Prates; Filla, Vinicius Augusto; Lemos, Leandro Borges
    The demand for specialty coffees in the national and international market grows and generates an excellent opportunity for the exploration of new business. The cup quality of coffee is defined by the genetic predisposition of varietal groups, effects of the production environment, crop management, and form of post-harvest processing. Genotypes of Yellow Bourbon have already shown a predisposition to the production of excellent cup quality, but it may differ in sensory attributes and cup quality. The aim of this article was to evaluate the agronomic and qualitative performance of Yellow Bourbon strains from the Active Germplasm Bank of the Agronomic Institute of Campinas, in order to identify the best genotypes for the production of specialty coffees. The experiment was conducted in São Sebastião da Grama, SP, Brazil, at 1,100 meters of altitude in a medium-textured Ultisol. Treatments consisted of 14 strains of Yellow Bourbon, arranged in a randomized block design with three replicates. Field, post-harvest and laboratory evaluations were carried out. The strains IAC J3-1, IAC J9-16 and IAC J19-18-10 stood out in terms of yield values and sensory quality above the average of the studied group. The strains IAC J9-16 and IAC J19-18-10 showed predominance of floral and honey nuances, respectively, indicating that they may have high potential to express these characteristics in the beverage. The results suggested that there are Yellow Bourbon strains suitable for production and with superior cup quality, which highlights the importance of the appropriate choice of genotypes for the production of differentiated specialty coffees.
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    Linhagens de Bourbon Amarelo promissoras para a produção de cafés especiais no estado de São Paulo
    (Embrapa Café, 2019-10) Romano, Lucicléia Souza; Giomo, Gerson Silva
    A demanda por cafés especiais cresce mundialmente com taxas maiores que a de café commodity, o que levou o IAC a intensificar estudos de caracterização qualitativa de linhagens do cafeeiro Bourbon Amarelo, considerando que a constituição genética da cultivar é um dos principais fatores determinantes da qualidade do café, e que este genótipo se destaca em diversas regiões pela produção de cafés finos. O objetivo principal dessa pesquisa foi descrever o perfil sensorial e as características físicas predominantes nos grãos de linhagens de cafeeiro Bourbon Amarelo, visando à identificação de genótipos mais apropriados para a produção de cafés especiais na região do Vale da Grama-SP. Foram avaliados 15 genótipos de Coffea arabica L., sendo 14 representantes de Bourbon Amarelo e um de Mundo Novo Amarelo (IAC 4266) em um experimento conduzido em São Sebastião da Grama-SP, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. Frutos maduros foram colhidos na safra 2016/2017, processados por via úmida (café descascado) e submetidos à secagem ao sol em terreiro suspenso até atingirem teor de água de 12% (b.u.). Os grãos foram classificados por tamanho e formato e a bebida foi avaliada pela expressão dos atributos sensoriais, conforme metodologia da Specialty Coffee Association (SCA). Dentre os principais resultados obtidos temos que: a) Os genótipos BA IAC-19.18.10, BA IAC-26.06, BA IAC-20.17, BA IAC-04.10 e M.N.A. 4266 se destacaram por apresentarem as maiores porcentagens de retenção de grãos graúdos; b) Os tratamentos BA IAC-15.16 e BA IAC-03.01 apresentaram a maior quantidade de grãos chatos médios; c) Não houve diferença significativa para o rendimento de grãos beneficiados; d) As notas obtidas na avaliação sensorial variaram entre 80,3 e 89,9 pontos da escala de classificação de café especiais da Specialty Coffee Association. Os resultados obtidos não são ainda conclusivos, porém nota-se que existem diferenças entre os respectivos tratamentos, tanto para tamanho e formato de grãos quanto para qualidade sensorial, indicando que pode existir variabilidade para qualidade intrínseca do café entre os tratamentos estudados.
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    Qualidade de grãos de genótipos de cafeeiro denominados Bourbon
    (Embrapa Café, 2019-10) Giomo, Gerson Silva; Romano, Lucicléia Souza
    Algumas características físicas e sensoriais dos grãos de café são normalmente utilizadas como parâmetros para determinação da qualidade e preço do café no mercado. Considerando que a constituição genética da cultivar de cafeeiro é um dos principais fatores determinantes da qualidade do café, o objetivo principal desse trabalho foi descrever o perfil sensorial e as características físicas predominantes nos grãos de cafeeiros denominados Bourbons, visando à identificação de genótipos mais apropriados para a produção de cafés especiais na região da Alta Mogiana Paulista. Foram avaliados 28 genótipos de Coffea arabica L., sendo 14 representantes de Bourbon Amarelo, 13 de Bourbon Vermelho e um de Mundo Novo (IAC 376- 4) em um experimento conduzido em Franca-SP, em delineamento estatístico de blocos ao acaso com três repetições. Frutos maduros foram colhidos na safra 2016/2017, processados por via seca (café natural) e submetidos à secagem ao sol em terreiro suspenso até atingirem teor de água de 12% (b.u.). Os grãos foram classificados por tamanho em peneiras com perfurações circulares para grãos chatos e perfurações oblongas para grãos mocas e a bebida foi avaliada pela expressão dos atributos sensoriais, conforme metodologia da Specialty Coffee Association (SCA). Os resultados obtidos indicam que: a) A retenção de grãos chatos graúdos variou entre 15,3 e 40,1%; b) Houve uma maior concentração de grãos chatos médios, variando entre 36,7 e 60,7% de retenção; c) O rendimento de café beneficiado variou de 44 a 56%, ficando em média dentro do esperado para o processamento de café natural; d) As notas obtidas na avaliação sensorial variaram entre 77,0 e 84,0 pontos da escala de classificação de café especiais da Specialty Coffee Association. Os resultados obtidos não são ainda conclusivos, porém nota-se que existem diferenças numéricas entre os respectivos tratamentos, tanto para tamanho e formato de grãos quanto para qualidade sensorial, indicando que pode existir variabilidade genética para qualidade intrínseca do café entre os tratamentos estudados.