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Resultados da Pesquisa

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    Linhagens de Bourbon Amarelo promissoras para a produção de cafés especiais no estado de São Paulo
    (Embrapa Café, 2019-10) Romano, Lucicléia Souza; Giomo, Gerson Silva
    A demanda por cafés especiais cresce mundialmente com taxas maiores que a de café commodity, o que levou o IAC a intensificar estudos de caracterização qualitativa de linhagens do cafeeiro Bourbon Amarelo, considerando que a constituição genética da cultivar é um dos principais fatores determinantes da qualidade do café, e que este genótipo se destaca em diversas regiões pela produção de cafés finos. O objetivo principal dessa pesquisa foi descrever o perfil sensorial e as características físicas predominantes nos grãos de linhagens de cafeeiro Bourbon Amarelo, visando à identificação de genótipos mais apropriados para a produção de cafés especiais na região do Vale da Grama-SP. Foram avaliados 15 genótipos de Coffea arabica L., sendo 14 representantes de Bourbon Amarelo e um de Mundo Novo Amarelo (IAC 4266) em um experimento conduzido em São Sebastião da Grama-SP, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. Frutos maduros foram colhidos na safra 2016/2017, processados por via úmida (café descascado) e submetidos à secagem ao sol em terreiro suspenso até atingirem teor de água de 12% (b.u.). Os grãos foram classificados por tamanho e formato e a bebida foi avaliada pela expressão dos atributos sensoriais, conforme metodologia da Specialty Coffee Association (SCA). Dentre os principais resultados obtidos temos que: a) Os genótipos BA IAC-19.18.10, BA IAC-26.06, BA IAC-20.17, BA IAC-04.10 e M.N.A. 4266 se destacaram por apresentarem as maiores porcentagens de retenção de grãos graúdos; b) Os tratamentos BA IAC-15.16 e BA IAC-03.01 apresentaram a maior quantidade de grãos chatos médios; c) Não houve diferença significativa para o rendimento de grãos beneficiados; d) As notas obtidas na avaliação sensorial variaram entre 80,3 e 89,9 pontos da escala de classificação de café especiais da Specialty Coffee Association. Os resultados obtidos não são ainda conclusivos, porém nota-se que existem diferenças entre os respectivos tratamentos, tanto para tamanho e formato de grãos quanto para qualidade sensorial, indicando que pode existir variabilidade para qualidade intrínseca do café entre os tratamentos estudados.
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    Qualidade de grãos de genótipos de cafeeiro denominados Bourbon
    (Embrapa Café, 2019-10) Giomo, Gerson Silva; Romano, Lucicléia Souza
    Algumas características físicas e sensoriais dos grãos de café são normalmente utilizadas como parâmetros para determinação da qualidade e preço do café no mercado. Considerando que a constituição genética da cultivar de cafeeiro é um dos principais fatores determinantes da qualidade do café, o objetivo principal desse trabalho foi descrever o perfil sensorial e as características físicas predominantes nos grãos de cafeeiros denominados Bourbons, visando à identificação de genótipos mais apropriados para a produção de cafés especiais na região da Alta Mogiana Paulista. Foram avaliados 28 genótipos de Coffea arabica L., sendo 14 representantes de Bourbon Amarelo, 13 de Bourbon Vermelho e um de Mundo Novo (IAC 376- 4) em um experimento conduzido em Franca-SP, em delineamento estatístico de blocos ao acaso com três repetições. Frutos maduros foram colhidos na safra 2016/2017, processados por via seca (café natural) e submetidos à secagem ao sol em terreiro suspenso até atingirem teor de água de 12% (b.u.). Os grãos foram classificados por tamanho em peneiras com perfurações circulares para grãos chatos e perfurações oblongas para grãos mocas e a bebida foi avaliada pela expressão dos atributos sensoriais, conforme metodologia da Specialty Coffee Association (SCA). Os resultados obtidos indicam que: a) A retenção de grãos chatos graúdos variou entre 15,3 e 40,1%; b) Houve uma maior concentração de grãos chatos médios, variando entre 36,7 e 60,7% de retenção; c) O rendimento de café beneficiado variou de 44 a 56%, ficando em média dentro do esperado para o processamento de café natural; d) As notas obtidas na avaliação sensorial variaram entre 77,0 e 84,0 pontos da escala de classificação de café especiais da Specialty Coffee Association. Os resultados obtidos não são ainda conclusivos, porém nota-se que existem diferenças numéricas entre os respectivos tratamentos, tanto para tamanho e formato de grãos quanto para qualidade sensorial, indicando que pode existir variabilidade genética para qualidade intrínseca do café entre os tratamentos estudados.