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    Estudo sobre boas práticas agrícolas em uma associação de cafeicultores familiares por meio da análise de Clusters
    (Editora UFLA, 2017-01) Rosa, Beatriz Terezinha; Borges, Luís Antônio Coimbra; Pereira, Sergio Parreiras; Antonialli, Luís Marcelo; Chalfoun, Sara Maria; Baliza, Danielle Pereira
    Para acessar mercados de maior valor, faz-se necessário que os agricultores familiares atendam às exigências de qualidade e diferenciação sendo a certificação uma ferramenta de gestão que pode ser exigida neste contexto. As normas de certificação são baseadas nos princípios das boas práticas agrícolas. O objetivo neste estudo foi caracterizar as boas práticas agrícolas utilizadas para a produção de café pelos produtores da Associação de Agricultores Familiares (AFASA) em Santo Antônio do Amparo, MG, por meio da análise de Clusters. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário estruturado do tipo survey, respondido por todos os membros da Associação. O questionário original da pesquisa foi dividido em duas partes. No entanto, para esta pesquisa foi utilizada apenas a segunda parte, que continha 104 variáveis em uma escala de pontos: 1, “não se aplica na propriedade”, 2, “não possuo ou não realizo”, 3, “de vez em quando ou parcialmente”, 4, “sempre, ou sim” em relação à realização das práticas agrícolas adotadas na propriedade. Os dados foram tabulados e analisados pelo software SPSS. Foi realizada a análise estatística multivariada de cluster; técnica que objetiva agrupar os indivíduos (casos) com características semelhantes em função de um conjunto de variáveis selecionadas que separou, neste caso, os produtores em dois grupos distintos. Neste artigo foram discutidas as variáveis da segunda parte do questionário que apresentaram diferenças significativas maiores que p< 0,05 pelo teste de Qui-quadrado de Pearson entre os dois grupos de produtores. Os produtores do grupo 2 apresentaram características de maior organização diante dos princípios das BPA’s.
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    Boas práticas agrícolas em propriedades cafeeiras ligadas à APROCAM na região da Mantiqueira de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Pereira, Sergio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Prado, Agda Silva; Theodoro, Daniela Novais; Martins, Carla de Pádua
    As Boas Práticas Agrícolas (BPAs) possibilita a produção de alimentos de maneira mais racional, respeitando ao meio ambiente, os trabalhadores e por fim às exigências dos consumidores finais oferecendo alimentos saudáveis, seguros e rastreáveis. Os alimentos produzidos dentro dos critérios das BPA estão aptos a se enquadrarem nos sistemas de certificação agrícola alcançando mercados diferenciados e conquistando agregação de valor. No mercado cafeeiro há demanda por cafés certificados produzidos dentro dos conceitos das BPAs. Com o objetivo de verificar quais são os procedimentos de BPAs adotadas por um grupo de cafeicultores, o presente trabalho foi realizado entre os membros da Associação de Produtores de Café da Mantiqueira (APROCAM) no Sul de Minas. A pesquisa se caracteriza de natureza quantitativa e a ferramenta adotada para o levantamento dos dados foi à aplicação de questionários individuais para 30 cafeicultores em maio de 2012. O presente estudo foi capaz de descrever as práticas adotadas nas propriedades cafeeiras ligadas à APROCAM no Sul de Minas Gerais caracterizando o sistema produtivo. O grupo apresenta na maioria das variáveis de boa à excelente adequação às Boas Práticas Agrícolas. A ferramenta pode ser utilizada no intuito de apontar pontos a serem melhorados em propriedades rurais ligadas a associações de produtores.
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    Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas: aplicação da análise de cluster
    (Embrapa Café, 2013) Pereira, Sergio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Guimarães, Rubens José; Romaniello, Marcelo Márcio; Antonialli, Luiz Marcelo
    O sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis e certificados, sendo o Brasil um dos países produtores capazes de atender esse segmento do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural, focadas nas necessidades desses agricultores. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). O diferencial desse estudo está justamente no uso de metodologias utilizadas pela área de Ciências Sociais Aplicadas, aliadas à análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009 por meio da aplicação de um questionário estruturado do tipo Survey. Por meio da análise dos dados e da identificação de clusters, observou-se a existência de diferenças significativas entre os grupos de propriedades, sendo possível a separação do conjunto de propriedades em dois grupos, com relativa superioridade. O cruzamento de dados que caracterizaram os grupos com algumas variáveis socioeconômicas possibilitou afirmar que os cafeicultores do Grupo 1, além de apresentarem melhor desempenho relacionado às BPAs no cultivo de café, possuem maior nível de instrução formal (escolaridade), menor tempo na atividade cafeeira, maior renda familiar, e realizam pesquisa de mercado de forma mais sistemática antes de comercializar seu café.